Quanto mais um homem se aproxima de suas metas, tanto mais crescem as dificuldades.
(Goethe)
MÃE TERRA
"TUDO O QUE EXISTE E VIVE PRECISA SER CUIDADO PARA CONTINUAR A EXISTIR E A VIVER:UMA PLANTA,UM ANIMAL,UMA CRIANÇA,UM IDOSO,O PLANETA TERRA"
Leonardo Boff
Leonardo Boff
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Cientistas usam bactérias oceânicas para produzir etanol
Microorganismos minúsculos de ambientes quentes têm capacidade para fermentar moléculas celulósicas e produzir álcool
Extremófilos que produzem etanol habitam o fundo do mar
As experiências com os extremófilos começaram quando Rajnesh Sani, professor de engenharia biológica e química da instituição localizou uma comunidade destes seres em uma mina, no fundo do mar, onde as temperaturas eram superiores a 45 graus Celsius. Segundo ele, poucos organismos são capazes de sobreviver a temperaturas tão elevadas.
Sani conseguiu isolar os extremófilos através da bactéria Geobacillus e iniciou as pesquisas. Primeiro, ele inseriu os organismos em lascas de madeira e observou que estes seres tinham grande capacidade de quebrar as moléculas celulósicas. No segundo experimento, o cientista iseriu os Geobacillus em resíduos de milho e capim e, novamente, a capacidade de fermentar as moléculas de celulose, resultando em produção de álcool, foi alta. "Estes microorganismos provaram ser capazes de suportar as altas temperaturas do processo industrial e demonstraram grande capacidade de quebrar as moléculas celulósicas de material vegetal", disse o professor.
O processo de fermentação usado para testar os extremófilos foi o mesmo usado para produzir biocombustível e cervejas, mas Sani afirma que os microorganismos exigem menos etapas do que as leveduras tradicionais, usam menos água e menos reatores. "Estamos eliminando alguns passos do processo convencional para tornar o método mais rentável", disse.
A produção de etanol em escala a partir dos extremófilos ainda está longe de acontecer, mas Barny Whitman, microbiologista da mesma instituição, diz que a equipe de Sani está intensificando as experiências para que os extremófilos também produzam enzimas em condições mais adversas. "Em temperaturas mais altas, as reações químicas acontecem mais rápido e os catalisadores são
mais estáveis", disse Whitman."É mais barato executar um reator em alta temperatura, em vez de baixa temperatura, porque refrigerar é mais caro e muitas dessas reações geram calor".
Um dos pioneiros da biotecnologia de extremófilos, Eric Mathur, isola genes a partir de um crescimento de bactérias em águas profundas de fontes hidrotermais, e depois transfere o material genético a plantas de milho. Agora, ele encontrou extremófilos em pinhões-mansos do deserto cujas sementes produzem um composto com 40% de óleo. Sua empresa tem plantações na
Guatemala, Brasil e Índia, e está vendendo a mistura a companhias aéreas europeias que querem usam biocombustíveis.
Fonte:Glogo rural on-line.
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
A bola da vez
Emagrecer sem suar a camisa não é uma forma saudável de perder peso, esse caminho só deve ser usado por pessoas que não podem fazer exercícios devido a problemas de saúde. Contudo exercícios e dietas dão trabalho e sempre existem aqueles que querem “cortar caminho” através de fórmulas mágicas. A bola da vez é a liraglutide, que tem o nome comercial de “victoza”, medicamento indicado para diabetes do tipo 2, que não sei da onde veio a informação não comprovada pela ANVISA de que ele também serve para emagrecer. Em um país como o Brasil, onde a “automedicação irresponsável” é uma realidade, esta atitude põem em risco a saúde das pessoas. Mesmo que seja verdade, sem as devidas comprovações através de estudos que demonstrem os riscos e benefícios, seria perigoso disseminar esta indicação. Diabetes é o excesso de açúcar no sangue devido à falta de insulina e/ou baixa qualidade da mesma. Pode também ser genética (tipo 1), para qual este medicamento não está indicado. O sonho de perder peso sem suar a camisa pode virar um pesadelo. Você já imaginou o que um medicamento indicado para um diabético pode causar em uma pessoa sem esta patologia, além de uma hipoglicemia? A teoria é de que este medicamento retarda o esvaziamento gástrico, e portanto, aumenta a sensação de saciedade após as refeições. Age no pâncreas , aumentando a liberação de insulina. O uso de medicamentos “off label”, isto é, usá-lo para uma indicação diferente do que está na bula, não é proibido pelo Conselho Regional de Medicina. Entretanto, são indicados por profissionais para determinados pacientes que representam muito pouco quando comparados à toda uma população. Somos seres únicos, e o que dá certo para um, pode causar efeitos inesperados em milhares. Não sou contra a inovação na farmacoterapia, pelo contrário, estou comprometido com o medicamento desde a sua fabricação até a dispensação, o que não podemos é “banalizar” o uso de medicamentos. A procura por este medicamento nesta última semana foi impressionante, e ninguém tinha receita médica. Uma coisa é tratar uma obesidade grave com medicamentos, outra é usá-los com finalidade estética com o intuito de perder 2 ou 3kg. Insisto em dizer que não existe autorização da ANVISA para uso deste medicamento para emagrecimento, e somente após os resultados dos estudos é que esta poderá avaliar os riscos e benefícios, e assim autorizar ou não o seu uso para esta finalidade. Não use medicamentos sem conhecer os seus efeitos colaterais e os riscos que ele pode trazer à sua saúde, que podem ser potencializados ou ocorrer também por usá-los de maneira incorreta. Dr. Juan Carlos Becerra Ligos Farmacêutico Bioquímico Diretor do Sincofarma SP |
Maconha está ligada a câncer de testículos
Fonte: Folha de S.Paulo
Pesquisa recente divulgada pelo Icesp (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo Octavio Frias de Oliveira) revelou que um em cada quatro casos de câncer de testículo dos pacientes do hospital acontece em homens que consomem maconha de forma regular.
Esse tipo de câncer acontece com maior frequência em jovens entre 17 e 35 anos e, se for tratado rapidamente, tem alta chance de cura.
O tratamento, em geral, envolve a retirada do testículo acometido pela doença, a colocação de uma prótese e, ainda, tratamento com quimioterapia.
O autoexame do saco escrotal é fundamental. O homem deve palpar seus testículos e, se perceber alguma alteração, como aumento do volume do órgão, dores, um nódulo (massa) ou uma sensação incomum de desconforto deve procurar um médico. Presença de sangue no esperma também merece atenção especial.
A maconha já havia sido relacionada, em pesquisas anteriores, com uma série de problemas para a saúde.
Além de trazer riscos para boca, garganta e pulmões (em função de substâncias presentes na fumaça), ela também parece comprometer a fertilidade dos homens -por uma suposta ação sobre os hormônios ou sobre as células dos testículos.
Isso sem falar no aumento de distúrbios psiquiátricos atribuídos ao uso da maconha, como ataques de pânico e desencadeamento de quadros psicóticos em pessoas com algum tipo de predisposição.
O fato de a droga ser defendida por muitos como sendo "natural" (já que vem de uma planta) não significa que não traga impactos para a saúde e para o comportamento.
Cigarro, cocaína e heroína também vêm de plantas. E cigarro é o grande responsável pela maioria dos casos de câncer de pulmão em todo o mundo.
Apesar de que a maioria dos homens que fuma maconha provavelmente não enfrentará um câncer de testículo, o que a pesquisa do Icesp sugere é que não fumar maconha pode ajudar a prevenir esse tipo de doença. É isso!
Pesquisa recente divulgada pelo Icesp (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo Octavio Frias de Oliveira) revelou que um em cada quatro casos de câncer de testículo dos pacientes do hospital acontece em homens que consomem maconha de forma regular.
Esse tipo de câncer acontece com maior frequência em jovens entre 17 e 35 anos e, se for tratado rapidamente, tem alta chance de cura.
O tratamento, em geral, envolve a retirada do testículo acometido pela doença, a colocação de uma prótese e, ainda, tratamento com quimioterapia.
O autoexame do saco escrotal é fundamental. O homem deve palpar seus testículos e, se perceber alguma alteração, como aumento do volume do órgão, dores, um nódulo (massa) ou uma sensação incomum de desconforto deve procurar um médico. Presença de sangue no esperma também merece atenção especial.
A maconha já havia sido relacionada, em pesquisas anteriores, com uma série de problemas para a saúde.
Além de trazer riscos para boca, garganta e pulmões (em função de substâncias presentes na fumaça), ela também parece comprometer a fertilidade dos homens -por uma suposta ação sobre os hormônios ou sobre as células dos testículos.
Isso sem falar no aumento de distúrbios psiquiátricos atribuídos ao uso da maconha, como ataques de pânico e desencadeamento de quadros psicóticos em pessoas com algum tipo de predisposição.
O fato de a droga ser defendida por muitos como sendo "natural" (já que vem de uma planta) não significa que não traga impactos para a saúde e para o comportamento.
Cigarro, cocaína e heroína também vêm de plantas. E cigarro é o grande responsável pela maioria dos casos de câncer de pulmão em todo o mundo.
Apesar de que a maioria dos homens que fuma maconha provavelmente não enfrentará um câncer de testículo, o que a pesquisa do Icesp sugere é que não fumar maconha pode ajudar a prevenir esse tipo de doença. É isso!
Primavera: estação das flores e das alergias
Fonte: Zero Hora
"Alergia não significa falta de defesa e sim uma defesa exagerada", relata especialista
A primavera pode ser uma das estações mais bonitas do ano para alguns. Mas, para outros, a chegada das flores é sinônimo de problemas de saúde. É nessa época que as crises alérgicas se tornam ainda mais agressivas em função da polinização das árvores floríferas e da inversão térmica.
Com o aparecimento das primeiras flores, do clima seco e das oscilações de temperatura, o sistema imunológico de uma pessoa alérgica fica ainda mais exposto às doenças.
