MÃE TERRA

"TUDO O QUE EXISTE E VIVE PRECISA SER CUIDADO PARA CONTINUAR A EXISTIR E A VIVER:UMA PLANTA,UM ANIMAL,UMA CRIANÇA,UM IDOSO,O PLANETA TERRA"

Leonardo Boff

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Aprenda a utilizar óleos e gorduras na alimentação de forma saudável Importantes fontes de energia, substâncias devem ser consumidas com cuidado

O consumo de gorduras é muito comum entre os brasileiros, mas também desperta muitas dúvidas. Ao mesmo tempo em que são importantes para uma dieta saudável, as gorduras também podem prejudicar o organismo e desencadear doenças.
Em virtude disso, a Sociedade Brasileira de Cardiologia publicou, no início deste ano, a I Diretriz sobre o Consumo de Gorduras e Saúde Cardiovascular. O objetivo da diretriz é estabelecer recomendações para os padrões alimentares, considerando que a população brasileira tem adotado uma alimentação com elevados teores de gordura.
— Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a doença cardiovascular é a principal causa de morte no mundo. Hoje, está claro que diferentes padrões dietéticos modulam aspectos do processo aterosclerótico e fatores de risco cardiovasculares — alerta a nutricionista clínica do Hospital Mãe de Deus, Maira Pereira Perez.
De acordo com a especialista, as gorduras são substâncias que podem ser encontradas na natureza sob forma sólida (gordura) ou líquida (óleos).
— Elas são essenciais para o nosso organismo, pois são importantes fontes de energia e fornecem vitaminas (A, D, E e K), além de revestir e proteger nossos órgãos vitais. As gorduras também tornam nosso alimento mais saboroso, por isso a preferência da população em consumi-la — aponta Maira.
Gordura saturada x insaturada
Maira explica que as gorduras são, basicamente, formadas por ácidos graxos e glicerol. Sua formação química é que define o grau de saturações, dividindo-as em saturadas, monoinsaturadas e poliinsaturadas.
Gorduras saturadas: são encontradas em estado sólido na temperatura ambiente. Costumam ser encontradas nos produtos de origem animal, como gorduras de carne e pele de aves, além dos derivados do leite. De acordo com a nutricionista, elas estão relacionadas ao aumento do nível de colesterol.
Gorduras insaturadas (monoinsaturadas e poliinsaturadas): são líquidas em temperatura ambiente. As monoinsaturadas estão presentes em maior quantidade no azeite de oliva e nos óleos de canola e de amendoim. Já as poliinsaturadas são encontradas em óleos vegetais (girassol, milho, soja, algodão), óleos de peixe e em oleaginosas (castanha, amêndoa). As gorduras insaturadas estão envolvidas com a diminuição dos níveis de colesterol total, atuando principalmente na redução do colesterol ruim, o LDL.
Ácidos graxos
A nutricionista também destaca que as gorduras insaturadas são ricas em ácidos graxos essenciais que, por não serem sintetizados pelo organismo, precisam ser adquiridos por meio da alimentação.
— Existem dois ácidos graxos essenciais: o ômega-3 (ácido linolênico) e o ômega-6 (ácido linoléico). O ácido graxo ômega-3 é encontrado principalmente em peixes e óleos de peixe, e as melhores fontes alimentares de ácido graxo ômega-6 são os óleos vegetais (girassol, milho, soja, algodão) — explica Maira.
Outro tipo de ácido graxo muito comum é o ácido graxo trans, que pode ser encontrado em produtos industrializados como a margarina, a gordura vegetal hidrogenada, recheios de biscoitos, sorvetes, alimentos congelados, entre outros. A respeito deles, Maira faz um alerta:
— Em excesso, os ácidos graxos trans são mais prejudiciais que os ácidos graxos saturados, no que diz respeito à elevação dos níveis de colesterol.
Consumo adequado
O consumo de gorduras é um assunto controverso, pois algumas são comprovadamente prejudiciais à saúde, enquanto outras são protetoras na prevenção dessas mesmas doenças. Entretanto, segundo a American Heart Association, o consumo em excesso de qualquer tipo de gordura está diretamente realacionado ao ganho de peso.
De acordo com a IV Diretriz Brasileira Sobre Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose da Sociedade Brasileira de Cardiologia, as recomendações nutricionais incluem o consumo de aproximadamente 25% a 35% de gorduras totais (em relação ao valor calórico da dieta), sendo 7% de ácidos graxos saturados, 10% de poliinsaturados e 20% de monoinsaturados.
— A estratégia para alcançar o consumo adequado de gorduras inclui a substituição de ácidos graxos saturados e trans por gorduras de origem vegetal, ricas em ácidos graxos insaturados — explica a nutricionista.
De acordo com Maira, para aumentar o consumo de gordura monoinsaturada, a dieta deve incluir óleo de canola, azeite de oliva e castanhas. A ingestão adequada de ácidos graxos ômega-3 pode ser alcançada pelo uso de linhaça e óleo de canola e pela inclusão na dieta de pelo menos duas porções de peixe por semana (de preferência peixes como sardinha, atum e salmão). Já o consumo adequado de ácidos graxos ômega-6 pode ser alcançado pelo consumo de óleos vegetais, especialmente o de soja.
BEM-ESTAR

