MÃE TERRA

"TUDO O QUE EXISTE E VIVE PRECISA SER CUIDADO PARA CONTINUAR A EXISTIR E A VIVER:UMA PLANTA,UM ANIMAL,UMA CRIANÇA,UM IDOSO,O PLANETA TERRA"

Leonardo Boff

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Reflexoterapia : Relaxe e recarregue as energias



A reflexoterapia é baseada em estímulos nocceptivos. Esses estímulos, apesar do nome estranho, são os movimentos feitos na pele do cliente e que fazem com que o corpo responda através da pele, vísceras e cérebro, fazendo com que o próprio organismo reverta esses estímulos em forma de tratamento para o próprio corpo, sem remédio. Isto ocorre porque esses estímulos, através da massagem ou do toque, além de proporcionarem uma sensação muito boa de relaxamento, liberam as energias estagnadas contidas nos meridianos, estimulam a produção de hormônios, tais como endorfina, serotonina etc, trazendo benefícios imensos a diversos tipos de tratamentos.

A reflexoterapia pode inclusive tratar um problema velho conhecido da maioria das pessoas: a prisão de ventre. E o que é melhor sem dor nem remédio, muito pelo contrário; com muito prazer! Na Reflexoterapia Podal temos diversos pontos onde todos os órgãos do corpo são representados nos pés. E que para problemas pontuais como prisão de ventre, basta estimular o ponto onde está representado o intestino que o órgão passa a funcionar normalmente.

Com tantos benefícios a Reflexoterapia não tem contra-indicações, contudo é sempre bom procurar um profissional qualificado e antes de começar o tratamento passar para o terapeuta todas as informações importantes sobre seu estado de saúde para que o resultado seja satisfatório. E nunca deixar de avisar ao profissional caso esteja grávida. Isso porque em gestantes os movimentos devem ser mais suaves para não afetar negativamente o bebê.

Como funciona uma sessão de Reflexologia Podal ?
O cliente é acomodado de maneira confortável e com a luz bem baixa inicia o tratamento. São aplicados cremes e hidratantes específicos para os pés , que facilita a penetração dos cremes nos poros e ao mesmo tempo tem efeito relaxante. Durante a aplicação dos cremes o profissional faz vários estímulos através de movimentos giratórios, fricção e deslizamento em todo o pé, inclusive tornozelos. É bastante relaxante e revigorante.

Quais os benefícios que a Reflexoterapia pode proporcionar?
São inúmeros os benefícios. Todos que saem de uma sessão de Reflexoterapia só têm elogios. Não há quem saia da terapia sem dizer que “está pisando em nuvens”. E é esta a sensação. Isso ocorre porque quando a pessoa é tocada, o estímulo que é agradável, proporciona um bem estar total na pessoa. E como a Reflexologia está agindo no equilíbrio de energias do organismo, quando se tem um problema a energia fica estagnada e quando o corpo é estimulado e manipulado se tem um desbloqueio da energia o que traz uma sensação muito boa. Por isso os benefícios são imensos.

Quantos são os pontos estimados pela Reflexologia e quais os principais?
São centenas os pontos estimulados na Reflexologia Podal. Os estímulos começam pelos dedinhos e percorre toda a sola dos pés e também os tornozelos. Nos pés temos a representação de todos os órgãos do nosso corpo por isso os pés são trabalhados como um todo na Reflexoterapia.

Com que freqüência podemos recorrer a esse procedimento?
A Reflexoterapia Podal pode ser feita toda semana.


Quais os tipos de problemas em que há indicação para Reflexoterapia?

Todas as deficiências orgânicas de um modo geral, pressão alta, problemas de circulação sanguínea, insônia, estresse e principalmente para relaxamento do corpo.


Existe alguma contra-indicação na Reflexoterapia?
Não. Mas é importante que seja exposto ao profissional qualquer tipo de problema de saúde e avisar em caso de suspeita ou confirmação de gravidez, porque nesse caso os movimentos devem ser mais suaves para não afetar de forma negativa o bebê. Por outro lado, se o ponto nos pés que representa os rins for bem estimulado, pode trazer muita energia boa para a futura mamãe e para o bebê. Os rins são responsáveis pela nossa energia vital.

A Reflexoterapia é indicada como tratamento complementar em alguma patologia? Quais?
Sim. Muitos angiologistas indicam a Reflexoterapia a seus pacientes porque ela auxilia na circulação de retorno. Também é indicada para pessoas diabéticas que também apresentam problemas de circulação sanguínea. E por geriatras, principalmente no atendimento de Home Care, para idosos que estão acamados e impossibilitados de se locomover.

Benefícios ,Indicações terapeuticas e Contra-indicações da Reflexologia



Segundo Gillanders (1999), a Reflexologia é conhecida há mais de 4.000 anos. Pinturas descobertas no Egito, feitas por volta de 2.300 a. C. mostram a sequencia de um tratamento. Na China, por volta do século IV d. C. , a Reflexologia era aliada a Acupuntura nos tratamentos.

No Ocidente, no inicio do século XIX, a Reflexologia foi divulgada pelo médico americano William Fitzgerald. Em suas experiências, ele descobriu que, aplicando pressão sobre determinados pontos nas extremidades do corpo, principalmente nos pés, era possível normalizar funções fisiológicas em outras partes, por mais distantes que fossem do local da aplicação.

Benefícios da Reflexologia, segundo Nappi (2003):

•Induz ao relaxamento;
•Tratamento preventivo;
•Melhora da circulação;
•Desintoxica o corpo;
•Revitaliza a energia;
•Melhora a função mental;
•Estimula liberação emocional.