— É importante prestar atenção aos sintomas que surgem da combinação entre dias muito chuvosos e outros com baixíssima umidade do ar. As alergias respiratórias são altamente incômodas e podem persistir até a virada do ano. Normalmente, os sintomas mais comuns incluem coriza e coceira no nariz, assim como irritação na vista e sensação generalizada de mal-estar — diz o pneumologista do Hospital Santa Paula, João Geraldo Simões Houly.
Houly chama atenção para resfriados que se prolongam por mais de uma semana, presença de secreções esverdeadas, tosse persistente e reclamações constantes de dores de cabeça, já que podem indicar a necessidade de tratamento específico.
Rinite
A rinite alérgica é uma das principais doenças que se agravam na primavera. Essa inflamação na mucosa nasal atinge cerca de 30% da população e pode ser causada por vírus ou bactérias e ainda ser alérgica. A rinite produz um excesso de muco gerado pelo acúmulo de histamina - defesa produzida pelo corpo - que aumenta a circulação do sangue e as células de defesa, fazendo com que as substâncias estranhas sejam eliminadas.
Segundo o médico otorrinolaringologista Marcelo Alfredo, do Hospital e Maternidade Beneficência Portuguesa de Santo André, São Paulo, a obstrução nasal, os espirros e a coriza protegem o organismo dos vírus.
— Alergia não significa falta de defesa e sim uma defesa exagerada. O sistema imunológico da pessoa alérgica consegue interpretar quando uma substância é tóxica e protege o organismo de sua entrada — esclarece Alfredo.
A alergia é hereditária. Se um casal de alérgicos tem um filho, a chance da criança ser alérgica é de aproximadamente 60%. O indivíduo também pode ser alérgico, mesmo que o pai ou a mãe não sofram com o problema.
Asma
Os asmáticos também sofrem com a mudança de estação, e a maior ocorrência de rinite também prejudica quem tem asma. De acordo com o pneumologista Adalberto Sperb Rubin, do Hospital Santa Casa, de Porto Alegre, a asma pode ocorrer em consequência de fatores genéticos e ambientais.
— É frequente o asmático ter outros familiares alérgicos. Uma vez que a criança apresenta esta alergia respiratória e é exposta a irritantes inaláveis ambientais, os sintomas surgem e podem se agravar com a idade. Normalmente, a asma entra em "dormência" na adolescência, e pode voltar em cerca de 50 % na fase adulta.
Manter a medicação controladora da asma em dose adequada e uso contínuo é uma das recomendações do médico. Segundo ele, quando bem tratada, a asma não deve atrapalhar a rotina dos pacientes nem causar internações.
Dermatites atópicas
Coceiras e manchas na pele também podem aparecer com maior frequência na primavera. Chamadas dermatites, essas alergias são causadas principalmente pela maior exposição da pele e pelo contato com substâncias da natureza ou animais.
Segundo o dermatologista e professor da Faculdade de Medicina da PUCRS Sérgio Célia, algumas dermatites só ocorrem em que já tem alergia a determinadas substâncias, porém, as fitodermatites pode afetar qualquer pessoa. Essa irritação da pele é causada pelo contato com alguma substância que, em contato com o sol, desenvolve manchas, como o suco do limão, por exemplo.
O médico recomenda que nessa época as pessoas protejam mais o corpo, principalmente em situações onde estão expostas a mato, plantas e grama. Pequenos animais, como lagartas, também podem irritar a derme. Além disso, é importante o uso de repelentes e protetor solar.
Confira algumas dicas gerais para evitar as alergias:
:: Dias mais quentes são ideais para mandar edredons, tapetes e cobertores de lã à lavanderia. Na volta, eles devem permanecer guardados enquanto estiver calor e não forem necessários, já que são fonte permanente de poeira e ácaros;
:: Carpete em casa de alérgico, nem pensar. Aliás, a rotina de limpeza da casa deve ser sistemática e ser feita com pano úmido ou vaporizadores;
:: O lixo nunca deve permanecer dentro de casa. Além disso, os ambientes devem estar sempre arejados;
:: Plantas naturais jamais devem permanecer nos quartos - principalmente de pessoas alérgicas, doentes e crianças.
"Alergia não significa falta de defesa e sim uma defesa exagerada", relata especialista
A primavera pode ser uma das estações mais bonitas do ano para alguns. Mas, para outros, a chegada das flores é sinônimo de problemas de saúde. É nessa época que as crises alérgicas se tornam ainda mais agressivas em função da polinização das árvores floríferas e da inversão térmica.
Com o aparecimento das primeiras flores, do clima seco e das oscilações de temperatura, o sistema imunológico de uma pessoa alérgica fica ainda mais exposto às doenças.
— É importante prestar atenção aos sintomas que surgem da combinação entre dias muito chuvosos e outros com baixíssima umidade do ar. As alergias respiratórias são altamente incômodas e podem persistir até a virada do ano. Normalmente, os sintomas mais comuns incluem coriza e coceira no nariz, assim como irritação na vista e sensação generalizada de mal-estar — diz o pneumologista do Hospital Santa Paula, João Geraldo Simões Houly.
Houly chama atenção para resfriados que se prolongam por mais de uma semana, presença de secreções esverdeadas, tosse persistente e reclamações constantes de dores de cabeça, já que podem indicar a necessidade de tratamento específico.
Rinite
A rinite alérgica é uma das principais doenças que se agravam na primavera. Essa inflamação na mucosa nasal atinge cerca de 30% da população e pode ser causada por vírus ou bactérias e ainda ser alérgica. A rinite produz um excesso de muco gerado pelo acúmulo de histamina - defesa produzida pelo corpo - que aumenta a circulação do sangue e as células de defesa, fazendo com que as substâncias estranhas sejam eliminadas.
Segundo o médico otorrinolaringologista Marcelo Alfredo, do Hospital e Maternidade Beneficência Portuguesa de Santo André, São Paulo, a obstrução nasal, os espirros e a coriza protegem o organismo dos vírus.
— Alergia não significa falta de defesa e sim uma defesa exagerada. O sistema imunológico da pessoa alérgica consegue interpretar quando uma substância é tóxica e protege o organismo de sua entrada — esclarece Alfredo.
A alergia é hereditária. Se um casal de alérgicos tem um filho, a chance da criança ser alérgica é de aproximadamente 60%. O indivíduo também pode ser alérgico, mesmo que o pai ou a mãe não sofram com o problema.
Asma
Os asmáticos também sofrem com a mudança de estação, e a maior ocorrência de rinite também prejudica quem tem asma. De acordo com o pneumologista Adalberto Sperb Rubin, do Hospital Santa Casa, de Porto Alegre, a asma pode ocorrer em consequência de fatores genéticos e ambientais.
— É frequente o asmático ter outros familiares alérgicos. Uma vez que a criança apresenta esta alergia respiratória e é exposta a irritantes inaláveis ambientais, os sintomas surgem e podem se agravar com a idade. Normalmente, a asma entra em "dormência" na adolescência, e pode voltar em cerca de 50 % na fase adulta.
Manter a medicação controladora da asma em dose adequada e uso contínuo é uma das recomendações do médico. Segundo ele, quando bem tratada, a asma não deve atrapalhar a rotina dos pacientes nem causar internações.
Dermatites atópicas
Coceiras e manchas na pele também podem aparecer com maior frequência na primavera. Chamadas dermatites, essas alergias são causadas principalmente pela maior exposição da pele e pelo contato com substâncias da natureza ou animais.
Segundo o dermatologista e professor da Faculdade de Medicina da PUCRS Sérgio Célia, algumas dermatites só ocorrem em que já tem alergia a determinadas substâncias, porém, as fitodermatites pode afetar qualquer pessoa. Essa irritação da pele é causada pelo contato com alguma substância que, em contato com o sol, desenvolve manchas, como o suco do limão, por exemplo.
O médico recomenda que nessa época as pessoas protejam mais o corpo, principalmente em situações onde estão expostas a mato, plantas e grama. Pequenos animais, como lagartas, também podem irritar a derme. Além disso, é importante o uso de repelentes e protetor solar.
Confira algumas dicas gerais para evitar as alergias:
:: Dias mais quentes são ideais para mandar edredons, tapetes e cobertores de lã à lavanderia. Na volta, eles devem permanecer guardados enquanto estiver calor e não forem necessários, já que são fonte permanente de poeira e ácaros;
:: Carpete em casa de alérgico, nem pensar. Aliás, a rotina de limpeza da casa deve ser sistemática e ser feita com pano úmido ou vaporizadores;
:: O lixo nunca deve permanecer dentro de casa. Além disso, os ambientes devem estar sempre arejados;
:: Plantas naturais jamais devem permanecer nos quartos - principalmente de pessoas alérgicas, doentes e crianças.
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Manteiga ou Margarina: Eis a Questão
Estas duas gorduras são diferentes não só com relação à sua origem mas também quanto aos seus componentes.
HipertHipertensão
Aprenda a lidar com este vilão
* Se houver recomendação médica, use corretamente a medicação. Continue com o tratamento, mesmo quando estiver se sentindo bem.
* Caso esteja acima do peso, procure reduzi-lo. A perda de peso é um dos mais importantes fatores para o controle da pressão alta.
* Procure realizar alguma atividade física regular. Pelo menos 30 minutos diários de atividades como caminhar, nadar, andar de bicicleta, trabalhar no jardim, três vezes por semana pode diminuir a pressão.
* Combata o stress; e crie alternativas para evitar aborrecimentos, como
meditar, praticar yoga, músicas suaves, passeios e caminhadas.
* Evite o cigarro, álcool e excesso de café.
* Controle o uso do sal (cloreto de sódio), e alimentos ricos em sódio, já que eles podem aumentar a pressão. Algumas dicas podem ser seguidas:
* Aumente o consumo de alimentos ricos em potássio e cálcio, que ajudam a reduzir a pressão.