Pesquisa utiliza dentes de leite para estudar o autismo Objetivo é entender o que acontece dentro do cérebro do paciente

Para entender o autismo, um grupo de pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), em parceria com o professor Alysson Muotri, da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, está desenvolvendo um projeto chamado A Fada do Dente. Durante o estudo, os pesquisadores têm coletado dentes de leite de crianças com autismo para — a partir das células da polpa (parte mole e avermelhada) — transformá-las em células-tronco diferenciadas em neurônios. Com isso, pretendem identificar as diferenças biológicas existentes nos neurônios com autismo, estudar o funcionamento e testar drogas.
— O foco do estudo é procurar entender o que acontece dentro do cérebro do paciente com autismo — disse Patrícia Beltrão Braga, bióloga, professora da USP e coordenadora da pesquisa no país.
Segundo ela, para que isso ocorra, seria preciso acessar as células que estão dentro do cérebro dos autistas. A ideia, então, foi recriar um modelo análogo, baseado na técnica desenvolvida pelo japonês Shinya Yamanaka, ganhador do Prêmio Nobel de Medicina no ano passado.
Ele desenvolveu um método de reprogramação de uma célula já adulta transformando-a em uma célula-tronco semelhante às embrionárias, ou seja, as células adultas são rejuvenescidas até a fase correspondente a seis ou sete dias após a fecundação do óvulo.
— A partir deste momento, pegam-se essas células e se produzem os neurônios, já que essas células embrionárias têm a capacidade de virar qualquer tecido ou órgão do corpo — explica a pesquisadora.

Patrícia aprendeu a técnica de reprogramação celular desenvolvida por Yamanaka em 2008, quando foi aos Estados Unidos. Um ano depois começou a aplicá-la aqui no Brasil a partir das células de polpa de dentes de leite.
— Pegamos as células de polpas de dentes de leite e produzimos as células embrionárias, que não são embrionárias de verdade e são chamadas de pluripotentes induzidas (técnica que rendeu o prêmio a Shinya Yamanaka). A gente programa essas células como se as puséssemos numa máquina do tempo: elas voltam no tempo e viram células semelhantes às embrionárias para que depois consigamos induzir essas células a se diferenciarem e a produzir neurônios — acrescentou.
A escolha pelas células da polpa do dente de leite se deu, segundo Patrícia, principalmente pela facilidade de obtenção. Mas ela também apontou outras vantagens:
— Vimos que usando a célula da polpa do dente o procedimento seria um pouco mais rápido. E outra coisa: a origem embrionária das células dos dentes e do sistema nervoso é a mesma, e a gente acredita que ela possa se diferenciar mais facilmente em célula do cérebro do que outras que pudéssemos escolher. Por último, esse dente cai e a pessoa o jogaria fora.
De início, o estudo pretende somente investigar a doença. Depois, os pesquisadores também pretendem fazer experimentações com medicamentos para ver se é possível reverter os sintomas do autismo.
— O autismo é uma doença neurodegenerativa, classificada por uma tríade: basicamente o paciente tem uma dificuldade de atenção – ou, muitas vezes, a criança não fala direito – dificuldade de sociabilidade, ou seja, de se fazer amigos. Pode-se também ter alterações de comportamento — afirma Patrícia.
AGÊNCIA BRASIL