Indicações terapeuticas

Segundo Marquardt (2005), algumas possíveis indicações:

•Cargas estático-musculares e formas erradas (danos de postura, síndrome cervical ou lombar, tensões musculares, limitações de movimentos de articulações);
•Dificuldades digestivas (síndrome de epigástrio, meteorismo, hepatopatias, obstipação, hemorroidas);
•Dismenorreia e outros distúrbios funcionais do ciclo;
•Sinusite ou resfriado crônico;
•Dores de cabeça de diferentes tipos e etiologia

Contra-indicações

Segundo Marquardt (2005) e Nappi (2003):

•Pacientes com inflamações agudas no sistema linfático e/ou venoso;
•Presença de machucados (ferimentos) nos pés;
•Presença de corpos estranhos nas proximidades de órgãos e sistemas de interesse vital (ex: estilhaços de ferimentos, presença de bala, entre outros);
•Presença de melanomas, em especial nos pés e nas pernas;
•Leucemia, septicemia, hanseníase com comprometimento dos membros (pés e mãos), câncer em metástase, logo após uma cirurgia (depois de um mês), febre, trombose, micose ou fissuras (local);
•Condição infecciosa da pele (ex.: sarna);
•1º, 2º, 3º e 9º mês de gestação.

A Reflexologia, assim como outras terapias complementares, não precisam, e nem devem, ser procuradas somente num momento de dor. Aproveite todos os benefícios que ela proporciona. Pratique o cuidado, a prevenção e o carinho por ti. Fica a dica!

Bibliografia consultada:

GILLANDERS, A. Reflexologia – um guia passo a passo. São Paulo: Manole, 1999.
MARQUARDT, H. Reflexoterapia pelos pés. São Paulo: Manole, 2005.
NAPPI, A.P. C. C. B. Apostilas da cadeira de REFLEXOLOGIA – material não publicado – curso de Naturologia Aplicada – Unisul: 2003.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Insetos são o alimento do futuro


Designer africano desenvolve aparelho portátil para criação de gafanhotos para alimentação humana
Paola Lira
brazilafrica.com
Protótipo do Terrarium Lepsis, que permite a criação de gafanhotos para alimentação. Foto: Mansour Ourasanah/Divulgação
Protótipo do Terrarium Lepsis, que permite a criação de gafanhotos para alimentação. Foto: Mansour Ourasanah/Divulgação
O designer africano Mansour Ourasanah concebeu uma forma de criar gafanhotos em casa. Nascido no Togo, Ourasanah é um dos finalistas do Index, prêmio para designers que promovam melhoria de vida que será entregue em Copenhagen, Dinamarca, em agosto.
O projeto foi desenvolvido em parceria com a marca americana de eletrodomésticos KitchenAid e promete ser uma opção para o futuro da alimentação humana. De acordo com o relatório da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), comer insetos será a solução para fome, desperdício de alimentos, desmatamento, mudanças climáticas e poluição.
Ainda em fase de protótipo, o Terrarium Lepsis é produzido em acrílico arredondado, com base de madeira e uma grade hexagonal onde ficam os insetos. Quatro unidades modulares do utensílio separam reprodução, alimentação, coleta e abatedouro, esta última pode ser colocada em um refrigerador para conservação e consumo posterior. O processo dura cerca de um mês e suporta até cem gafanhotos.
Insetos fritos à venda em mercado do Camboja. Foto: Steve Baragona/Wikimedia Commons
Insetos fritos à venda em mercado do Camboja. Foto: Steve Baragona/Wikimedia Commons
Insetos já fazem parte da dieta de dois bilhões de pessoas no mundo, em países da América Latina, Ásia, e África, como no Togo, onde nasceu Ourasanah. O designer ressalta que as sociedades ocidentais devem abandonar o preconceito e perceber as vantagens sustentáveis do consumo de insetos. “O Lepsi não dá às pessoas a possibilidade de desculpas como ‘eu moro em Nova York então eu não posso comer insetos’ ou ‘ eu não estou em um lugar selvagem ou na África, então não posso comer insetos’. Agora a comida estará mais perto do que o seu bife” diz ele.
Quebrando barreiras
Em alguns países como Uganda, a indústria de insetos comestíveis é tão lucrativa que está mudando a tradição local. No país somente as mulheres e crianças podiam colher gafanhotos, chamados nsenene, e apenas os homens apreciavam a iguaria. Porém o crescimento do mercado fez com que os homens participassem também da coleta.
A coleta de gafanhotos é feita com lâmpadas, telas de metal e barris. Atraídos pela luz, os insetos escorregam pela tela e caem nos barris, onde ficam presos. A temporada dura por volta de três meses e rende até mil dólares para o coletor.
Estudantes da Universidade de Makere, em Uganda, desenvolveram um método para preservar o gafanhoto por mais de três meses. O novo método usa conservantes naturais e um processo de secagem para que o gafanhoto permaneça fresco mesmo depois da temporada de coleta, facilitando a comercialização. Com a ideia, os estudantes abriram uma empresa chamada Jordan Natural Food Buy e vendem a caixa de gafanhotos por 5 mil xelins, o equivalente a US$ 1,93.
Alimento do futuro
Em Bangkok, capital da Thailândia, insetos são considerados iguaria comum. Foto: Thomas Schoc/Wikimedia Commons
Em Bangkok, capital da Thailândia, insetos são considerados iguaria comum. Foto: Thomas Schoc/Wikimedia Commons
Segundo relatório da FAO divulgado em maio deste ano, a produção de insetos comestíveis em larga escala será a solução para alimentar a população mundial de quase nove bilhões em 2030. Além de solução para a fome, insetos também deverão ser usados no combate à obesidade: insetos não são gordurosos, mas  nutritivos, ricos em proteínas, vitaminas e minerais e algumas espécies possuem ômega 3 e 6.
Existem cerca de um milhão de espécies de insetos catalogadas, das quais mais de 1900 foram identificadas como comestíveis por seres humanos, sendo a maior quantidade encontrada no México, 589, seguido pelo continente africano, com 250 espécies. De acordo com a FAO, a criação de insetos também contribui para a diminuição do efeito estufa. Eles produzem dez vezes menos amônia e metano e 300 vezes menos óxido nitroso.
A criação de insetos pode significar um meio barato e lucrativo de subsistência e renda para pessoas de áreas rurais, pois insetos alimentam-se de resíduos biológicos, como restos de comida, e requerem o mínimo de água. Despesas com assistência técnica e para equipamentos também são consideravelmente menores do que o dinheiro gasto para pecuária tradicional, diz o relatório.
A diretora de Economia Florestal, Divisão de Política e de Produtos da FAO, Eva Muller ressalta que, ao contrário do que muitos pensam, insetos são comidos pelo sabor e não como alternativa à fome. Ela acrescentou que os países ocidentais, principalmente europeus, expressam interesse na incorporação de insetos em sua cozinha.
“Nós já vimos livros de receitas que oferecem receitas de insetos comestíveis, e há alguns restaurantes em capitais europeias que realmente oferecem em seus cardápios”, disse ela. “Eu não esperava que fosse algo que acontecesse muito rapidamente, mas se nos lembrarmos de que há 20 anos ninguém na Europa iria pensar em comer peixe cru, e agora todo mundo adora sushi, as coisas podem mudar, por isso mesmo as culturas que não são acostumadas a comer insetos podem, eventualmente, desenvolver um gosto por eles.”