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
MÃE AFRICA
ÁFRICA
Grande Continente habitado
Por diferentes povos
Terra de grandes civilizações
Num misto de raças e religiões
Sejam negros, brancos ou muçulmanos
Uma mistura de línguas e nações
África de rara beleza
Das história que nos contam
Terra do sol e de nobreza
Com seus reis, rainhas, deuses e heróis
Em aventuras que encantam.
Autor: Danilo de Souza Tavares - 6a Série
Fonte:E.M.NAÇÕES UNIDAS
domingo, 11 de setembro de 2011
Pacientes serão acompanhados pelo Cartão Nacional de Saúde a partir de 2012
Agência Brasil
A partir do próximo ano, o histórico de atendimento dos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) poderá ser acompanhado por qualquer unidade de saúde em todo o país.
O número do Cartão Nacional de Saúde (CNS) será obrigatório para que instituições de saúde realizem procedimentos ambulatoriais e hospitalares pelo SUS. A portaria com as novas regras foi publicada hoje (21) no Diário Oficial da União.
Além disso, os profissionais de saúde terão de registrar os contatos do paciente para que a Ouvidoria do SUS possa, por exemplo, estabelecer um acompanhamento da satisfação do usuário.
De acordo com o Ministério da Saúde, a implementação dessas ferramentas faz parte de uma estratégia para oferecer um atendimento integral ao cidadão e acompanhar a qualidade do serviço prestado.
Em maio, o ministério publicou portaria que regulamentou o Sistema Cartão Nacional de Saúde, por meio de um número único válido em todo o território nacional.
Para o secretário de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde, Odorico Monteiro, a medida vai gerar mudanças no relacionamento do SUS com os cidadãos. Os profissionais de saúde deverão incluir na ficha de registro de procedimentos ambulatoriais e hospitalares o endereço eletrônico e o telefone dos pacientes.
Além de aperfeiçoar a identificação dos usuários, os dados ajudarão o Ministério da Saúde a monitorar os serviços oferecidos pelo SUS. Por meio da ouvidoria ativa, por exemplo, o ministério pretende pesquisar o nível satisfação dos usuários com o atendimento recebido
A partir do próximo ano, o histórico de atendimento dos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) poderá ser acompanhado por qualquer unidade de saúde em todo o país.
O número do Cartão Nacional de Saúde (CNS) será obrigatório para que instituições de saúde realizem procedimentos ambulatoriais e hospitalares pelo SUS. A portaria com as novas regras foi publicada hoje (21) no Diário Oficial da União.
Além disso, os profissionais de saúde terão de registrar os contatos do paciente para que a Ouvidoria do SUS possa, por exemplo, estabelecer um acompanhamento da satisfação do usuário.
De acordo com o Ministério da Saúde, a implementação dessas ferramentas faz parte de uma estratégia para oferecer um atendimento integral ao cidadão e acompanhar a qualidade do serviço prestado.
Em maio, o ministério publicou portaria que regulamentou o Sistema Cartão Nacional de Saúde, por meio de um número único válido em todo o território nacional.
Para o secretário de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde, Odorico Monteiro, a medida vai gerar mudanças no relacionamento do SUS com os cidadãos. Os profissionais de saúde deverão incluir na ficha de registro de procedimentos ambulatoriais e hospitalares o endereço eletrônico e o telefone dos pacientes.
Além de aperfeiçoar a identificação dos usuários, os dados ajudarão o Ministério da Saúde a monitorar os serviços oferecidos pelo SUS. Por meio da ouvidoria ativa, por exemplo, o ministério pretende pesquisar o nível satisfação dos usuários com o atendimento recebido
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
A primeira menstruação
A primeira menstruação é um marco na vida de qualquer mulher. De repente, surgem preocupações e responsabilidades em relação ao corpo que não existiam antes. Por isso, conhecer bem esse período é importante para se preparar para as mudanças que virão em seguida.
A partir da menarca (primeira menstruação) já existe algum grau de fertilidade na menina. “Embora não seja grande nos primeiros anos, ela precisa se precaver se tiver relação”, explica o Dr. Alberto Abeche, ginecologista da área infanto-puberal e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Em situações excepcionais, como no caso de meninas que já têm vida sexual, sangramentos intensos ou muita cólica, o anticoncepcional pode ser recomendado logo após as primeiras menstruações. Mas o ideal é esperar até dois anos para começar a tomar o medicamento, para não interferir na maturação do sistema reprodutivo. De acordo com Abeche, o processo ovulatório demora um pouco para se estabelecer por completo.
Após a menarca, o corpo se modifica em um ritmo menor, porque boa parte das transformações acontece durante a puberdade, que se inicia cerca de dois anos antes da primeira menstruação. “Quando a menina menstrua, ela já está bem próxima do final do desenvolvimento corporal”, diz Abeche. Em média, a estatura aumenta apenas cinco ou seis centímetros após a menarca. Os seios também crescem mais um pouco e perdem o formato juvenil, com as auréolas salientes, ganhando forma adulta, arredondada.
Segundo Abeche, as meninas têm bastante curiosidade sobre a altura que vão alcançar e algumas querem saber se existem tratamentos para crescer mais. Porém, muito pouco pode ser feito depois da menarca. Além disso, terapias para postergar a menstruação e prolongar o desenvolvimento só são recomendadas para garotas com alterações no desenvolvimento. “Normalmente, as meninas têm o ápice do crescimento no ano que antecede a menstruação. Depois que ela ocorre, o processo desacelera”, explica Abeche.
Cuidados
A época da menarca varia de pessoa para pessoa. Alguns dos fatores que influenciam sua chegada são predisposição genética, características nutricionais e estresse. “Quanto mais desnutrida ou estressada a menina, mais tardia é a menstruação. Parece que a natureza interpreta esses fatores como momentos desfavoráveis para o desenvolvimento e a fertilidade”, comenta Abeche. Se até 13 ou 14 anos não há sinais de desenvolvimento puberal, como crescimento de pelos e mamas, é recomendável procurar o médico.
O ideal é que a primeira visita ao ginecologista ocorra entre os 10 e 12 anos, durante a puberdade e antes da primeira menstruação. Depois, não há uma regularidade definida. Segundo Abeche, um aliado do médico para orientar e tirar dúvidas das meninas no começo da vida menstrual é o e-mail. “Muitas vezes elas falam muito pouco durante a consulta, mas escrevem longas mensagens colocando questionamentos. Isso jamais substituirá as consultas regulares, mas é um instrumento muito interessante de diálogo e orientação, principalmente entre adolescentes.”
Uma das principais dúvidas das jovens é sobre a irregularidade da menstruação, o que é normal nos primeiros dois ou três anos. Mas sangramentos muito abundantes ou a existência de longos períodos sem menstruar requerem atenção médica. Uma boa dica é montar um calendário menstrual, indicando os dias de fluxo. Isso ajudará o médico a ver como está o funcionamento do organismo.
As meninas também precisam aprender cuidados com higiene vaginal durante a menstruação, como, por exemplo, lavar a região com maior frequência e trocar os absorventes regularmente. Abeche recomenda os externos para quem não teve relação sexual. Meninas virgens também podem usar os internos, mas precisam antes passar por uma avaliação médica, que verificará se o formato e abertura do hímen são compatíveis com este produto.
A partir da menarca (primeira menstruação) já existe algum grau de fertilidade na menina. “Embora não seja grande nos primeiros anos, ela precisa se precaver se tiver relação”, explica o Dr. Alberto Abeche, ginecologista da área infanto-puberal e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Em situações excepcionais, como no caso de meninas que já têm vida sexual, sangramentos intensos ou muita cólica, o anticoncepcional pode ser recomendado logo após as primeiras menstruações. Mas o ideal é esperar até dois anos para começar a tomar o medicamento, para não interferir na maturação do sistema reprodutivo. De acordo com Abeche, o processo ovulatório demora um pouco para se estabelecer por completo.
Após a menarca, o corpo se modifica em um ritmo menor, porque boa parte das transformações acontece durante a puberdade, que se inicia cerca de dois anos antes da primeira menstruação. “Quando a menina menstrua, ela já está bem próxima do final do desenvolvimento corporal”, diz Abeche. Em média, a estatura aumenta apenas cinco ou seis centímetros após a menarca. Os seios também crescem mais um pouco e perdem o formato juvenil, com as auréolas salientes, ganhando forma adulta, arredondada.
Segundo Abeche, as meninas têm bastante curiosidade sobre a altura que vão alcançar e algumas querem saber se existem tratamentos para crescer mais. Porém, muito pouco pode ser feito depois da menarca. Além disso, terapias para postergar a menstruação e prolongar o desenvolvimento só são recomendadas para garotas com alterações no desenvolvimento. “Normalmente, as meninas têm o ápice do crescimento no ano que antecede a menstruação. Depois que ela ocorre, o processo desacelera”, explica Abeche.
Cuidados
A época da menarca varia de pessoa para pessoa. Alguns dos fatores que influenciam sua chegada são predisposição genética, características nutricionais e estresse. “Quanto mais desnutrida ou estressada a menina, mais tardia é a menstruação. Parece que a natureza interpreta esses fatores como momentos desfavoráveis para o desenvolvimento e a fertilidade”, comenta Abeche. Se até 13 ou 14 anos não há sinais de desenvolvimento puberal, como crescimento de pelos e mamas, é recomendável procurar o médico.
O ideal é que a primeira visita ao ginecologista ocorra entre os 10 e 12 anos, durante a puberdade e antes da primeira menstruação. Depois, não há uma regularidade definida. Segundo Abeche, um aliado do médico para orientar e tirar dúvidas das meninas no começo da vida menstrual é o e-mail. “Muitas vezes elas falam muito pouco durante a consulta, mas escrevem longas mensagens colocando questionamentos. Isso jamais substituirá as consultas regulares, mas é um instrumento muito interessante de diálogo e orientação, principalmente entre adolescentes.”
