MÃE TERRA

"TUDO O QUE EXISTE E VIVE PRECISA SER CUIDADO PARA CONTINUAR A EXISTIR E A VIVER:UMA PLANTA,UM ANIMAL,UMA CRIANÇA,UM IDOSO,O PLANETA TERRA"

Leonardo Boff

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Saúde em Dia - 31 de Maio: Dia Mundial sem Tabaco

 

Dia Mundial sem Tabaco

O consumo de cigarros, cachimbos, charutos e cigarros de palha matam no Brasil cerca de 80 mil pessoas a cada ano.
O fumante perde anos preciosos de vida e pode sofrer com doenças graves, como:


  • câncer de diversos tipos
  • enfisema
  • bronquite
  • angina e infarto do coração
  • derrame cerebral
  • arteriosclerose
  • infecções respiratórias
  • úlceras digestivas


  • Durante a gravidez, o fumo pode causar abortos, nascimentos de bebês com baixo peso ou até mesmo a morte de recém-nascidos.
    A nicotina é que causa a dependência do cigarro. Ela faz com que o organismo sinta a falta do fumo, tornando difícil seu abandono. Difícil, mas não impossível. A recompensa é uma vida mais longa e saudável.

    Fumaça Não !

    O não-fumante que respira a fumaça do cigarro, se torna um fumante passivo e apresenta:

    A curto prazo:
    irritação nos olhos
    tosse
    dor de cabeça
    aumento de alergias

    Mais tarde:
    problemas pulmonares
    aumento da pressão arterial
    infarto e angina do coração
    câncer

    A natureza é ameaçada

    Os estragos vão muito além da poluição do ar:
    Desmatamento
    Utilização de madeira da mata nativa para a cura (secagem) das folhas do fumo em fornos à lenha.
    Contaminação
    Agrotóxicos são usados em grandes quantidades na plantação do fumo, poluindo as águas e o solo, contaminando a vegetação, os animais e o homem.
    Desgaste do solo
    O plantio do tabaco empobrece o solo, tornando-o inadequado para o cultivo de alimentos.


    Fumo: doença social

    As famílias:
    ▪ perdem seus entes queridos;
    ▪ são afetadas pela poluição tabagística em casa;
    ▪ gastam com cigarros o dinheiro que poderia ser usado para o lazer ou alimentação.

    O sistema de saúde:
    ▪ gasta com tratamento e internações de doentes afetados pelo cigarro;
    ▪ tem seus ambulatórios sobrecarregados com estes doentes;
    ▪ desvia recursos que poderiam ser empregados em outras áreas da saúde.

    Os trabalhadores fumantes:
    ▪ faltam mais ao trabalho, porque adoecem com maior freqüência;
    ▪ gastam mais com remédios;
    ▪ produzem menos do que poderiam, pois interrompem o trabalho várias vezes para fumar;
    ▪ se aposentam ou morrem precocemente;
    ▪ poluem o local de trabalho, transformando seus colegas em fumantes passivos;
    ▪ podem causar incêndios no local.

    O DESAFIO

    Diante destes fatos, dá para acreditar que a liberdade, o charme, a sensualidade, o sucesso e a beleza vêm como brinde na fumaça do cigarro?
    Você sabe que existem leis para protegê-lo da publicidade enganosa e da poluição tabagística ambiental?
    Procure conhecê-las e respeitá-las! Ser cidadão é contribuir para uma melhor qualidade de vida!

    A SAÚDE AGRADECE.
    A NATUREZA TAMBÉM.
    INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER
    MINISTÉRIO DA SAÚDE

    sexta-feira, 18 de maio de 2012

    Moxabustão

     