Assista à palestra dada pelo especialista em entomologia Marcel Dicke sobre a adição de insetos na dieta
A FAO afirma ainda que é necessária informação e a criação de uma sociedade de produtores com um código de condutas e normas para a criação de insetos, semelhante ao do cultivo de cogumelos, para garantia e controle de qualidade do produto.
BRASIL/AFRICA.COM

Criatividade africana no combate a doenças


jovens inventores africanos criam tablet para monitorar o coração e sabonete que repele o mosquito da malária
Arthur Zang busca capital para produzir comercialmente o Cardiopad. Foto: Divulgação
Arthur Zang e o Cardiopad, capaz de funcionar por sete horas sem eletricidade.
Foto: Divulgação
Jovens empresários africanos estão dando um gigantesco passo na solução de alguns dos problemas de saúde mais urgentes do continente. O engenheiro camaronês Arthur Zang, de 24 anos, desenvolveu um tablet digital médico, chamado Cardiopad, equipado com uma tela sensível ao toque que realiza testes de eletrocardiograma (ECG) para determinar a atividade do coração e diagnosticar doenças.
As doenças do coração estão aumentando na África, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Com uma população de mais de 20 milhões, Camarões tem menos de 40 cardiologistas do país. A maioria deles está em centros urbanos, o que dificulta o acesso de pacientes em áreas rurais. Por isso, Zang afirma que a invenção portátil torna-se ainda mais útil. Com uma bateria que pode durar cerca de sete horas, o Cardiopad elimina a necessidade de eletricidade durante a consulta. Isso que é crucial, diz Zang, pois a maioria da população rural de Camarões não tem acesso à eletricidade.
Atualmente, o Cardiopad custa entre US$ 2 mil e US$ 3 mil, menos do que as máquinas convencionais. Com uma taxa de confiabilidade de 97,5%, de acordo com o inventor, pode ser um dispositivo salva-vidas para pacientes cardíacos em Camarões.
Malária
Dembélé (esq.) e Niyondiko são os primeiros africanos a vencer a competição da Universidade da Califórnia. Eles querem investir o dinheiro na produção do Faso Soup. Foto: Divulgação
Dembélé (esq.) e Niyondiko são os primeiros africanos premiados na competição.
Foto: Divulgação
Enquanto isso, dois estudantes africanos que moram nos Estados Unidos, Moctar Dembélé, de Burkina Faso, e Gérard Niyondiko, do Burundi, ganharam um prêmio no valor de US$ 25 mil, da Universidade da Califórnia, por inventarem um sabão capaz de repelir mosquitos que transmitem a malária. Eles são os primeiros africanos a vencer a competição Global Venture Social Competition, realizada pela universidade. Os estudantes pretendem investir o dinheiro na produção do sabão, que eles nomearam Faso.
O produto é feito completamente de ingredientes naturais disponíveis na África, incluindo citronela, óleo essencial de capim-limão, manteiga de karité e um “ingrediente secreto” que os inventores dizem que ajuda a matar as larvas do mosquito.
Sabonete é solução simples e acessível para se prevenir a malária no continente africano. Foto: Check-in films/Vimeo
Sabonete é solução simples e acessível para se prevenir a malária no continente africano.
Foto: Check-in films/Vimeo
Segundo a OMS, mais de 600 mil mortes em 2010 foram causadas por malária, mais de 90% ocorrem na África. “Queremos uma solução simples, porque todo mundo usa sabonetes, mesmo em comunidades muito pobres”, diz Dembélé, que também é o gerente-geral da Faso Soap. Seu parceiro, Niyondiko, antecipa a venda do sabão por US$ 0,59 a barra.
Reportagem de Pavithra Rao, da African Renewal.

CROMOPUNTURA


CROMOPUNTURA é uma fusão entre a acupuntura e a cromoterapia. É um modelo terapêutico energético que inclui aplicação de feixes luminosos e coloridos nos pontos do meridiano (como na acupuntura).
Sabe-se hoje em dia, que as células que formam nosso organismo físico  comunicam-se entre si através de feixes de luz.




"O organismo está interligado, trabalhando numa determinada frequência. A cromopuntura restaura o equilíbrio do conjunto”, explica Cesar de Andrade, clínico especialista em homeopatia pela Universidade de Paris e formado em cromopuntura pelo Instituto Peter Mandel, na Alemanha.

Fisicamente, as cores representam diferentes campos de frequência de ondas longas ou curtas, como o laranja, usado em restaurantes, pois tem linha alongada, despertando o apetite. Nesse contexto, a cromopuntura é uma forma de acupuntura. Muitas vezes, técnicas de cristalpuntura também são mescladas, pois o cristal ajuda a canalizar a energia da luz.

“De início não acreditei na possibilidade de melhora, mas desde a primeira sessão, há seis meses, melhorei substancialmente”, diz o bancário José Joaquim*, portador de dor crônica. Joaquim submeteu-se a diversas cirurgias para curar uma insistente dor nocorpo


O primeiro passo é investigar os fatores ligados à doença e ao doente. Aspectos como raivas, frustrações, timidez , ansiedade, medo e estresse estão intimamente ligados aos efeitos sentidos pelas células, daí a necessidade da análise criteriosa”, explica Cesar. O médico ressalta a importância da medicina tradicional no tratamento com cromopuntura. “Não descartamos o uso dos fármacos. Fazemos um tratamento conjunto, até porque muitos pacientes precisam de antidepressivos”, complementa.