Uma das principais dúvidas das jovens é sobre a irregularidade da menstruação, o que é normal nos primeiros dois ou três anos. Mas sangramentos muito abundantes ou a existência de longos períodos sem menstruar requerem atenção médica. Uma boa dica é montar um calendário menstrual, indicando os dias de fluxo. Isso ajudará o médico a ver como está o funcionamento do organismo.
As meninas também precisam aprender cuidados com higiene vaginal durante a menstruação, como, por exemplo, lavar a região com maior frequência e trocar os absorventes regularmente. Abeche recomenda os externos para quem não teve relação sexual. Meninas virgens também podem usar os internos, mas precisam antes passar por uma avaliação médica, que verificará se o formato e abertura do hímen são compatíveis com este produto.
fonte:Bem mulher
Secretaria de Saúde de São Paulo faz campanha para estimular prevenção ao HPV | Agencia Brasil
São Paulo - A Secretaria Municipal de Saúde faz campanha esta semana, na capital paulista, para estimular a prevenção ao papilomavírus humano (HPV). O vírus sexualmente transmissível está relacionado ao câncer de colo de útero, vulva, vagina, ânus, da cavidade bucal e laringe, entre outros. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de colo do útero é o segundo tipo da doença mais frequente entre as mulheres, com aproximadamente 500 mil casos novos por ano no mundo, sendo responsável pela morte de cerca de 230 mil pessoas do sexo feminino anualmente.
Os homens também são infectados pelo HPV. Em pacientes com câncer de pênis, estudo do Inca, feito em parceria com o Instituto de Virologia da Fiocruz, constatou que 75% dos diagnósticos desse tipo de tumor estão associados à presença do vírus.
Segundo o médico ginecologista Celso Galhardo Monteiro, coordenador do Programa Municipal de DST/Aids, entre os principais sintomas de contaminação pelo vírus estão o aparecimento de verrugas na pele e na mucosa das áreas infectadas, com grande incidência nas regiões genitais. Monteiro destacou que as ações em postos de atendimento especializados em DST/aids e em toda a rede municipal durante esta semana visam principalmente a estimular o autoexame. 'Ao verificar a presença dessas verrugas, a pessoa deve procurar imediatamente um médico, que o encaminhará para fazer exames, como o papanicolau.'
O médico ressalta que, quanto antes o vírus for detectado, mais chances existem de evitar o câncer. 'O período entre o momento de contaminação pelo vírus e o aparecimento de tumores é em média dez anos e o tratamento antecipado evita a evolução da doença.'
Monteiro informou que o HPV tem mais de 100 variações, porém, quatro delas, os tipos 16,18,31 e 45, são responsáveis por 80% dos casos de câncer de colo do útero e 90% das verrugas genitais. 'Já existe uma vacina para essas variações, porém, ainda não faz parte do calendário de vacinação determinado pelo Ministério da Saúde. Em nossa campanha, vamos vacinar meninas portadoras do vírus HIV, na faixa etária entre 9 e 13 anos, e que já são acompanhadas em nossa rede de atendimento. Nessas pessoas, os sintomas do HPV são mais resistentes e agressivos, por isso priorizamos esses pacientes', explicou.
De acordo com ele, homens e mulheres, de qualquer faixa etária, que queiram se vacinar devem procurar atendimento na rede particular.
Segundo a Secretaria de Saúde, como os casos de HPV não são de notificação compulsória, ou seja, o médico não é obrigado a informar os diagnósticos, não existem estatísticas seguras sobre a prevalência do vírus.
Agência Brasil
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
ALTA TENSÃO- O PERIGO QUE NINGUEM VÊ
Estudos realizados alertam para o perigo que a “poluição eletrônica”, pode causar as pessoas.
As energias eletromagnéticas provenientes de toda a panafernalha eletrônica que convivemos podem contribuir para o surgimento de varias doenças, principalmente para quem vive ou trabalha muito próximo de torres de alta tensão ou antenas transmissoras, fazendo, estes, parte do chamado grupo de alto risco ficando mais suscetíveis á doenças.
Em varias partes do mundo cientistas chamam a atenção sobre os perigos das radiações nocivas tanto para as pessoas como para animais e plantas. Governos de vários países já se mobilizam com ações preventivas visando o bem estar da população.
Em 1999 conselho da união Européia emitiu uma recomendação dizendo: “É imperativo proteger a população contra os comprovados efeitos adversos para a saúde resultante da exposição a campos eletromagnéticos.”
Pesquisas concluem que doenças como câncer infantil, leucemia, insônia, stress, queda de cabelo, impotência, problemas com recém nascidos e mulheres grávidas entre outras, estão relacionadas ás fortes radiações.
No Brasil infelizmente não há nenhuma preocupação oficial sobre o assunto. Em geral ignora-se o problema visto que os benefícios financeiros para governo e empresas são bem mais importantes, a ponto de se omitir da população os riscos que correm.
Em Vargem Grande Paulista temos um bom exemplo do que estamos falando. Os chamados “postes gigantes” da empresa J. Serrano foram espalhados pela cidade numa demonstração de total desrespeito aos moradores.
Levando em consideração as pesquisas realizadas pelos cientistas, concluímos que em alguns anos teremos um grande numero de pessoas com doenças provenientes das nocivas irradiações desta rede elétrica, o que resultara em enormes gastos para o município com auxilio a possíveis tratamentos.
Entidades ligadas á área da saúde, ambientalistas e engenheiros buscam soluções. Uma delas seria a do aterramento dos cabos de transmissão, que sairiam das áreas habitadas, e melhorariam a paisagem.
Fica ai a dica e o apelo para que nossos governantes reavaliem toda esta questão usando como principio o bom senso e o respeito ao ser humano.
“POVO SAÚDAVEL, PAIS PRÓSPERO”
DICAS DE SAÚDE:
Procure deixar junto ao seu computador um recipiente com água. Ela ajudara a dissipar e filtrar a energia que fica acumulada no ambiente e em você.
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
SABEDORIA
Pergumtaram ao Dalai Lama:"O que mais te surpreende na humanidade?"
E ele respondeu:
"Os homens...Porque perdem a saúde para juntar dinheiro,depois perdem dinheiro para recuperar a saúde.E por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem do presente de tal forma que acabam por não viver nem o presente nem o futuro, e vivem como se nunca tivessem vivido."
Fonte:Universo news.
E ele respondeu:
"Os homens...Porque perdem a saúde para juntar dinheiro,depois perdem dinheiro para recuperar a saúde.E por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem do presente de tal forma que acabam por não viver nem o presente nem o futuro, e vivem como se nunca tivessem vivido."
Fonte:Universo news.
domingo, 4 de setembro de 2011
MINISTÉRIO DA SAÚDE VAI MUDAR A VACINA CONTRA A POLIOMIELITE
Descubra passo a passo como é feita uma vacina
A vacina de gotinha não é gostosa, mas não dói como injeção!
Só que nem sempre as gotas são a melhor opção, pois elas são feitas de vírus vivo. Em casos raros, podem ter o efeito contrário e causar a doença.
Por isso o Ministério da Saúde do Brasil se prepara para mudar a vacina contra a poliomielite. Hoje, nos postos de saúde, ela é em gotas. No futuro, deve ser injetável (feita de vírus morto), como em outros países.
Por dentro
As vacinas são uma forma de proteger o nosso corpo contra os micróbios. Graças a elas, se alguma doença chega perto, sai logo correndo.
Mas como é feita uma vacina? Confira as etapas.
Criança é vacinada com a Sabin (gotinha) |
A vacina de gotinha não é gostosa, mas não dói como injeção!
Só que nem sempre as gotas são a melhor opção, pois elas são feitas de vírus vivo. Em casos raros, podem ter o efeito contrário e causar a doença.
Por isso o Ministério da Saúde do Brasil se prepara para mudar a vacina contra a poliomielite. Hoje, nos postos de saúde, ela é em gotas. No futuro, deve ser injetável (feita de vírus morto), como em outros países.
Por dentro
As vacinas são uma forma de proteger o nosso corpo contra os micróbios. Graças a elas, se alguma doença chega perto, sai logo correndo.
Mas como é feita uma vacina? Confira as etapas.
- Primeiro os cientistas observam os doentes que têm sintomas parecidos. Eles tentam descobrir e capturar o micróbio que causa a doença.
- Esse micróbio (ou parte dele), morto ou enfraquecido, é manipulado e usado para fazer uma vacina. Isso mesmo: o "feitiço" volta-se contra o inimigo!
- São feitos testes primeiro em animais. Eles são vacinados e colocados em contato com micróbios que causam a doença. Se ficarem doentes, a vacina falhou e novos testes serão feitos. Mas, se tudo deu certo e os animais ficaram protegidos, a vacina será testada em outras espécies de animais para confirmar sua eficiência.
- Se esses outros animais não ficarem doentes, ela já pode ser testada nas pessoas, que serão observadas pelos cientistas. Se elas se mostraram saudáveis após recebê-la, tudo certo: a vacina passou pelos testes e foi aprovada para o uso em humanos.
A FOME NO MUNDO
Mais de 900 milhões de pessoas passam fome no mundo, diz ONU
O número de pessoas com fome no mundo subiu de 850 milhões para 925 milhões em 2007, por causa da disparada dos preços dos alimentos, anunciou o diretor da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), Jacques Diouf.
"O número de pessoas subnutridas antes da alta dos preços de 2007-2008 era de 850 milhões. Este número aumentou durante 2007 em 75 milhões, alcançando os 925 milhões", declarou Diouf em audiência nas Comissões das Relações Exteriores e de Agricultura do Parlamento italiano.
O índice FAO dos preços dos alimentos teve aumento de 12% em 2006 em relação ao ano anterior, de 24%, em 2007, e de 50%, durante os sete primeiros meses deste ano, acrescentou Diuf.
"É preciso investir US$ 30 bilhões por ano para duplicar a produção de alimentos e acabar com a fome", acrescentou. Diouf afirmou que "o desafio é de grandes proporções e é necessário dar de comer a 9 bilhões de pessoas em 2050".