    A moxabustão é uma técnica terapêutica da Medicina Tradicional Chinesa. Baseia-se nos mesmos princípios e conhecimentos dos meridianos de energia utilizados na acupunctura, sendo amplamente utilizada em outros sistemas de Medicina Oriental tradicionais como: Japão, Coreia, Vietname, Tibete e Mongólia. Esta prática, pela documentação antiga existente, parece ser anterior á acupunctura.
    artemísiaOriginou-se no norte da china, moxabustão – Jiú (pinyin) significa literalmente, “longo tempo de aplicação do fogo”, sendo considerada uma espécie de acupunctura térmica, feita pela combustão da erva Artemísia sinensis e Artemísia vulgaris. A cauterização, da qual deriva a moxa, foi um desenvolvimento que se seguiu ao uso do fogo. Considerou-se que o aquecimento e a sensação de bem-estar que o fogo propiciava á vida nas cavernas frias e húmidas, assim como as curas furtivas que ocasionalmente aconteciam do toque de um carvão acesso ou pedaço de lenha em brasa, foram os primórdios da cauterização.
    A cauterização como método de curar doenças usava originalmente ramos e outros materiais combustíveis comuns. O uso de plantas como principal substância de combustão, data do último período Chou. O livro de Mencios (290 a.C.) refere-se a esta planta (artemísia) “para uma doença de sete anos, procure moxa (artemísia) de três anos de idade)”. Isto sugere que o seu uso já era difundido naquele tempo. Antigamente, praticava-se geralmente o método de cauterização directa, aplicando-se o material combustível directamente sobre a pele. As instruções são encontradas no tratado Tradicional de Zuo (581 a.C.) “acima ou abaixo dos vitais, a cauterização directa não pode ser usada”. Num outro livro “O livro dos segredos de Bian Que”, é mencionado fazer-se moxa para as pessoas dormirem. O clássico de Medicina da Dinastia Han Oriental “Discussão das doenças causadas pelo frio”, também refere as doenças para o qual a cauterização directa é permitida ou proibida.
    Naquele tempo, o tamanho da mecha ou cone de moxa era grande e para cada tratamento um grande número de moxa era usado. Mais tarde, nas Dinastias Tang e Song, eram prescritos mais de 100 cones de moxa. Durante as Dinastias Jin e Tang, foi desenvolvido um método de cauterização indirecta, no clássico “Receitas dos mil ducados” vários métodos são discutidos, incluindo colocar a moxa sob um folhado de outros materiais, tais como alho, feijão-soja, cera de abelha, sal ou gengibre, e então queimá-la, no mesmo livro, é descrito um método para tratar doenças auriculares através do qual um tubo de bambu vazio é colocado no orelha e a moxa queimada na outra ponta. Este método era denominado de cauterização com tubo ou cilindro e foi o percursor da técnica moderna do “cilindro aquecido”.
    Outro método, inventado na Dinastia Ming (1368-1332 d.C.) era utilizar um ramo de árvore de pêssego ou de amora, que era mergulhado em óleo de gergelim para ser acesso e apagado, então o bastão aquecido era embrulhado com papel macio e era passado como um ferro sobre determinada área da pele. Num desenvolvimento posterior, o pó de moxa seca triturada e outras ervas eram enroladas juntas em bastão com forma de charuto, para ser seguro em uma ponta e ser queimada na outra extremidade a uma pequena distância da pele. Este método ainda é bastante praticado actualmente. Na Dinastia Song (960-1279 d.C.) existem referências em livros médicos sobre cauterização natural ou espontânea, por meio do uso de ervas conhecidas pelas suas propriedades irritantes (ex: Rhus toxicodendron, emplastro de mostarda etc.), que eram friccionadas sobre a pele, produzindo lesão tipo bolha.
    moxaO efeito da moxa é semelhante á acupunctura, que age estimulando os pontos da acupunctura para fortalecer a circulação do Qi (energia) e do sangue, sendo que a moxa estimula com o calor. No capítulo 75 do Ling Shu está escrito “quando o sangue nos vasos torna-se estagnante ou fica bloqueado, deve ser tratado somente pelo fogo”. Esta e outras passagens descritos nos livros antigos, ilustram bem as funções da moxa.
    Num texto antigo da Dinastia Tang “receitas dos mil ducados” afirma “a pessoa que aplica diariamente ao ponto Zusanli (E-36) estará livre de uma centena de doenças”, e assim o faziam as pessoas nessas épocas principalmente se tinham de viajar para outras localidades, para assim se protegerem das “energia perversas” dessas localidades a que não estavam acostumadas.
    O calor da moxabustão é extremamente penetrante, tornando-se eficaz quando há menos circulação, condições frias e húmidas, além da deficiência do Yang. Quando aplicada aos pontos de acupunctura específicos com deficiências do Yang, o corpo absorve o calor recuperando mais rapidamente o Qi (energia) do Yang do corpo e o “fogo ministrial” fonte de todo o calor e energia do corpo. As folhas frescas da planta Artemísia são colhidas na primavera e expostas ao sol para secarem, em seguida são trituradas, examinadas e filtradas para remoção de areia ou talos mais grosseiros, posteriormente, posto de novo ao sol, repetindo-se este processo até se obter a consistência desejada que é um pó fino, macio e claro.

    aplicação de moxa sobre a peleA moxa a usar directamente sobre a pele (método directo) deve ser extremamente fina, para que possa ser amassada e moldada com as mãos em minúsculos cones, firmes e que não se devem desfazer, para o uso indirecto (não encostar na pele) não é necessário ser tão fina, esta é enrolada fortemente em papel especial de cerca de 15 cm de comprimento, pode ser adicionado pó de outras plantas, formando-se então os bastões ou “charutos” que servirão uma vez acessos numa extremidade para aquecer os pontos ou áreas do corpo.
    moxaUma técnica muito utilizada na china actual é a moxa acesa, que serve para aquecer áreas maiores do corpo e por tempo mais prolongado, a moxa é colocada num instrumento próprio tubelar ou outros formatos com fundo de rede, ficando a secção de combustão da moxa afastada da pele o calor é directamente transmitido a esta. A moxabustão como em todas as terapias que se utilizam instrumentos, dever-se-á ter alguns cuidados e precauções que qualquer profissional conhece perfeitamente, algumas dessas precauções são: não aplicar moxa em síndromes de calor com deficiência do Yin (ex: menopausa ou febre alta); não produzir cicatrizes com moxa; não usar moxa na região lombosacra em mulheres grávidas, e seguir sempre os princípios básicos de diagnóstico da MTC.