Na aplicação, usa-se uma pequena lanterna, acoplada a um cristal. Lâminas de cores diversas – trocadas de acordo com a proposta terapêutica – são postas entre o foco luminoso e o cristal. Geralmente, o tratamento começa com duas sessões semanais, com uma proposta terapêutica de dez sessões

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Aprenda a utilizar óleos e gorduras na alimentação de forma saudável Importantes fontes de energia, substâncias devem ser consumidas com cuidado

O consumo de gorduras é muito comum entre os brasileiros, mas também desperta muitas dúvidas. Ao mesmo tempo em que são importantes para uma dieta saudável, as gorduras também podem prejudicar o organismo e desencadear doenças.
Em virtude disso, a Sociedade Brasileira de Cardiologia publicou, no início deste ano, a I Diretriz sobre o Consumo de Gorduras e Saúde Cardiovascular. O objetivo da diretriz é estabelecer recomendações para os padrões alimentares, considerando que a população brasileira tem adotado uma alimentação com elevados teores de gordura.
— Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a doença cardiovascular é a principal causa de morte no mundo. Hoje, está claro que diferentes padrões dietéticos modulam aspectos do processo aterosclerótico e fatores de risco cardiovasculares — alerta a nutricionista clínica do Hospital Mãe de Deus, Maira Pereira Perez.
De acordo com a especialista, as gorduras são substâncias que podem ser encontradas na natureza sob forma sólida (gordura) ou líquida (óleos).
— Elas são essenciais para o nosso organismo, pois são importantes fontes de energia e fornecem vitaminas (A, D, E e K), além de revestir e proteger nossos órgãos vitais. As gorduras também tornam nosso alimento mais saboroso, por isso a preferência da população em consumi-la — aponta Maira.
Gordura saturada x insaturada
Maira explica que as gorduras são, basicamente, formadas por ácidos graxos e glicerol. Sua formação química é que define o grau de saturações, dividindo-as em saturadas, monoinsaturadas e poliinsaturadas.
Gorduras saturadas: são encontradas em estado sólido na temperatura ambiente. Costumam ser encontradas nos produtos de origem animal, como gorduras de carne e pele de aves, além dos derivados do leite. De acordo com a nutricionista, elas estão relacionadas ao aumento do nível de colesterol.
Gorduras insaturadas (monoinsaturadas e poliinsaturadas): são líquidas em temperatura ambiente. As monoinsaturadas estão presentes em maior quantidade no azeite de oliva e nos óleos de canola e de amendoim. Já as poliinsaturadas são encontradas em óleos vegetais (girassol, milho, soja, algodão), óleos de peixe e em oleaginosas (castanha, amêndoa). As gorduras insaturadas estão envolvidas com a diminuição dos níveis de colesterol total, atuando principalmente na redução do colesterol ruim, o LDL.
Ácidos graxos
A nutricionista também destaca que as gorduras insaturadas são ricas em ácidos graxos essenciais que, por não serem sintetizados pelo organismo, precisam ser adquiridos por meio da alimentação.
— Existem dois ácidos graxos essenciais: o ômega-3 (ácido linolênico) e o ômega-6 (ácido linoléico). O ácido graxo ômega-3 é encontrado principalmente em peixes e óleos de peixe, e as melhores fontes alimentares de ácido graxo ômega-6 são os óleos vegetais (girassol, milho, soja, algodão) — explica Maira.
Outro tipo de ácido graxo muito comum é o ácido graxo trans, que pode ser encontrado em produtos industrializados como a margarina, a gordura vegetal hidrogenada, recheios de biscoitos, sorvetes, alimentos congelados, entre outros. A respeito deles, Maira faz um alerta:
— Em excesso, os ácidos graxos trans são mais prejudiciais que os ácidos graxos saturados, no que diz respeito à elevação dos níveis de colesterol.
Consumo adequado
O consumo de gorduras é um assunto controverso, pois algumas são comprovadamente prejudiciais à saúde, enquanto outras são protetoras na prevenção dessas mesmas doenças. Entretanto, segundo a American Heart Association, o consumo em excesso de qualquer tipo de gordura está diretamente realacionado ao ganho de peso.
De acordo com a IV Diretriz Brasileira Sobre Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose da Sociedade Brasileira de Cardiologia, as recomendações nutricionais incluem o consumo de aproximadamente 25% a 35% de gorduras totais (em relação ao valor calórico da dieta), sendo 7% de ácidos graxos saturados, 10% de poliinsaturados e 20% de monoinsaturados.
— A estratégia para alcançar o consumo adequado de gorduras inclui a substituição de ácidos graxos saturados e trans por gorduras de origem vegetal, ricas em ácidos graxos insaturados — explica a nutricionista.
De acordo com Maira, para aumentar o consumo de gordura monoinsaturada, a dieta deve incluir óleo de canola, azeite de oliva e castanhas. A ingestão adequada de ácidos graxos ômega-3 pode ser alcançada pelo uso de linhaça e óleo de canola e pela inclusão na dieta de pelo menos duas porções de peixe por semana (de preferência peixes como sardinha, atum e salmão). Já o consumo adequado de ácidos graxos ômega-6 pode ser alcançado pelo consumo de óleos vegetais, especialmente o de soja.
BEM-ESTAR

Pesquisa utiliza dentes de leite para estudar o autismo Objetivo é entender o que acontece dentro do cérebro do paciente