Segundo ele, este valor é "bastante modesto" se comparado às somas desembolsadas pelos países membros da OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico) em incentivo à agricultura (US$ 376 bilhões) ou aos gastos com armamento (US$ 1,2 trilhão), em 2006.
O diretor-geral da FAO reiterou que as previsões indicam que, mesmo que a produção de cereais no mundo melhore, os preços se manterão estáveis nos próximos anos e a crise dos alimentos se prolongará nos países pobres.
Metas contra a fome
Os países membros da FAO se comprometeram reduzir pela metade o número de pessoas que sofrem de fome até 2015, apesar da crise de alimentos, segundo a declaração final desta reunião.
Este texto, obtido após árduas negociações, reitera as conclusões das cúpulas sobre alimentação de 1996 e 2002: "Alcançar a segurança alimentar" e "reduzir à metade o número de pessoas subnutridas até 2015, no máximo".
Em Roma, Diuf considerou que, com as tendências observadas hoje, "esta meta seria alcançada em 2150 em vez de 2015". Na cúpula de Roma, os doadores se comprometeram a conceder mais de US$ 6,5 bilhões para a luta contra a fome e a pobreza.
Miséria: No ápice da crise alimentar no mundo com o início da escalada dos preços dos alimentos, a ONU e o Banco Mundial haviam alertado contra o avanço da miséria.
A alta dos preços dos alimentos ameaça reverter todos os avanços globais com desenvolvimento e levar 100 milhões de pessoas em todo o mundo para baixo da linha de pobreza, advertiram no secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), Ban Ki-Moon, e o presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick.
A declaração de ambos foi feita na ilha de Hokkaido, no Japão, onde aconteceu a reunião de cúpula anual do G8 (grupo dos sete países mais industrializados do mundo mais a Rússia).
Na ocasião, Ban e Zoellick cobraram dos países do G8 uma ação urgente para combater a atual crise e para prevenir futuras altas nos preços dos alimentos.
Segundo o secretário-geral da ONU, o mundo enfrenta três crises simultâneas e interligadas - dos alimentos, do clima e de desenvolvimento --para as quais são necessárias soluções integradas.
"Nossos esforços até agora têm sido muito divididos e esporádicos. Agora é a hora de termos um enfoque diferente", afirmou Ban.
"A ONU está pronta para ajudar com todos esses desafios globais", disse. Segundo ele, "todo dólar investido hoje equivale a dez amanhã ou cem no dia seguinte".
O relator especial da ONU (Organização das Nações Unidas) para o Direito à Alimentação, Olivier de Schutter, afirmou que os preços dos alimentos permanecerão altos durante vários anos.
Em um relatório perante o plenário do Conselho de Direitos Humanos da ONU, reunido em Genebra, Schutter lembrou que já antes da alta de preços dos produtos básicos, 854 milhões de pessoas enfrentavam a fome no mundo e acrescentou que este número deve ter aumentado em 50 milhões por causa da crise.
Além disso, o recente encarecimento dos alimentos colocou 100 milhões de pessoas na pobreza extrema, segundo as conclusões de seu estudo.
Esses fatores, segundo Schutter, são demandas em expansão por causa do crescimento demográfico, a mudança de hábitos alimentícios, a produção de biocombustível a partir de cultivos essenciais para a alimentação e o impacto da mudança climática.
Ainda mais, previu que caso não sejam aplicadas soluções duráveis para este tipo de crise se repetirá a "cada cinco ou dez anos".
Desta forma, Schutter ressaltou que a crise dos alimentos lançou à luz graves problemas para os quais não se dava a atenção devida e que vão muito além de um desequilíbrio entre oferta e procura, e que, a seu entender, não serão resolvidos com um simples aumento da produção agrícola.
"Produzir mais comida não aliviará a fome daqueles que não têm poder aquisitivo para comprar os alimentos que estão disponíveis", esclareceu.
Schutter explicou o papel exercido nesta situação pelo consumo excessivo e pelo desperdício dos países ricos e dos setores mais poderosos.
"Para produzir uma caloria de carne bovina são necessárias nove calorias de cereais, já para uma caloria de leite se requerem cinco de cereais. Isto é consumo excessivo? Duvido, tudo depende de quanto se consome e alguns países consomem muita carne per capita", declarou.
Schutter também citou um estudo que indica que entre "40% e 50% dos alimentos nos EUA não são consumidos ou são desperdiçados".
O relator frisou que a prioridade deve ser "manter a pressão sobre os governos" perante o perigo de eles "esquecerem as promessas que fizeram" em plena crise dos alimentos, agora que a sensação de gravidade passou.
"Não se deve permitir que os Estados permaneçam passivos enquanto seu povo passa fome", afirmou.
Nesse sentido, Schutter advertiu sobre o perigo de que os investimentos para aumentar a produção agrícola e evitar novas crises se dirijam para grandes explorações, ao invés de reforçarem os pequenos agricultores que, junto com suas famílias, somam 1,5 bilhão de pessoas no mundo.
Schutter reiterou que não se devem favorecer os grandes produtores agrícolas em detrimento dos pequenos.
Sobre o papel dos biocombustíveis na crise, Schutter reconheceu que são responsáveis em parte pelo aumento dos preços dos alimentos, mas considerou que paralisar sua produção --como reivindicava seu antecessor, Jean Ziegler-- não seria a resposta adequada.
"Cada tipo de produção de biocombustível deve ser objeto de um exame específico", disse após se mostrar mais favorável à utilização para este fim da cana-de-açúcar (como faz o Brasil) frente ao milho (Estados Unidos) e o óleo de palma (Indonésia e Malásia).
Mais de 26 milhões de pessoas podem cair na extrema pobreza na América Latina caso não sejam tomadas medidas para atenuar os altos preços dos alimentos. O alerta foi feito hoje pelo BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento). A extrema pobreza é definida como a sobrevivência com menos de US$ 1 por dia.
Segundo um estudo da entidade, que analisou o impacto da crise em 19 países, as famílias de baixa renda podem chegar à extrema pobreza caso os altos preços de produtos agrícolas como o trigo, o arroz e a soja permaneçam altos, e os países não consigam aumentar sua produção.
O BID também advertiu os países da América Latina e do Caribe que devem fortalecer seus programas sociais para aliviar o impacto destes altos preços entre os 71 milhões de pobres que há na região.
Caso não façam isto a situação pode piorar em países como o Chile, onde a pobreza poderia aumentar do 12,3% do total da população para 17,2%, ou o México, onde poderia aumentar de 20,6% para 27,5%.
Segundo o BID, as famílias pobres gastam a maior parte de sua renda em alimentos e não têm recursos suficientes para enfrentarem o custo crescente dos artigos de primeira necessidade.
Por isto adverte que se outras opções não estiverem disponíveis o aumento dos preços pode obrigar as famílias a reduzirem a ingestão de alimentos.
"Os avanços recentes em nutrição e educação podem se tornar um perigo se os preços dos alimentos permanecerem altos", declarou Suzanne Duryea, diretora do estudo.
O preço mundial dos alimentos na região aumentou em média 68% . O aumento foi especialmente agudo em alguns produtos básicos como o milho e o trigo, cujos preços duplicaram, informa o BID.
A melhor política, segundo o BID, seria aumentar a transferência de dinheiro aos pobres para permitir que as famílias ajustem sua dieta aos preços relativos e não limitar a renda daqueles que fornecem alimentos aos mais necessitados.
Além disso, "a longo prazo estas transferências oferecem os incentivos corretos aos produtores de alimentos para aumentarem sua produção", declarou.
Segundo os cálculos da instituição, para cumprir este objetivo, o país que maior esforço teria que fazer seria Haiti, que necessitaria transferir para os pobres 12% de seu PIB (Produto Interno Bruto) para que possam manter os mesmos níveis de consumo anteriores à crise. O Peru necessitaria transferir 4,4% de seu PIB e a Nicarágua 3,7%. O restante dos países teria que destinar um valor próximo de 2% do PIB.
Um terço dos alimentos produzidos no mundo é perdida ou desperdiçado a cada ano,o que representa 1,3 bilhões de toneladas.Fonte:Folha online
O número de pessoas com fome no mundo subiu de 850 milhões para 925 milhões em 2007, por causa da disparada dos preços dos alimentos, anunciou o diretor da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), Jacques Diouf.
"O número de pessoas subnutridas antes da alta dos preços de 2007-2008 era de 850 milhões. Este número aumentou durante 2007 em 75 milhões, alcançando os 925 milhões", declarou Diouf em audiência nas Comissões das Relações Exteriores e de Agricultura do Parlamento italiano.
Equipe da Cruz Vermelha distribui alimentos, em acampamento de refugiados no Quênia |
O índice FAO dos preços dos alimentos teve aumento de 12% em 2006 em relação ao ano anterior, de 24%, em 2007, e de 50%, durante os sete primeiros meses deste ano, acrescentou Diuf.
"É preciso investir US$ 30 bilhões por ano para duplicar a produção de alimentos e acabar com a fome", acrescentou. Diouf afirmou que "o desafio é de grandes proporções e é necessário dar de comer a 9 bilhões de pessoas em 2050".
Segundo ele, este valor é "bastante modesto" se comparado às somas desembolsadas pelos países membros da OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico) em incentivo à agricultura (US$ 376 bilhões) ou aos gastos com armamento (US$ 1,2 trilhão), em 2006.
O diretor-geral da FAO reiterou que as previsões indicam que, mesmo que a produção de cereais no mundo melhore, os preços se manterão estáveis nos próximos anos e a crise dos alimentos se prolongará nos países pobres.
Metas contra a fome
Os países membros da FAO se comprometeram reduzir pela metade o número de pessoas que sofrem de fome até 2015, apesar da crise de alimentos, segundo a declaração final desta reunião.