Maus hábitos e poluição sonora causam perda auditiva precoce Com cuidados simples, como usar protetores auriculares e respeitar o limite de decibéis, o problema pode ser evitado

A maioria das pessoas com problemas de audição não reconhece que ouve mal. A falta de informação e o preconceito fazem com que a consulta ao médico para a detecção da perda auditiva seja protelada.
A fonoaudióloga Isabela Gomes analisa os problemas causados por maus hábitos e pela poluição sonora. Saiba como prevenir ou pelo menos 'adiar' para a época da velhice a dificuldade de audição.
O trânsito pode ser um grande vilão
Já se constata que a perda auditiva está começando a surgir mais cedo entre os moradores de grandes cidades. O grave problema do excesso de barulho piora a cada dia. O trânsito pode ser um grande vilão. Além de incômodo, os altos ruídos afetam a saúde física e psicológica gerando estresse, ansiedade e aumento da pressão sanguínea.
Quando o barulho é intenso e prolongado pode causar também perda de audição ao longo dos anos. Enquanto as autoridades ainda falham na fiscalização de ônibus, carros e caminhões, uma das soluções mais baratas e inteligentes é usar protetores de ouvido.
A exposição contínua a ruídos
Em uma sociedade onde TV, rádio, aparelhos de som, jogos de vídeogame, MP3 e fones de ouvido fazem parte do dia a dia, as ameaças à boa audição estão em toda a parte. O nível de barulho em nossa casa também tem grande impacto.
Respeitar os limites de decibéis recomendados por especialistas é importante, não só em solidariedade aos vizinhos, mas em benefício da própria saúde. A exposição contínua a ruídos superiores a 50 decibéis pode causar, ao longo da vida, perda progressiva da audição.
Toda mãe já conhece o teste do pezinho, mas e o da orelhinha?
Tão importante quanto o primeiro exame, o teste da orelhinha é realizado para detectar problemas de audição no bebê. É rápido e indolor, e deve ser realizado após as primeiras 24 horas de vida da criança na própria maternidade.
Quanto mais cedo forem diagnosticados problemas de audição e mais rápido for a intervenção, melhor será o prognóstico e o apoio à criança para que tenha um desenvolvimento normal.
A busca de tratamento deve ocorrer rapidamente
Existem evidências de que a perda de audição seja a deficiência mais comum em crianças infectadas congenitamente pela rubéola. A busca de tratamento deve ocorrer rapidamente. É necessário realizar teste auditivo e outros exames médicos. A partir daí avalia-se o tipo de tratamento a ser utilizado e que deve estar adaptado às necessidades específicas de cada criança.
Nem sempre um estudante desatento nas aulas é desinteressado
Nem sempre um estudante desatento nas aulas é desinteressado, ele pode simplesmente apresentar problemas de audição. Com dificuldades para ouvir, não consegue aprender direito. Costuma ter conflitos de relacionamento e apresentar distúrbios de comportamento como falta de concentração ou retraimento em excesso. Está comprovado que alunos com deficiência auditiva têm um rendimento escolar inferior.
O excesso de barulho da moto pode afetar a saúde auditiva
Se você quer pilotar embalado pelo ronco de sua moto por muitos e muitos anos, vale a pena proteger seus ouvidos. O excesso de barulho do motor pode afetar a saúde auditiva. Estudo do Instituto Nacional de Surdez e Outras Doenças de Comunicação, dos EUA, constatou que uma moto emite ruídos em torno de 95 decibéis (dB).
Especialistas alertam que ruídos acima de 85 dB podem causar alterações na estrutura interna do ouvido e perda permanente de audição com o decorrer dos anos. O problema é mais agudo quanto maior for o barulho e o tempo de exposição do piloto ao excesso de ruído. O melhor é usar protetores auriculares.
O tratamento da perda de audição
Muitas pessoas experimentam algum grau de perda auditiva a partir dos 40 anos por causa do envelhecimento natural do corpo, mas a maioria custa a admitir que já não ouve tão bem quanto antes. Trazer à tona o problema é a melhor coisa a fazer. Familiares e amigos podem oferecer apoio importante.
O tratamento do déficit da audição, geralmente com aparelhos auditivos, resulta em maior autoestima e melhoras significativas na qualidade de vida do indivíduo tratado.
Consulte logo um médico otorrinolaringologista
Ao desconfiar que seu filho ou você mesmo sente alguma dificuldade para ouvir, consulte logo um médico otorrinolaringologista que irá avaliar a causa e fazer um diagnóstico.
A partir do resultado de avaliações como a audiometria, realizada por um fonoaudiólogo, pode ser indicado o tratamento mais adequado. Muitas vezes, o uso de aparelho auditivo resolve o problema.
A audição é fundamental em nossas relações, em nosso dia a dia. Atualmente os aparelhos são minúsculos, discretos, alguns são até invisíveis, pois ficam dentro do canal auditivo, mantendo a elegância de quem os usa.
BEM-ESTAR