Para entender o autismo, um grupo de pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), em parceria com o professor Alysson Muotri, da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, está desenvolvendo um projeto chamado A Fada do Dente. Durante o estudo, os pesquisadores têm coletado dentes de leite de crianças com autismo para — a partir das células da polpa (parte mole e avermelhada) — transformá-las em células-tronco diferenciadas em neurônios. Com isso, pretendem identificar as diferenças biológicas existentes nos neurônios com autismo, estudar o funcionamento e testar drogas.
— O foco do estudo é procurar entender o que acontece dentro do cérebro do paciente com autismo — disse Patrícia Beltrão Braga, bióloga, professora da USP e coordenadora da pesquisa no país.
Segundo ela, para que isso ocorra, seria preciso acessar as células que estão dentro do cérebro dos autistas. A ideia, então, foi recriar um modelo análogo, baseado na técnica desenvolvida pelo japonês Shinya Yamanaka, ganhador do Prêmio Nobel de Medicina no ano passado.
Ele desenvolveu um método de reprogramação de uma célula já adulta transformando-a em uma célula-tronco semelhante às embrionárias, ou seja, as células adultas são rejuvenescidas até a fase correspondente a seis ou sete dias após a fecundação do óvulo.
— A partir deste momento, pegam-se essas células e se produzem os neurônios, já que essas células embrionárias têm a capacidade de virar qualquer tecido ou órgão do corpo — explica a pesquisadora.

Patrícia aprendeu a técnica de reprogramação celular desenvolvida por Yamanaka em 2008, quando foi aos Estados Unidos. Um ano depois começou a aplicá-la aqui no Brasil a partir das células de polpa de dentes de leite.
— Pegamos as células de polpas de dentes de leite e produzimos as células embrionárias, que não são embrionárias de verdade e são chamadas de pluripotentes induzidas (técnica que rendeu o prêmio a Shinya Yamanaka). A gente programa essas células como se as puséssemos numa máquina do tempo: elas voltam no tempo e viram células semelhantes às embrionárias para que depois consigamos induzir essas células a se diferenciarem e a produzir neurônios — acrescentou.
A escolha pelas células da polpa do dente de leite se deu, segundo Patrícia, principalmente pela facilidade de obtenção. Mas ela também apontou outras vantagens:
— Vimos que usando a célula da polpa do dente o procedimento seria um pouco mais rápido. E outra coisa: a origem embrionária das células dos dentes e do sistema nervoso é a mesma, e a gente acredita que ela possa se diferenciar mais facilmente em célula do cérebro do que outras que pudéssemos escolher. Por último, esse dente cai e a pessoa o jogaria fora.
De início, o estudo pretende somente investigar a doença. Depois, os pesquisadores também pretendem fazer experimentações com medicamentos para ver se é possível reverter os sintomas do autismo.
— O autismo é uma doença neurodegenerativa, classificada por uma tríade: basicamente o paciente tem uma dificuldade de atenção – ou, muitas vezes, a criança não fala direito – dificuldade de sociabilidade, ou seja, de se fazer amigos. Pode-se também ter alterações de comportamento — afirma Patrícia.
AGÊNCIA BRASIL

Maus hábitos e poluição sonora causam perda auditiva precoce Com cuidados simples, como usar protetores auriculares e respeitar o limite de decibéis, o problema pode ser evitado

A maioria das pessoas com problemas de audição não reconhece que ouve mal. A falta de informação e o preconceito fazem com que a consulta ao médico para a detecção da perda auditiva seja protelada.
A fonoaudióloga Isabela Gomes analisa os problemas causados por maus hábitos e pela poluição sonora. Saiba como prevenir ou pelo menos 'adiar' para a época da velhice a dificuldade de audição.
O trânsito pode ser um grande vilão
Já se constata que a perda auditiva está começando a surgir mais cedo entre os moradores de grandes cidades. O grave problema do excesso de barulho piora a cada dia. O trânsito pode ser um grande vilão. Além de incômodo, os altos ruídos afetam a saúde física e psicológica gerando estresse, ansiedade e aumento da pressão sanguínea.
Quando o barulho é intenso e prolongado pode causar também perda de audição ao longo dos anos. Enquanto as autoridades ainda falham na fiscalização de ônibus, carros e caminhões, uma das soluções mais baratas e inteligentes é usar protetores de ouvido.
A exposição contínua a ruídos
Em uma sociedade onde TV, rádio, aparelhos de som, jogos de vídeogame, MP3 e fones de ouvido fazem parte do dia a dia, as ameaças à boa audição estão em toda a parte. O nível de barulho em nossa casa também tem grande impacto.
Respeitar os limites de decibéis recomendados por especialistas é importante, não só em solidariedade aos vizinhos, mas em benefício da própria saúde. A exposição contínua a ruídos superiores a 50 decibéis pode causar, ao longo da vida, perda progressiva da audição.
Toda mãe já conhece o teste do pezinho, mas e o da orelhinha?
Tão importante quanto o primeiro exame, o teste da orelhinha é realizado para detectar problemas de audição no bebê. É rápido e indolor, e deve ser realizado após as primeiras 24 horas de vida da criança na própria maternidade.
Quanto mais cedo forem diagnosticados problemas de audição e mais rápido for a intervenção, melhor será o prognóstico e o apoio à criança para que tenha um desenvolvimento normal.
A busca de tratamento deve ocorrer rapidamente
Existem evidências de que a perda de audição seja a deficiência mais comum em crianças infectadas congenitamente pela rubéola. A busca de tratamento deve ocorrer rapidamente. É necessário realizar teste auditivo e outros exames médicos. A partir daí avalia-se o tipo de tratamento a ser utilizado e que deve estar adaptado às necessidades específicas de cada criança.
Nem sempre um estudante desatento nas aulas é desinteressado
Nem sempre um estudante desatento nas aulas é desinteressado, ele pode simplesmente apresentar problemas de audição. Com dificuldades para ouvir, não consegue aprender direito. Costuma ter conflitos de relacionamento e apresentar distúrbios de comportamento como falta de concentração ou retraimento em excesso. Está comprovado que alunos com deficiência auditiva têm um rendimento escolar inferior.
O excesso de barulho da moto pode afetar a saúde auditiva
Se você quer pilotar embalado pelo ronco de sua moto por muitos e muitos anos, vale a pena proteger seus ouvidos. O excesso de barulho do motor pode afetar a saúde auditiva. Estudo do Instituto Nacional de Surdez e Outras Doenças de Comunicação, dos EUA, constatou que uma moto emite ruídos em torno de 95 decibéis (dB).
Especialistas alertam que ruídos acima de 85 dB podem causar alterações na estrutura interna do ouvido e perda permanente de audição com o decorrer dos anos. O problema é mais agudo quanto maior for o barulho e o tempo de exposição do piloto ao excesso de ruído. O melhor é usar protetores auriculares.
O tratamento da perda de audição
Muitas pessoas experimentam algum grau de perda auditiva a partir dos 40 anos por causa do envelhecimento natural do corpo, mas a maioria custa a admitir que já não ouve tão bem quanto antes. Trazer à tona o problema é a melhor coisa a fazer. Familiares e amigos podem oferecer apoio importante.
O tratamento do déficit da audição, geralmente com aparelhos auditivos, resulta em maior autoestima e melhoras significativas na qualidade de vida do indivíduo tratado.
Consulte logo um médico otorrinolaringologista
Ao desconfiar que seu filho ou você mesmo sente alguma dificuldade para ouvir, consulte logo um médico otorrinolaringologista que irá avaliar a causa e fazer um diagnóstico.
A partir do resultado de avaliações como a audiometria, realizada por um fonoaudiólogo, pode ser indicado o tratamento mais adequado. Muitas vezes, o uso de aparelho auditivo resolve o problema.
A audição é fundamental em nossas relações, em nosso dia a dia. Atualmente os aparelhos são minúsculos, discretos, alguns são até invisíveis, pois ficam dentro do canal auditivo, mantendo a elegância de quem os usa.
BEM-ESTAR