Este texto, obtido após árduas negociações, reitera as conclusões das cúpulas sobre alimentação de 1996 e 2002: "Alcançar a segurança alimentar" e "reduzir à metade o número de pessoas subnutridas até 2015, no máximo".
Em Roma, Diuf considerou que, com as tendências observadas hoje, "esta meta seria alcançada em 2150 em vez de 2015". Na cúpula de Roma, os doadores se comprometeram a conceder mais de US$ 6,5 bilhões para a luta contra a fome e a pobreza.
Miséria: No ápice da crise alimentar no mundo com o início da escalada dos preços dos alimentos, a ONU e o Banco Mundial haviam alertado contra o avanço da miséria.
A alta dos preços dos alimentos ameaça reverter todos os avanços globais com desenvolvimento e levar 100 milhões de pessoas em todo o mundo para baixo da linha de pobreza, advertiram no secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), Ban Ki-Moon, e o presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick.
A declaração de ambos foi feita na ilha de Hokkaido, no Japão, onde aconteceu a reunião de cúpula anual do G8 (grupo dos sete países mais industrializados do mundo mais a Rússia).
Na ocasião, Ban e Zoellick cobraram dos países do G8 uma ação urgente para combater a atual crise e para prevenir futuras altas nos preços dos alimentos.
Segundo o secretário-geral da ONU, o mundo enfrenta três crises simultâneas e interligadas - dos alimentos, do clima e de desenvolvimento --para as quais são necessárias soluções integradas.
"Nossos esforços até agora têm sido muito divididos e esporádicos. Agora é a hora de termos um enfoque diferente", afirmou Ban.
"A ONU está pronta para ajudar com todos esses desafios globais", disse. Segundo ele, "todo dólar investido hoje equivale a dez amanhã ou cem no dia seguinte".
O relator especial da ONU (Organização das Nações Unidas) para o Direito à Alimentação, Olivier de Schutter, afirmou que os preços dos alimentos permanecerão altos durante vários anos.
Em um relatório perante o plenário do Conselho de Direitos Humanos da ONU, reunido em Genebra, Schutter lembrou que já antes da alta de preços dos produtos básicos, 854 milhões de pessoas enfrentavam a fome no mundo e acrescentou que este número deve ter aumentado em 50 milhões por causa da crise.
Além disso, o recente encarecimento dos alimentos colocou 100 milhões de pessoas na pobreza extrema, segundo as conclusões de seu estudo.
Esses fatores, segundo Schutter, são demandas em expansão por causa do crescimento demográfico, a mudança de hábitos alimentícios, a produção de biocombustível a partir de cultivos essenciais para a alimentação e o impacto da mudança climática.
Ainda mais, previu que caso não sejam aplicadas soluções duráveis para este tipo de crise se repetirá a "cada cinco ou dez anos".
Desta forma, Schutter ressaltou que a crise dos alimentos lançou à luz graves problemas para os quais não se dava a atenção devida e que vão muito além de um desequilíbrio entre oferta e procura, e que, a seu entender, não serão resolvidos com um simples aumento da produção agrícola.
"Produzir mais comida não aliviará a fome daqueles que não têm poder aquisitivo para comprar os alimentos que estão disponíveis", esclareceu.
Schutter explicou o papel exercido nesta situação pelo consumo excessivo e pelo desperdício dos países ricos e dos setores mais poderosos.
"Para produzir uma caloria de carne bovina são necessárias nove calorias de cereais, já para uma caloria de leite se requerem cinco de cereais. Isto é consumo excessivo? Duvido, tudo depende de quanto se consome e alguns países consomem muita carne per capita", declarou.
Schutter também citou um estudo que indica que entre "40% e 50% dos alimentos nos EUA não são consumidos ou são desperdiçados".
O relator frisou que a prioridade deve ser "manter a pressão sobre os governos" perante o perigo de eles "esquecerem as promessas que fizeram" em plena crise dos alimentos, agora que a sensação de gravidade passou.
"Não se deve permitir que os Estados permaneçam passivos enquanto seu povo passa fome", afirmou.
Nesse sentido, Schutter advertiu sobre o perigo de que os investimentos para aumentar a produção agrícola e evitar novas crises se dirijam para grandes explorações, ao invés de reforçarem os pequenos agricultores que, junto com suas famílias, somam 1,5 bilhão de pessoas no mundo.
Schutter reiterou que não se devem favorecer os grandes produtores agrícolas em detrimento dos pequenos.
Sobre o papel dos biocombustíveis na crise, Schutter reconheceu que são responsáveis em parte pelo aumento dos preços dos alimentos, mas considerou que paralisar sua produção --como reivindicava seu antecessor, Jean Ziegler-- não seria a resposta adequada.
"Cada tipo de produção de biocombustível deve ser objeto de um exame específico", disse após se mostrar mais favorável à utilização para este fim da cana-de-açúcar (como faz o Brasil) frente ao milho (Estados Unidos) e o óleo de palma (Indonésia e Malásia).
Mais de 26 milhões de pessoas podem cair na extrema pobreza na América Latina caso não sejam tomadas medidas para atenuar os altos preços dos alimentos. O alerta foi feito hoje pelo BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento). A extrema pobreza é definida como a sobrevivência com menos de US$ 1 por dia.
Segundo um estudo da entidade, que analisou o impacto da crise em 19 países, as famílias de baixa renda podem chegar à extrema pobreza caso os altos preços de produtos agrícolas como o trigo, o arroz e a soja permaneçam altos, e os países não consigam aumentar sua produção.
O BID também advertiu os países da América Latina e do Caribe que devem fortalecer seus programas sociais para aliviar o impacto destes altos preços entre os 71 milhões de pobres que há na região.
Caso não façam isto a situação pode piorar em países como o Chile, onde a pobreza poderia aumentar do 12,3% do total da população para 17,2%, ou o México, onde poderia aumentar de 20,6% para 27,5%.
Segundo o BID, as famílias pobres gastam a maior parte de sua renda em alimentos e não têm recursos suficientes para enfrentarem o custo crescente dos artigos de primeira necessidade.
Por isto adverte que se outras opções não estiverem disponíveis o aumento dos preços pode obrigar as famílias a reduzirem a ingestão de alimentos.
"Os avanços recentes em nutrição e educação podem se tornar um perigo se os preços dos alimentos permanecerem altos", declarou Suzanne Duryea, diretora do estudo.
O preço mundial dos alimentos na região aumentou em média 68% . O aumento foi especialmente agudo em alguns produtos básicos como o milho e o trigo, cujos preços duplicaram, informa o BID.
A melhor política, segundo o BID, seria aumentar a transferência de dinheiro aos pobres para permitir que as famílias ajustem sua dieta aos preços relativos e não limitar a renda daqueles que fornecem alimentos aos mais necessitados.
Além disso, "a longo prazo estas transferências oferecem os incentivos corretos aos produtores de alimentos para aumentarem sua produção", declarou.
Segundo os cálculos da instituição, para cumprir este objetivo, o país que maior esforço teria que fazer seria Haiti, que necessitaria transferir para os pobres 12% de seu PIB (Produto Interno Bruto) para que possam manter os mesmos níveis de consumo anteriores à crise. O Peru necessitaria transferir 4,4% de seu PIB e a Nicarágua 3,7%. O restante dos países teria que destinar um valor próximo de 2% do PIB.
Um terço dos alimentos produzidos no mundo é perdida ou desperdiçado a cada ano,o que representa 1,3 bilhões de toneladas.Fonte:Folha online
ECONOMIA SUSTENTAVEL
"Pequenas economias diárias de uma única pessoa significam menor consumo de água, energia e recursos naturais. Projete isso por uma vida, e o resultado será uma boa quantia de dinheiro e bastante recurso preservado. Agora, projete para uma cidade inteira, um país..."
Fonte:Estanislau Maria-Instituto Akatu
Fonte:Estanislau Maria-Instituto Akatu
sábado, 3 de setembro de 2011
Cultura Ambiental nas Escolas
O projeto "Cultura Ambiental nas Escolas" está levando a milhões de estudantes do ensino fundamental informações sobre o gerenciamento do lixo urbano, coleta seletiva, reciclagem e ciclo de vida dos materiais. Com esse projeto, a Tetra Pak contribui fornecendo informações e ferramentas para que os professores auxiliem jovens estudantes do ensino fundamental a ter uma visão mais abrangente a respeito dos problemas e soluções envolvidos na questão do lixo urbano.
Faz parte do projeto a entrega de um kit às escolas, que procura abordar o assunto meio ambiente como um tema transversal. O kit é composto pela cartilha "A Embalagem e o Ambiente" para alunos, pelo Caderno do Professor, pela revista "Meio Ambiente, Cidadania e Educação", os vídeos “Quixote Reciclado” e “Carbono e Metano” por um informativo das oficinas pedagógicas, com depoimentos e exemplos , pelo folheto "Faça o seu papel!" e pelo poster "Ciclos de Vida das Embalagens".
O kit foi desenvolvido em parceria com a Faculdade de Educação da Unicamp e já foi distribuído para mais de 50 mil escolas em todo o país.
Em 2009, uma nova etapa está sendo iniciada: O Portal Cultura Ambiental nas Escolas. Todo o conteúdo didático desenvolvido para o projeto foi adaptado para internet de modo a se criar um portal de educação ambiental moderno e interativo.
Usando todos os recursos possíveis na internet, foram disponibilizados conteúdos multimídia compostos de: fotos, vídeos, artigos, notícias, documentos e jogos educativos, todos com a mesma filosofia do início do projeto.
O Portal facilita também a conexão entre professores, escolas e alunos e com isso aumenta-se a possibilidade de trocas de experiências entre os usuários. Professores que desenvolvam trabalhos relacionados ao tema podem ter no portal uma forma para divulgá-los por meio da área de projetos do site.
Nessa nova etapa esperamos ampliar a abrangência do projeto levando a um número muito maior de pessoas os conceitos de meio ambiente, tendo a certeza de que assim, estaremos colaborando para que tais conceitos sejam convertidos em ações práticas em benefício do mundo em que vivemos.