Sibutramina pode ser proibida pela Anvisa

Cândida Hansen
A polêmica da sibutramina está de volta. Utilizada como inibidor de apetite para combater a obesidade, a droga representa um dos únicos tratamentos medicamentosos para a doença disponíveis hoje no país e corre o risco de ser proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que deve apresentar um novo parecer sobre seu uso ainda este mês.
Protagonista de uma ampla discussão, a sibutramina escapou por pouco da proibição em 2011, mas ganhou uma série de restrições para a sua prescrição. Na época, a Anvisa sinalizou que tiraria o produto do mercado brasileiro, o que causou uma forte reação das entidades médicas, que alegaram a sua importância no tratamento da obesidade. Diante da repercussão e após dois adiamentos, a Anvisa optou, em novembro daquele ano, por manter a permissão do uso da substância, mas tirou do mercado as drogas anfetamínicas anfepramona, mazindol e femproporex, usadas também como inibidores de apetite.
Entre as restrições impostas pela Anvisa, está o perfil dos pacientes que estão aptos a receber o tratamento: somente pessoas com Índice de Massa Corporal (IMC) acima de 30 e que não sofram de problemas cardíacos (informações que já estavam, inclusive, na bula do medicamento). Além disso, os médicos são obrigados a notificar a agência reguladora sobre casos de pacientes com reações adversas, como uma forma de monitorar o uso do medicamento. A partir dessas informações, colhidas e analisadas pela Anvisa ao longo de todo o ano passado, é que será apresentada a revisão da decisão de manter ou não a substância em uso no país.
Proibida em toda a Europa e nos Estados Unidos desde 2009, a sibutramina age no sistema nervoso reduzindo a sensação de fome, o que favorece a perda de peso. Um estudo chamado SCOUT (Sibutramine Cardiovascular Outcome Trial), concluído naquele ano, foi o principal motivador da decisão de tirar o medicamento de circulação nesses países, pois a pesquisa apontou um maior risco de doenças cardíacas em pacientes tratados com a substância. Entretanto, este estudo foi realizado somente com pessoas com alto risco ou com doenças cardíacas já estabelecidas, o que leva muitos médicos a questionarem a dimensão alcançada pelo seu resultado.
Entre os especialistas, as opiniões são divergentes. O cardiologista e presidente da Sociedade de Cardiologia do Rio Grande do Sul, Justo Leivas, alega que a droga apresenta risco para a população e que deveria ser proibida no país.
— Esta é uma questão que nos preocupa muito, pois a sibutramina aumenta consideravelmente os riscos de doenças cardiovasculares. Considero mais prudente proibir essa substância, pelo menos até termos um estudo mais definitivo.
A endocrinologista do Centro da Obesidade e Síndrome Metabólica do Hospital São Lucas da PUCRS, Jacqueline Rizzolli, afirma que o medicamento contribui para o tratamento da obesidade e não apresenta riscos quando o paciente é bem avaliado.
— A obesidade é uma das doenças que mais crescem no mundo todo, com resultados extremamente frustrantes ao tratamentos convencionais (mudanças de estilo de vida, controle alimentar e atividade física), e atualmente dispomos de pouquíssimo arsenal terapêutico medicamentoso para os ajudar os pacientes obesos.