Sibutramina pode ser proibida pela Anvisa

Cândida Hansen
A polêmica da sibutramina está de volta. Utilizada como inibidor de apetite para combater a obesidade, a droga representa um dos únicos tratamentos medicamentosos para a doença disponíveis hoje no país e corre o risco de ser proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que deve apresentar um novo parecer sobre seu uso ainda este mês.
Protagonista de uma ampla discussão, a sibutramina escapou por pouco da proibição em 2011, mas ganhou uma série de restrições para a sua prescrição. Na época, a Anvisa sinalizou que tiraria o produto do mercado brasileiro, o que causou uma forte reação das entidades médicas, que alegaram a sua importância no tratamento da obesidade. Diante da repercussão e após dois adiamentos, a Anvisa optou, em novembro daquele ano, por manter a permissão do uso da substância, mas tirou do mercado as drogas anfetamínicas anfepramona, mazindol e femproporex, usadas também como inibidores de apetite.
Entre as restrições impostas pela Anvisa, está o perfil dos pacientes que estão aptos a receber o tratamento: somente pessoas com Índice de Massa Corporal (IMC) acima de 30 e que não sofram de problemas cardíacos (informações que já estavam, inclusive, na bula do medicamento). Além disso, os médicos são obrigados a notificar a agência reguladora sobre casos de pacientes com reações adversas, como uma forma de monitorar o uso do medicamento. A partir dessas informações, colhidas e analisadas pela Anvisa ao longo de todo o ano passado, é que será apresentada a revisão da decisão de manter ou não a substância em uso no país.
Proibida em toda a Europa e nos Estados Unidos desde 2009, a sibutramina age no sistema nervoso reduzindo a sensação de fome, o que favorece a perda de peso. Um estudo chamado SCOUT (Sibutramine Cardiovascular Outcome Trial), concluído naquele ano, foi o principal motivador da decisão de tirar o medicamento de circulação nesses países, pois a pesquisa apontou um maior risco de doenças cardíacas em pacientes tratados com a substância. Entretanto, este estudo foi realizado somente com pessoas com alto risco ou com doenças cardíacas já estabelecidas, o que leva muitos médicos a questionarem a dimensão alcançada pelo seu resultado.
Entre os especialistas, as opiniões são divergentes. O cardiologista e presidente da Sociedade de Cardiologia do Rio Grande do Sul, Justo Leivas, alega que a droga apresenta risco para a população e que deveria ser proibida no país.
— Esta é uma questão que nos preocupa muito, pois a sibutramina aumenta consideravelmente os riscos de doenças cardiovasculares. Considero mais prudente proibir essa substância, pelo menos até termos um estudo mais definitivo.
A endocrinologista do Centro da Obesidade e Síndrome Metabólica do Hospital São Lucas da PUCRS, Jacqueline Rizzolli, afirma que o medicamento contribui para o tratamento da obesidade e não apresenta riscos quando o paciente é bem avaliado.
— A obesidade é uma das doenças que mais crescem no mundo todo, com resultados extremamente frustrantes ao tratamentos convencionais (mudanças de estilo de vida, controle alimentar e atividade física), e atualmente dispomos de pouquíssimo arsenal terapêutico medicamentoso para os ajudar os pacientes obesos.

Os argumentos para proibir
Risco para o coraçãoUm estudo publicado em 2009 chamado SCOUT mostrou que a sibutramina auamenta o risco de doenças cardiovasculares nas pessoas com predisposição
O exemplo mundial
A sibutramina já foi proibida na Europa e também em outros países.
A associação de outros medicamentos
A associação da sibutramina a outros medicamentos, muitas vezes resultado da má prescrição médica, eleva consideravelmente os riscos de doenças cardiovasculares
Os argumentos para manter a liberação

Risco só em alguns
O estudo SCOUT foi realizado apenas com pacientes de risco, para os quais o uso não é indicado. As outras pessoas poderiam usar o remédio sem risco
Aumento da obesidade
A proibição da sibutramina pode levar a uma elevação do número de obesos, pois sem o medicamento o tratamento da doença é ainda mais difícil. Com o aumento do índice de obesidade, poderia ocorrer um aumento das doenças cardiovasculares
Falta de opções de medicamentosA subitramina e o orlistat (medicamento que age no intestino reduzindo em até 30% a absorção de gorduras em uma refeição) são os únicos trtamentos para obesidade permitidos no Brasil. Outros medicamentos podem ter algum efeito no controle do peso, mas ainda não são aprovados especificamente para o combate da doença


BEM-ESTAR

Mitos e verdades sobre os alimentos afrodisíacos Segundo a sabedoria popular, alguns alimentos teriam o poder de aumentar a libido. Será?

