Após caso de mulher que se passou por mãe de aluno em Barra do Piraí (RJ), pais precisam ficar atentos
Marcela Bourroul
Um caso que culminou na morte de uma criança de 6 anos chocou os moradores de Barra do Piraí, no Rio de Janeiro. Tudo começou quando a manicure Suzana do Carmo de Oliveira Figueiredo, 22 anos, ligou para o colégio onde João Felipe Eiras Santana Bichara estudava, e fingiu ser a mãe do menino. Ela pediu aos funcionários do Instituto de Educação Nossa Senhora Medianeira que liberassem o garoto mais cedo.
Segundo a Polícia Civil do Rio de Janeiro, Suzana pegou um táxi e parou em frente à escola e, em seguida, pediu para o taxista buscar a criança. João foi levado até o Hotel São Luiz, no centro da cidade, onde foi asfixiado pela manicure com uma toalha molhada. Ela confessou o assassinato à polícia.
O caso chegou ao conhecimento da delegacia de Barra do Piraí por volta das 19h de segunda-feira (25) e o corpo de João foi encontrado em uma mala menos de uma hora depois. Várias pessoas envolvidas no caso foram ouvidas ontem, como taxistas, policiais militares e funcionários do colégio. Em depoimento, a manicure apresentou várias versões para a motivação do crime. Suzana foi presa pelo crime de homicídio qualificado por motivo torpe, meio cruel, emboscada e por ocultação de cadáver. A polícia seguirá investigando o caso para esclarecer o que motivou o crime.
Ao ler essa notícia, é muito provável que pais e mães se perguntem se um caso como esse também poderia acontecer na escola de seus filhos. CRESCER conversou com Benjamin Ribeiro da Silva, presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado de São Paulo (Sieeesp), para saber quais medidas as escolas devem adotar para evitar autorizar a saída da criança com a pessoa errada.
Segundo ele, toda escola deve ter uma regra rígida para liberar os alunos. “O que nós orientamos no sindicato é que exista uma pessoa fixa, que retire a criança com frequência, e que a escola peça que qualquer pessoa diferente tenha uma autorização especial para levar o aluno embora.” Afinal, pode acontecer de os pais ficarem presos no trabalho, no trânsito, no médico ou terem qualquer imprevisto que os impeça de chegar um dia ou outro.
Outra dica de Benjamin é que os pais identifiquem na agenda do filho quem deve ir buscá-lo em casos excepcionais (a avó, a babá ou quem sempre dá uma força em dias mais complicados). O mesmo também deve ser feito com as pessoas que não devem retirar o aluno em hipótese alguma - especialmente em casos de pais separados, quando uma das partes não está autorizada a ver a criança.
A escola também pode se certificar de que uma informação é verdadeira, como no caso do telefonema que a manicure fez. Caso um pai ligue avisando que um tio vai buscar a criança, não é zelo demais desligar o telefone e ligar de novo para o número que consta no cadastro do aluno como sendo dos responsáveis e confirmar a informação. Caso na escola do seu filho o sistema de segurança seja falho, você pode sugerir que os pais enviem fotos das pessoas que podem buscar as crianças.
“Um dos grandes diferenciais da escola particular é segurança, e ela precisa se policiar a todo momento. Eu sinto muito por essa tragédia que, infelizmente, pode acontecer em qualquer lugar”, afirmou Benjamin.
Segundo a Polícia Civil do Rio de Janeiro, Suzana pegou um táxi e parou em frente à escola e, em seguida, pediu para o taxista buscar a criança. João foi levado até o Hotel São Luiz, no centro da cidade, onde foi asfixiado pela manicure com uma toalha molhada. Ela confessou o assassinato à polícia.
O caso chegou ao conhecimento da delegacia de Barra do Piraí por volta das 19h de segunda-feira (25) e o corpo de João foi encontrado em uma mala menos de uma hora depois. Várias pessoas envolvidas no caso foram ouvidas ontem, como taxistas, policiais militares e funcionários do colégio. Em depoimento, a manicure apresentou várias versões para a motivação do crime. Suzana foi presa pelo crime de homicídio qualificado por motivo torpe, meio cruel, emboscada e por ocultação de cadáver. A polícia seguirá investigando o caso para esclarecer o que motivou o crime.
Ao ler essa notícia, é muito provável que pais e mães se perguntem se um caso como esse também poderia acontecer na escola de seus filhos. CRESCER conversou com Benjamin Ribeiro da Silva, presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado de São Paulo (Sieeesp), para saber quais medidas as escolas devem adotar para evitar autorizar a saída da criança com a pessoa errada.
Segundo ele, toda escola deve ter uma regra rígida para liberar os alunos. “O que nós orientamos no sindicato é que exista uma pessoa fixa, que retire a criança com frequência, e que a escola peça que qualquer pessoa diferente tenha uma autorização especial para levar o aluno embora.” Afinal, pode acontecer de os pais ficarem presos no trabalho, no trânsito, no médico ou terem qualquer imprevisto que os impeça de chegar um dia ou outro.
Outra dica de Benjamin é que os pais identifiquem na agenda do filho quem deve ir buscá-lo em casos excepcionais (a avó, a babá ou quem sempre dá uma força em dias mais complicados). O mesmo também deve ser feito com as pessoas que não devem retirar o aluno em hipótese alguma - especialmente em casos de pais separados, quando uma das partes não está autorizada a ver a criança.
A escola também pode se certificar de que uma informação é verdadeira, como no caso do telefonema que a manicure fez. Caso um pai ligue avisando que um tio vai buscar a criança, não é zelo demais desligar o telefone e ligar de novo para o número que consta no cadastro do aluno como sendo dos responsáveis e confirmar a informação. Caso na escola do seu filho o sistema de segurança seja falho, você pode sugerir que os pais enviem fotos das pessoas que podem buscar as crianças.
“Um dos grandes diferenciais da escola particular é segurança, e ela precisa se policiar a todo momento. Eu sinto muito por essa tragédia que, infelizmente, pode acontecer em qualquer lugar”, afirmou Benjamin.
FONTE: CRESCER
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