Faz parte do projeto a entrega de um kit às escolas, que procura abordar o assunto meio ambiente como um tema transversal. O kit é composto pela cartilha "A Embalagem e o Ambiente" para alunos, pelo Caderno do Professor, pela revista "Meio Ambiente, Cidadania e Educação", os vídeos “Quixote Reciclado” e “Carbono e Metano” por um informativo das oficinas pedagógicas, com depoimentos e exemplos , pelo folheto "Faça o seu papel!" e pelo poster "Ciclos de Vida das Embalagens".
O kit foi desenvolvido em parceria com a Faculdade de Educação da Unicamp e já foi distribuído para mais de 50 mil escolas em todo o país.
Em 2009, uma nova etapa está sendo iniciada: O Portal Cultura Ambiental nas Escolas. Todo o conteúdo didático desenvolvido para o projeto foi adaptado para internet de modo a se criar um portal de educação ambiental moderno e interativo.
Usando todos os recursos possíveis na internet, foram disponibilizados conteúdos multimídia compostos de: fotos, vídeos, artigos, notícias, documentos e jogos educativos, todos com a mesma filosofia do início do projeto.
O Portal facilita também a conexão entre professores, escolas e alunos e com isso aumenta-se a possibilidade de trocas de experiências entre os usuários. Professores que desenvolvam trabalhos relacionados ao tema podem ter no portal uma forma para divulgá-los por meio da área de projetos do site.
Nessa nova etapa esperamos ampliar a abrangência do projeto levando a um número muito maior de pessoas os conceitos de meio ambiente, tendo a certeza de que assim, estaremos colaborando para que tais conceitos sejam convertidos em ações práticas em benefício do mundo em que vivemos.
Fonte:Rota da reciclagem
Jogos Educativos Ensinam a Combater a Dengue
Agência Fapesp
Com o intuito de educar as crianças sobre como combater a dengue, a Aptor Software juntamente com o instituto de química da UNESP-Araraquara, desenvolveram jogos que ensinam como evitar os focos de mosquitos.
Dois jogos diferentes, para usuários a partir dos 4 anos de idade estão disponíveis: Um jogo plataforma onde o jogador deve eliminar os focos de mosquitos para passar de nível. E um jogo em que deve eliminar os mosquitos e focos de dengue "atirando" com um inseticida. Ambos podem ser acessados pelos links acima ou no site do projeto http://www.ludoeducajogos.com.br/ que apresenta ainda outros jogos como um sudoku sobre química e um jogo da memória sobre sustentabilidade
Segundo a FAPESP o projeto é idealizado e mantido pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia dos Materiais em Nanotecnologia (INCTMN) e pelo Centro Multidisciplinar para o Desenvolvimento de Materiais Cerâmicos
fONTE:Rota da reciclagem
Leite Materno
Leite Materno O alimento completo para o corpo e para a alma! |
● A qualidade e a quantidade de proteínas é ideal para o bebê, além de ser mais fácil de digerir; ● As gorduras são adequadas para a digestão, e possuem os ácidos graxos essenciais para o bebê se desenvolver; ● Tem todas as vitaminas e minerais em quantidade ideal para atender as necessidades do recém nascido (inclusive ferro, vitamina A e C); ● Tem fatores de crescimento e propriedades antiinfecciosas que nenhum outro leite pode oferecer. Quando e como iniciar a amamentação? A posição do bebê. O bebê deve ser colocado em uma posição que seja confortável para ele e para a mãe, que não interfira com a sua capacidade de abocanhar a mama, de retirar o leite efetivamente, assim como de deglutir e respirar livremente. A boa “pega” do seio. Com o corpo do bebê todo voltado para o corpo da mãe, ela deve estimular o reflexo de busca, tocando o bebê com o mamilo. Assim que ele abrir a boca, ela deve permitir que a criança abocanhe não só o mamilo, mas também a aréola para que os seios lactíferos (de onde sai o leite) sejam comprimidos corretamente. Com uma boa “pega”, o leite sai facilmente e previne o pouco ganho de peso e traumas nos mamilos.
Troca das mamas. A mãe deve oferecer sempre os dois seios em uma mesma mamada, alterando a ordem de oferta das mamas em cada mamada. Após esvaziar completamente a primeira mama oferecida, troca-se o seio, deixando a criança sugar o quanto quiser na segunda. Na mamada seguinte, deve-se começar com o seio que foi oferecido por último, para terminar de esvaziá-lo, e somente então trocar o seio. Duração das mamadas. A duração das mamadas pode variar de acordo com o ritmo da criança, e pode variar de 5 a 15 minutos. Independente do ritmo do bebê, não se deve interromper a mamada, do contrário, não receberá a porção final do leite, que é a mais rica em energia e proteínas. O bebê demonstrara que estará satisfeito somente quando soltar o mamilo espontaneamente. Todo o leite materno é forte. Um dos principais fatores responsáveis pelo desmame precoce é a insegurança da mãe de que seu leite seja insuficiente. Mas já está mais do que comprovado pela ciência de que o leite da mãe não precisa de nenhum complemento, nem mesmo de água. Por: Ursula P. M. Viana, Nutricionista Fonte: Amigas do Peito - Fotolog Amigas do Peito Org |
Projeto visa criar rede de comunidades quilombolas na América Latina
A elaboração de políticas públicas contextualizadas e a criação de uma rede latino-
americana de cooperação entre comunidades rurais de afrodescendentes são alguns dos
objetivos do projeto Quilombo das Américas.
O projeto prevê, entre outras iniciativas, a realização de um estudo no Brasil, Equador e
Panamá sobre os aspectos sociais, econômicos, alimentares, institucionais, tecnológicos
e culturais das comunidades quilombolas. “Obviamente cada país tem sua constituição
e suas especificidades. Mas em linhas gerais a necessidade é garantir direitos sociais
essenciais, mínimos”, afirma o pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômicas
Aplicada (Ipea), Josenilton Marques.
Para o secretário executivo da Corporación de Desarrollo Afroecuatoriano (Codae),
José Chala Cruz, o Quilombola das Américas é uma oportunidade para os países
participantes conhecerem os avanços das nações vizinhas sobre temas como soberania
e segurança alimentar. Além disso, referindo-se sobre a possibilidade de reflexões
acerca das questões rurais e das políticas públicas para quilombolas, declarou que “o
governo equatoriano tem uma grande expectativa de ter uma relação de aprendizagem e
intercâmbio de conhecimentos”.
No Brasil, a coordenação das atividades é da Secretaria de Políticas de Promoção da
Igualdade Racial da Presidência da República (Seppir), em parceria com Embrapa, Ipea,
Agência Brasileira de Cooperação, dentre outras entidades.
A ONU declarou o ano de 2011 como o Ano Internacional do Afrodescendente.
Fonte:Cidade Novasexta-feira, 2 de setembro de 2011
DROGAS E INFERTILIDADE
O álcool tem efeitos devastadores sobre a saúde do indivíduo e sobre as suas relações sociais e familiares. A cada ano, jovens estão consumindo cada vez mais precocemente as bebidas alcoólicas, fazendo parte de um ritual de passagem entre a adolescência e a idade adulta.
Desde os tempos imemoriais, o ser humano tem recorrido ao uso de drogas para escapar da realidade e viver um mundo de fantasia. É extremamente chocante constatar que grandes celebridades do esporte, das artes e de outras profissões utilizam-se de drogas para conseguir alcançar níveis de satisfação e produtividade nas suas áreas de atuação. O consumo de drogas ilícitas vem aumentando substancialmente tornando-se um pesadelo para a humanidade, afetando o relacionamento familiar, provocando repercussões sociais e prejudicando a saúde dos indivíduos.
Além dos efeitos maléficos sobre o corpo e a mente dos usuários, as drogas também prejudicam o sistema reprodutivo. O usuário fica mais suscetível às doenças sexualmente transmissíveis, dificultando a obtenção e evolução de uma gravidez saudável. O álcool e o tabaco - embora consideradas drogas lícitas causam danos irreparáveis tanto quanto a maconha, cocaína, heroína, ecstasy, LSD, crack, narguile, cetamina, inalantes, solventes, ansiolíticos, barbitúricos, ópio, morfina, heroína, oxi, anfetaminas.
Apesar das campanhas publicitárias desencorajando o uso do tabaco, estima-se que no Brasil haja 33,8% de usuários na população masculina e 29,3% das mulheres; sem levar em conta um enorme contingente de fumantes passivos. Mesmo com as atuais tributações de impostos governamentais sobre o cigarro isso não tem sido suficiente para frear o seu uso.
A fertilidade do homem e da mulher é afetada de forma sorrateira em decorrência da ação tóxica das inúmeras substâncias que integram o tabaco, geradoras de radicais livres. A mulher fumante pode ter dificuldade para engravidar, interrupção da gravidez, retardo de crescimento fetal intra-uterino e recém nascido de baixo peso. O seu patrimônio de óvulos é reduzido em decorrência da ação tóxica das substâncias do tabaco e há diminuição do fluxo sanguíneo das artérias que irrigam os ovários. A fertilidade masculina é afetada devido à ação deletéria das substâncias tóxicas e dos radicais livres, produzindo lesões na membrana e no DNA dos espermatozóides. Em casos extremos pode ocorrer morte celular (apoptose) provocando alterações no patrimônio de espermatozóides. Existem repercussões negativas no comportamento sexual, sendo a mais frequente a disfunção de ereção peniana decorrente de dificuldade de irrigação vascular.
Apesar de ser uma droga lícita, o álcool tem efeitos devastadores sobre a saúde do indivíduo e sobre as suas relações sociais e familiares. A cada ano, jovens estão consumindo cada vez mais precocemente as bebidas alcoólicas, fazendo parte de um ritual de passagem entre a adolescência e a idade adulta. Nos últimos 5 anos, os números estatísticos revelaram um aumento de 30% de usuários entre os jovens de 12 a 17 anos e de 25% entre os jovens de 18 a 24 anos. A cerveja é a bebida preferida. Segundo a Secretaria Nacional Antidrogas (Senad) os jovens alcoolizados constituem 80% das pessoas que morrem em acidentes de trânsito ou homicídios.