Em tempos de Dia dos Namorados, fala-se muito em alimentos afrodisíacos — para dar aquela turbinada na relação, o senso comum recomenda comidas "milagrosas", como ovo de codorna, gengibre, pimenta, canela e chocolate. Mas será que é verdade?
— A ciência diz que o que tem impacto direto na vida é a alimentação equilibrada, variada. Há mais de 24.000 substâncias nos alimentos que, combinadas no corpo, causam os mais variados efeitos: não é uma questão assim tão pontual. A boa disposição sexual passa pela boa saúde, que vem da boa alimentação — explica o nutrólogo Paulo Henkin.
O mito do ovo de codorna, por exemplo, é uma construção sem nenhum pé na ciência:
— Ele é um ovo como qualquer outro, tem tanta ligação com a libido quanto qualquer outra proteína.
Já outros alimentos ditos afrodisíacos podem fazer algum efeito, mesmo que por outras razões. A pimenta, por exemplo, causa uma certa vasodilatção, que provoca sensações diferentes no corpo, podendo até fazer a pessoa suar — estimula o organismo, mas sem nenhuma ligação com a questão sexual.
Da mesma forma, o gengibre, o cravo, o chocolate e a canela possuem aromas e sabores naturais agradáveis, que mexem com a sensorialidade, podendo fazer com que a pessoa preste mais atenção aos sentidos e ao corpo — e, assim, talvez incrementando o contato sexual, se inseridos em um contexto propício.
O nutrólogo ressalta que esse efeito está ligado ao conjunto — com o corpo em ordem e com disposição, esses estímulos podem propiciar o clima romântico:
— Não comer muito, não beber muito, comer coisas leves e estimular os sentidos (com um bom banho, um perfume, alimentos de aroma e paladar interessantes) com certeza funcionam melhor que ingerir os ditos afrodisíacos.

População pode contribuir com nova lista de procedimentos ofertados por planos de saúde

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) começou a receber contribuições de toda a sociedade sobre a proposta de norma que revisa a cobertura mínima obrigatória dos planos de saúde contratados a partir de janeiro de 1999 ou adaptados à Lei nº 9.656/98 (Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde).

A proposta de resolução normativa contempla a inclusão de cerca de 80 procedimentos médicos e odontológicos entre medicamentos, terapias e exames, além da ampliação das indicações de mais de 30 procedimentos já cobertos (diretrizes de utilização).  Destacam-se a inclusão de medicamentos orais para tratamento de câncer, a introdução de uma nova técnica de radioterapia e cerca de 30 cirurgias por vídeo.

A atualização do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde faz parte de um processo contínuo e periódico realizado pela ANS. Os procedimentos são revistos para garantir o acesso ao diagnóstico, tratamento e acompanhamento das doenças através de técnicas que possibilitem o melhor resultado em saúde. Sempre obedecendo a critérios científicos de segurança e eficiência comprovados por Avaliação de Tecnologia em Saúde.

Para esta revisão, a ANS formou um grupo técnico que teve a participação de órgãos de defesa do consumidor, ministérios, operadoras de planos de saúde, representantes de beneficiários, de profissionais da área de saúde e de hospitais.

O Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde é obrigatório para todos os planos de saúde contratados a partir da entrada em vigor da Lei nº 9.656/98, os chamados planos novos, ou aqueles que foram adaptados à lei.

Para participar

Qualquer pessoa pode participar. As contribuições deverão ser enviadas exclusivamente por formulário eletrônico até 7 de julho de 2013. Acesse a consulta pública aqui.

Doar Sangue faz bem!

Dia Mundial do Doador de Sangue é lembrado em 14 de junho
 
Segundo dados do Ministério da Saúde apenas 300 mil pessoas doam sangue por mês, o que representa 1,8% da população brasileira. Como o sangue é perecível, é necessário a reposição do estoque. 
 
Pacientes que utilizam grande volume de sangue, também precisam repor o estoque nos Bancos de Sangue. “Muitos pacientes são de outras cidades e não conseguem a ajuda de familiares ou amigos para doar. Portanto, neste momento os doadores voluntários são fundamentais”, destaca o enfermeiro do Banco de Sangue do Hospital Nossa Senhora das Graças, Leonardo Klettenberg Acioli .
 
O outro motivo da falta de sangue e da queda nas doações é a falta de informação. “Ao contrário do que muitos pensam, a doação não prejudica a saúde do doador, não torna obrigatória a doação regular, não afina e nem engrossa o sangue, não enfraquece o doador e nem há riscos de contaminação”, ressalta. 
 
Doar sangue também não dói, é apenas uma punção e dura aproximadamente cinco minutos. “Doar sangue não traz nenhum prejuízo ou risco ao doador e o volume doado se recompõe em 24h”, explica o enfermeiro. Não existem substâncias que substituam de forma eficiente o sangue, a única fonte desse elemento tão nobre são mesmo os doadores. O sangue doado é usado em pacientes debilitados. Por isso, quem doa deve estar em perfeito estado de saúde. “Quanto maior a qualidade do sangue, melhor será para a recuperação do paciente que dele necessita”, lembra Leonardo.
 
O que é necessário saber para ser um doador de sangue:
 
Para doar sangue é necessário
 
Ter entre 18 e 67 anos de idade; 
 
A idade máxima para para primeira doação de sangue é de 60 anos;
 
Pesar mais que 50 quilos; 
 
Estar em bom estado de saúde. 
 
Para homens é preciso dar um intervalo de dois meses, com frequência máxima de 4 doações ao ano.
 
Para mulheres o intervalo é de 3 meses, com frequencia máxima de 3 doações ao ano.
 
Não pode doar
 
Quem está grávida ou com suspeita de gravidez.
 