Os argumentos para proibir
Risco para o coraçãoUm estudo publicado em 2009 chamado SCOUT mostrou que a sibutramina auamenta o risco de doenças cardiovasculares nas pessoas com predisposição
O exemplo mundial
A sibutramina já foi proibida na Europa e também em outros países.
A associação de outros medicamentos
A associação da sibutramina a outros medicamentos, muitas vezes resultado da má prescrição médica, eleva consideravelmente os riscos de doenças cardiovasculares
Os argumentos para manter a liberação

Risco só em alguns
O estudo SCOUT foi realizado apenas com pacientes de risco, para os quais o uso não é indicado. As outras pessoas poderiam usar o remédio sem risco
Aumento da obesidade
A proibição da sibutramina pode levar a uma elevação do número de obesos, pois sem o medicamento o tratamento da doença é ainda mais difícil. Com o aumento do índice de obesidade, poderia ocorrer um aumento das doenças cardiovasculares
Falta de opções de medicamentosA subitramina e o orlistat (medicamento que age no intestino reduzindo em até 30% a absorção de gorduras em uma refeição) são os únicos trtamentos para obesidade permitidos no Brasil. Outros medicamentos podem ter algum efeito no controle do peso, mas ainda não são aprovados especificamente para o combate da doença


BEM-ESTAR

Mitos e verdades sobre os alimentos afrodisíacos Segundo a sabedoria popular, alguns alimentos teriam o poder de aumentar a libido. Será?

Em tempos de Dia dos Namorados, fala-se muito em alimentos afrodisíacos — para dar aquela turbinada na relação, o senso comum recomenda comidas "milagrosas", como ovo de codorna, gengibre, pimenta, canela e chocolate. Mas será que é verdade?
— A ciência diz que o que tem impacto direto na vida é a alimentação equilibrada, variada. Há mais de 24.000 substâncias nos alimentos que, combinadas no corpo, causam os mais variados efeitos: não é uma questão assim tão pontual. A boa disposição sexual passa pela boa saúde, que vem da boa alimentação — explica o nutrólogo Paulo Henkin.
O mito do ovo de codorna, por exemplo, é uma construção sem nenhum pé na ciência:
— Ele é um ovo como qualquer outro, tem tanta ligação com a libido quanto qualquer outra proteína.
Já outros alimentos ditos afrodisíacos podem fazer algum efeito, mesmo que por outras razões. A pimenta, por exemplo, causa uma certa vasodilatção, que provoca sensações diferentes no corpo, podendo até fazer a pessoa suar — estimula o organismo, mas sem nenhuma ligação com a questão sexual.
Da mesma forma, o gengibre, o cravo, o chocolate e a canela possuem aromas e sabores naturais agradáveis, que mexem com a sensorialidade, podendo fazer com que a pessoa preste mais atenção aos sentidos e ao corpo — e, assim, talvez incrementando o contato sexual, se inseridos em um contexto propício.
O nutrólogo ressalta que esse efeito está ligado ao conjunto — com o corpo em ordem e com disposição, esses estímulos podem propiciar o clima romântico:
— Não comer muito, não beber muito, comer coisas leves e estimular os sentidos (com um bom banho, um perfume, alimentos de aroma e paladar interessantes) com certeza funcionam melhor que ingerir os ditos afrodisíacos.

População pode contribuir com nova lista de procedimentos ofertados por planos de saúde

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) começou a receber contribuições de toda a sociedade sobre a proposta de norma que revisa a cobertura mínima obrigatória dos planos de saúde contratados a partir de janeiro de 1999 ou adaptados à Lei nº 9.656/98 (Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde).

A proposta de resolução normativa contempla a inclusão de cerca de 80 procedimentos médicos e odontológicos entre medicamentos, terapias e exames, além da ampliação das indicações de mais de 30 procedimentos já cobertos (diretrizes de utilização).  Destacam-se a inclusão de medicamentos orais para tratamento de câncer, a introdução de uma nova técnica de radioterapia e cerca de 30 cirurgias por vídeo.

A atualização do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde faz parte de um processo contínuo e periódico realizado pela ANS. Os procedimentos são revistos para garantir o acesso ao diagnóstico, tratamento e acompanhamento das doenças através de técnicas que possibilitem o melhor resultado em saúde. Sempre obedecendo a critérios científicos de segurança e eficiência comprovados por Avaliação de Tecnologia em Saúde.