    Como Curiosidade

    A palavra moxabustão parece ser um termo que deriva do português antigo Mechia e do Japonês Mogussa. Devemos recordar que os Jesuítas e os portugueses tiveram influência em várias partes do Oriente, China, Japão, Malásia, Índia e concretamente em várias partes da China e Japão, onde resultou que a palavra mechia foi usada no lugar de Jiu, já que esta técnica lembra uma mecha a queimar, e no Japão quando um francês estava a aprender a técnica ele ao perguntar ao Japonês do que se tratava, este respondeu que era mogussa uma erva usada pelos Japoneses no lugar da Artemísia vulgaris. O Francês não entendia o Japonês, tentou dar-lhe um nome em francês, bustion, daí o termo ter-se propagado como Moxabustão que é a soma de mochia + bustion. Actualmente o Japão é o maior produtor de Moxa.
    Fonte:E.S.M.O.T

    sexta-feira, 11 de maio de 2012

    Cataplasma para Sinusite - Receita Natural

     

    A inflamação das mucosas dos seios da face, conhecida como sinusite, é um problema respiratório bastante incômodo. O principal sintoma da doença é a dor de cabeça, que se concentra na testa, maçã do rosto e nuca. Além disso, a sinusite pode vir acompanhada de febre, dor no corpo, congestão nasal e mau hálito.
    Hoje ensinaremos uma receita para aliviar os sintomas da sinusite. O cataplasma de cebola reduz as dores e a congestão nasal. No entanto, precisa ser aplicado com cautela para evitar queimadura ou ardência nos olhos.
    Cebola
    Receita de Cataplasma de Cebola

    Você vai precisar de:

    • 4 cebolas
    • 1 colher (sopa) de vinagre de maçã
    • 1 pedaço de tecido de algodão
    • 1 folha de papel toalha

    Modo de Preparo:

    Rale a cebola ou pique em cubos pequenos. Depois leve ao fogo, em uma panela, juntamente com o vinagre de maçã. Quando as cebolas estiverem transparentes, desligue o fogo e coloque a mistura em um papel toalha.

    Aplicação:

    Cubra os olhos com um pedaço de pano umedecido com água. Depois coloque um pano sobre o nariz e as maçãs do rosto. Cubra o pano com a mistura de cebolas ainda quente e deixe sobre a pele até esfriar. Repita o processo 2 vezes ao dia, até que os sintomas da sinusite desapareçam.

    Cuidados

    Evite o contato direto das cebolas com a pele, pois a mistura pode causar queimaduras na pele. Não se esqueça de cobrir os olhos com o pano umedecido.
    Fnte:Receita Natural

    terça-feira, 1 de maio de 2012

    Obesidade infantil

    LP-obesidade-infantil
    15% das crianças brasileiras entre 5 a 9 anos está acima do peso
    Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) alertam para o agravante cenário da obesidade no Brasil. E, quando se trata de obesidade infantil, os números são cada vez mais preocupantes: aproximadamente 15% das nossas crianças, na faixa etária entre os 5 a 9 anos, estão acima do peso.
    Estima-se ainda que na próxima década cerca de 60% da população brasileira será mais pesada do que deveria. Para Sylvio Renan Monteiro de Barros, membro da Sociedade Brasileira de Pediatria e da MBA Pediatria, um dos principais motivos que levaram a este cenário é a alimentação inadequada.
    Para o pediatra, pais e cuidadores devem ficar atentos quanto a alimentação saudável das crianças, além do incentivo à prática do esporte. “Deve-se educar para uma boa alimentação desde a infância, cujos efeitos são essenciais para a saúde e o bem-estar ao longo da vida”, ressalta.
    Mas a alimentação das crianças merece um ingrediente importante: exemplo e incentivo dos pais. “De nada adianta os pais quererem que seus filhos comam legumes, frutas e vegetais, se não tiverem o hábito de consumo destes alimentos. Para as crianças sentirem vontade em ingerir alimentos saudáveis é indispensável que elas sintam-se motivadas e, pais e mães são as principais fontes de incentivo, e exemplo, que elas possuem”.
    Sylvio Renan complementa com algumas dicas práticas, que não são nada complicadas. “Leve seu filho junto para as compras no supermercado e mostre os alimentos saudáveis, suas propriedades nutritivas e como elas contribuem para o seu bom crescimento. Essa interação estimula a criança e faz com que ela se sinta com vontade de obter tudo que há de bom desses nutrientes apresentados”, ensina.
    Quanto aos alimentos considerados “proibidos”, como os sanduíches super calóricos das redes de junk food, os doces e os refrigerantes, o médico instrui que não é preciso privá-los totalmente, mesmo que seu filho esteja com sobrepeso ou obeso. “É o caso do valor calórico do pão e dos sanduíches prontos. Uma alternativa nestes casos é lançar mão de recheios menos gordurosos, como ricota, embutidos de aves, vegetais folhosos, tomate e queijo cottage”.
    Fonte:Guia da farmácia