Quem fez cirurgias nos últimos meses ou está com doenças infecciosas ou crônicas.
 
No dia da doação
 
Ter dormido bem;
 
O doador não deve estar em jejum;
 
Após o almoço o intervalo é de 2 horas para doar;
 
Apresentar documento de identificação oficial e com foto
 
Ao chegar ao banco de sangue você passará pelas seguintes etapas
 
Cadastro: preenchimento de um cadastro com seus dados, a sua identificação no banco de sangue;
 
Pré-triagem: verificação de dados vitais (peso, altura, pulso e temperatura) e na qual é realizado o teste de anemia;
 
Triagem Clínica: é a conversa com o médico ou enfermeiro sobre sua vida, sua saúde e as doenças que já teve.
 
Coleta: a coleta do sangue é realizada com material próprio estéril e totalmente descartável. 
 
Lanche: após a doação você recebe um lanche para ajudar na reposição de líquidos e energia.
 
Após a doação
 
Ingerir líquido em proporção maior que o habitual; 
 
Não ingerir bebidas alcoólicas no dia da doação; 
 
Não fumar por uma hora; 
 
Evitar esforço físico; 
 
Deixar o banco de sangue somente se estiver se sentido bem.
Fonte:DAIANE STRAPASSON

sexta-feira, 24 de maio de 2013

QUER MANTER O AR MAIS PURO DENTRO DE CASA?

O ar que circula nos ambientes internos também pode ser prejudicial à saúde da sua família. Confira as dicas para manter um ambiente saudável


Grávida descansando no sofá de casa (Foto: Shutterstock)
Que tal renovar a qualidade do ar dentro da sua casa? Geralmente só nos preocupamos com a poluição das ruas, mas o ar que circula nos ambientes internos também pode ser prejudicial à saúde da sua família. Uma pesquisa americana, publicada no jornal científicoHortTechnology chamou a atenção para os níveis de ozônio em locais fechados.

De acordo com os cientistas, para evitar a concentração desse poluente, considerado um dos mais prejudiciais à qualidade do ar atmosférico, basta ter plantas dentro de casa (ou no escritório). Entre as espécies indicadas como as mais eficientes, estão espada-de-são-jorge (Sanseviera trifasciata), jibóia (Epipremnum aureum) e clorofito (Chlorophytum comosum).
E não é apenas para combater o ozônio que é importante ter plantas dentro de casa. Elas também podem transformar gás carbônico em oxigênio, regulrar a umidade do ar e ainda captar alguns poluentes por meio de suas folhas, raízes e microorganismos.
Algumas espécies também têm finalidades específicas; confira:
· Gérbera, begônia e crisântemo: indicadas contra fumaça de cigarro. Utilizar nas salas e quartos;
· Azaléia e antúrio: combatem poluentes como COVs e amoníacos. São indicadas para cozinhas e banheiros;
· Cactos: combatem ondas eletromagnéticas. A dica é colocá-los próximo ao micro-ondas e aos televisores
· Orquídea-borboleta: indicada para equilibrar a umidade;
· Flor-do-Natal e Lírio: para cômodos pouco ventilados.
Dicas para manter o ar de sua cada vez mais limpo
- Além das plantas, evitar produtos químicos em excesso pode fazer uma grande diferença para a saúde de toda a sua família;
- Produtos de limpeza, tintas e vernizes são considerados grandes poluentes das casas, pois são formulados com Compostos Orgânicos Voláteis (COVs). Essas substâncias são liberadas na atmosfera e podem causar incômodos como irritação nas vias respiratórias, fadiga e falta de ar;
- Para evitar o contato com os COVs, não compre produtos de limpeza formulados com cloro, formaldeído e solventes. Outro cuidado é evitar os clandestinos, sem embalagem própria ou rótulo que descreva os conteúdos químicos e indique o fabricante;
- Procure conhecer e testar os produtos de limpeza ecológicos que existem no mercado. Dê preferência àqueles que tenham selo de certificação;
- Outra alternativa é buscar alternativas caseiras e igualmente eficientes. O vinagre tira manchas de tecidos, neutraliza odores fortes, remove gordura e limpa azulejos, fogões e panelas. Já o bicarbonato de sódio serve para limpar pias, bidês e vasos sanitários, e também substitui o cloro na remoção de limo - para isso, basta deixar o bicarbonato agir por uma hora e, depois, retirar o limo com uma mistura de suco de limão e sal;
- Ao desinfetar ambientes, use água quente e sabão;
- Para retirar a poeira, opte por vassouras, aspirador de pó e panos. Com isso, você diminui o uso de produtos químicos fortes;
- Na hora da faxina, prefira trapos em vez de toalhas descartáveis;
- Quando pintar os cômodos da casa (e principalmente o quarto das crianças), escolha tintas à base de água e, durante o processo, mantenha o quarto bem arejado e com iluminação natural;
- Todos os ambientes merecem a mesma atenção, mas alguns espaços precisam de cuidados redobrados, como cozinhas com coifas ou exaustores, que acumulam sujeira nos filtros. Ranhuras ou “trincas” em pias e pisos também devem ser observadas, assim como o box do banheiro - nesse espaço, que é bastante úmido, podem surgir bactérias e fungos;
- No quarto do bebê, evite o uso de aromatizantes com fragrâncias de “cheiro de bebê”, pois esses produtos possuem alta concentração de COVs;
- Ao lavar as roupas do bebê, dê preferência para o sabão de coco, que é neutro e menos nocivo à pele e à natureza;
- Para o chão do quarto das crianças, escolha pisos de vinil e tapetes de borracha. Estes materiais, além de proteger seu filho de quedas, são de fácil manutenção;
- Limpe o duto do ar-condicionado a cada seis meses. Caso alguém da família sofra de alergia, essa limpeza pode ser feita a cada 3 meses.
Fontes: Michele Mattar, designer e arquiteta de interiores; Luiz Fernando Lucho do Valle, engenheiro e presidente da Ecoesfera Empreendimentos Sustentáveis; Neimar Dias, técnico em refrigeração; Maria Augusta, paisagista