Para esta revisão, a ANS formou um grupo técnico que teve a participação de órgãos de defesa do consumidor, ministérios, operadoras de planos de saúde, representantes de beneficiários, de profissionais da área de saúde e de hospitais.

O Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde é obrigatório para todos os planos de saúde contratados a partir da entrada em vigor da Lei nº 9.656/98, os chamados planos novos, ou aqueles que foram adaptados à lei.

Para participar

Qualquer pessoa pode participar. As contribuições deverão ser enviadas exclusivamente por formulário eletrônico até 7 de julho de 2013. Acesse a consulta pública aqui.

Doar Sangue faz bem!

Dia Mundial do Doador de Sangue é lembrado em 14 de junho
 
Segundo dados do Ministério da Saúde apenas 300 mil pessoas doam sangue por mês, o que representa 1,8% da população brasileira. Como o sangue é perecível, é necessário a reposição do estoque. 
 
Pacientes que utilizam grande volume de sangue, também precisam repor o estoque nos Bancos de Sangue. “Muitos pacientes são de outras cidades e não conseguem a ajuda de familiares ou amigos para doar. Portanto, neste momento os doadores voluntários são fundamentais”, destaca o enfermeiro do Banco de Sangue do Hospital Nossa Senhora das Graças, Leonardo Klettenberg Acioli .
 
O outro motivo da falta de sangue e da queda nas doações é a falta de informação. “Ao contrário do que muitos pensam, a doação não prejudica a saúde do doador, não torna obrigatória a doação regular, não afina e nem engrossa o sangue, não enfraquece o doador e nem há riscos de contaminação”, ressalta. 
 
Doar sangue também não dói, é apenas uma punção e dura aproximadamente cinco minutos. “Doar sangue não traz nenhum prejuízo ou risco ao doador e o volume doado se recompõe em 24h”, explica o enfermeiro. Não existem substâncias que substituam de forma eficiente o sangue, a única fonte desse elemento tão nobre são mesmo os doadores. O sangue doado é usado em pacientes debilitados. Por isso, quem doa deve estar em perfeito estado de saúde. “Quanto maior a qualidade do sangue, melhor será para a recuperação do paciente que dele necessita”, lembra Leonardo.
 
O que é necessário saber para ser um doador de sangue:
 
Para doar sangue é necessário
 
Ter entre 18 e 67 anos de idade; 
 
A idade máxima para para primeira doação de sangue é de 60 anos;
 
Pesar mais que 50 quilos; 
 
Estar em bom estado de saúde. 
 
Para homens é preciso dar um intervalo de dois meses, com frequência máxima de 4 doações ao ano.
 
Para mulheres o intervalo é de 3 meses, com frequencia máxima de 3 doações ao ano.
 
Não pode doar
 
Quem está grávida ou com suspeita de gravidez.
 
Quem fez cirurgias nos últimos meses ou está com doenças infecciosas ou crônicas.
 
No dia da doação
 
Ter dormido bem;
 
O doador não deve estar em jejum;
 
Após o almoço o intervalo é de 2 horas para doar;
 
Apresentar documento de identificação oficial e com foto
 
Ao chegar ao banco de sangue você passará pelas seguintes etapas
 
Cadastro: preenchimento de um cadastro com seus dados, a sua identificação no banco de sangue;
 
Pré-triagem: verificação de dados vitais (peso, altura, pulso e temperatura) e na qual é realizado o teste de anemia;
 
Triagem Clínica: é a conversa com o médico ou enfermeiro sobre sua vida, sua saúde e as doenças que já teve.
 
Coleta: a coleta do sangue é realizada com material próprio estéril e totalmente descartável. 
 
Lanche: após a doação você recebe um lanche para ajudar na reposição de líquidos e energia.
 
Após a doação
 
Ingerir líquido em proporção maior que o habitual; 
 
Não ingerir bebidas alcoólicas no dia da doação; 
 
Não fumar por uma hora; 
 
Evitar esforço físico; 
 
Deixar o banco de sangue somente se estiver se sentido bem.
Fonte:DAIANE STRAPASSON