O consumo exagerado e persistente pode levar a repercussões negativas sobre a fertilidade masculina e feminina. No homem podem ocorrer: queda da libido e do desempenho sexual, impotência, atrofia das células produtoras de testosterona, dificuldade de ereção e alterações da qualidade do sêmen. Na mulher existem várias repercussões salientando-se a dificuldade para ovular, distúrbios menstruais, aumento do risco de abortamento e possibilidade de mal formação fetal.
Uma constatação preocupante é de que os indivíduos alcoolizados têm um comportamento sexual de risco, expondo-se a doenças sexualmente transmissíveis (DST) principalmente as hepatites e AIDS. Atualmente a medicina reprodutiva tem realizado procedimento muito seguro de fertilização in vitro , utilizando a técnica de injeção intracitoplasmática de espermatozóide (ICSI) com tratamento especial que evita a transmissão do vírus para o embrião.
* Prof. Dr. Dirceu Henrique Mendes Pereira CRM (13834) é doutor em Ginecologia e Obstetrícia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), Diretor Científico da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana e Diretor-Médico da Clínica Profert de São Paulo
Desde os tempos imemoriais, o ser humano tem recorrido ao uso de drogas para escapar da realidade e viver um mundo de fantasia. É extremamente chocante constatar que grandes celebridades do esporte, das artes e de outras profissões utilizam-se de drogas para conseguir alcançar níveis de satisfação e produtividade nas suas áreas de atuação. O consumo de drogas ilícitas vem aumentando substancialmente tornando-se um pesadelo para a humanidade, afetando o relacionamento familiar, provocando repercussões sociais e prejudicando a saúde dos indivíduos.
Além dos efeitos maléficos sobre o corpo e a mente dos usuários, as drogas também prejudicam o sistema reprodutivo. O usuário fica mais suscetível às doenças sexualmente transmissíveis, dificultando a obtenção e evolução de uma gravidez saudável. O álcool e o tabaco - embora consideradas drogas lícitas causam danos irreparáveis tanto quanto a maconha, cocaína, heroína, ecstasy, LSD, crack, narguile, cetamina, inalantes, solventes, ansiolíticos, barbitúricos, ópio, morfina, heroína, oxi, anfetaminas.
Apesar das campanhas publicitárias desencorajando o uso do tabaco, estima-se que no Brasil haja 33,8% de usuários na população masculina e 29,3% das mulheres; sem levar em conta um enorme contingente de fumantes passivos. Mesmo com as atuais tributações de impostos governamentais sobre o cigarro isso não tem sido suficiente para frear o seu uso.
A fertilidade do homem e da mulher é afetada de forma sorrateira em decorrência da ação tóxica das inúmeras substâncias que integram o tabaco, geradoras de radicais livres. A mulher fumante pode ter dificuldade para engravidar, interrupção da gravidez, retardo de crescimento fetal intra-uterino e recém nascido de baixo peso. O seu patrimônio de óvulos é reduzido em decorrência da ação tóxica das substâncias do tabaco e há diminuição do fluxo sanguíneo das artérias que irrigam os ovários. A fertilidade masculina é afetada devido à ação deletéria das substâncias tóxicas e dos radicais livres, produzindo lesões na membrana e no DNA dos espermatozóides. Em casos extremos pode ocorrer morte celular (apoptose) provocando alterações no patrimônio de espermatozóides. Existem repercussões negativas no comportamento sexual, sendo a mais frequente a disfunção de ereção peniana decorrente de dificuldade de irrigação vascular.
Apesar de ser uma droga lícita, o álcool tem efeitos devastadores sobre a saúde do indivíduo e sobre as suas relações sociais e familiares. A cada ano, jovens estão consumindo cada vez mais precocemente as bebidas alcoólicas, fazendo parte de um ritual de passagem entre a adolescência e a idade adulta. Nos últimos 5 anos, os números estatísticos revelaram um aumento de 30% de usuários entre os jovens de 12 a 17 anos e de 25% entre os jovens de 18 a 24 anos. A cerveja é a bebida preferida. Segundo a Secretaria Nacional Antidrogas (Senad) os jovens alcoolizados constituem 80% das pessoas que morrem em acidentes de trânsito ou homicídios.
O consumo exagerado e persistente pode levar a repercussões negativas sobre a fertilidade masculina e feminina. No homem podem ocorrer: queda da libido e do desempenho sexual, impotência, atrofia das células produtoras de testosterona, dificuldade de ereção e alterações da qualidade do sêmen. Na mulher existem várias repercussões salientando-se a dificuldade para ovular, distúrbios menstruais, aumento do risco de abortamento e possibilidade de mal formação fetal.
Uma constatação preocupante é de que os indivíduos alcoolizados têm um comportamento sexual de risco, expondo-se a doenças sexualmente transmissíveis (DST) principalmente as hepatites e AIDS. Atualmente a medicina reprodutiva tem realizado procedimento muito seguro de fertilização in vitro , utilizando a técnica de injeção intracitoplasmática de espermatozóide (ICSI) com tratamento especial que evita a transmissão do vírus para o embrião.
* Prof. Dr. Dirceu Henrique Mendes Pereira CRM (13834) é doutor em Ginecologia e Obstetrícia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), Diretor Científico da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana e Diretor-Médico da Clínica Profert de São Paulo
HIV
Médicos franceses descobrem proteína que evita replicacão do HIV
Duas equipes médicas das universidades francesas de Estrasburgo e de Marselha descobriram uma proteína que impede a replicação do vírus causador da aids. A novidade foi anunciada nesta quinta-feira (1º) na França. Como não consegue se reproduzir, esses micro-organismos precisam entrar em células de outros seres vivos para se perpetuarem. Agora, os pesquisadores desvendaram as propriedades da proteína HBPB para inibir a replicação do HIV. Segundo um comunicado dos cientistas, a pesquisa feita in vitro mostra uma opção terapêutica que ainda não havia sido pensada. Do G1, com informações da France Prece.
Política Nacional de Resíduos Sólidos
A Problemática "Resíduos Sólidos"
Segundo dados de 2008 divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, por meio da Pesquisa Nacional de Saneamento Básico - PNSB, 99,96% dos municípios brasileiros têm serviços de manejo de Resíduos Sólidos, mas 50,75% deles dispõem seus resíduos em vazadouros; 22,54% em aterros controlados; 27,68% em aterros sanitários. Esses mesmos dados apontam que 3,79% dos municípios têm unidade de compostagem de resíduos orgânicos; 11,56% têm unidade de triagem de resíduos recicláveis; e 0,61% têm unidade de tratamento por incineração. A prática desse descarte inadequado provoca sérias e danosas conseqüências à saúde pública e ao meio ambiente e associa-se a triste quadro socioeconômico de um grande número de famílias que, excluídas socialmente, sobrevivem dos "lixões de onde retiram os materiais recicláveis que comercializam.
O quadro institucional atual também é negativo apesar de encontrar-se em fase de alteração. A maioria das Prefeituras Municipais ainda não dispõe de recursos técnicos e financeiros para solucionar os problemas ligados à gestão de resíduos sólidos. Ignoram-se, muitas vezes, possibilidades de estabelecer parcerias com segmentos que deveriam ser envolvidos na gestão e na busca de alternativas para a implementação de soluções. Raramente utiliza-se das possibilidades e vantagens da cooperação com outros entes federados por meio do estabelecimento de consórcios públicos nos moldes previstos pela Lei de Saneamento Básico (Lei nº 11.445/2007) e Lei de Consórcios Públicos (Lei nº 11.107/2005) e de seus respectivos decretos de regulamentação, Decreto nº 7217/2010 e Decreto nº 6.017/2007). Ainda é frequente observar-se a execução de ações em resíduos sólidos sem prévio e adequado planejamento técnico-econômico, sendo esse quadro agravado pela falta de regulação e controle social no setor.
Importância da Instituição da Política Nacional de Resíduos Sólidos
Em 1988, com a promulgação da Constituição Federal, o município passou a ser um ente federativo autônomo, dotado de competências próprias, independência administrativa, legislativa e financeira e, em particular, com a faculdade de legislar sobre assuntos de interesse local; suplementar a legislação federal e a estadual e, ainda, organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local de caráter essencial (Artigo 30 incisos I, II e V), daí derivando a interpretação de que o município é, portanto, o detentor da titularidade dos serviços de limpeza urbana e toda a gestão e manejo e dos resíduos sólidos, desde a coleta até a sua destinação final.
No entanto, embora existam normas que abordam a temática dos resíduos sólidos, especialmente Resoluções do Conselho Nacional de Meio Ambiente - CONAMA, ainda não há, no País, um instrumento legal que estabeleça diretrizes gerais aplicáveis aos resíduos sólidos para orientar os Estados e os Municípios na adequada gestão desses resíduos.
Histórico
A partir do ano de 2004, o Ministério do Meio Ambiente concentrou esforços na elaboração de proposta para a criação de diretrizes gerais aplicáveis aos resíduos sólidos no País. e assim instituir uma Política Nacional de Resíduos Sólidos. Foi instituído o grupo de discussão interministerial sobre o assunto. Em agosto do mesmo ano, o CONAMA promoveu seminário intitulado "Contribuições à Política Nacional de Resíduos Sólidos", com o objetivo de formular proposta de projeto de lei do governo federal que incorporasse subsídios colhidos nos diversos setores da sociedade ligados à gestão de resíduos sólidos.
A partir daí o MMA criou grupo interno de discussão que consolidou e sistematizou essas contribuições e os anteprojetos de lei sobre os assuntos existentes no Congresso Nacional. Foi elaborada uma proposta de anteprojeto de lei da "Política Nacional de Resíduos Sólidos", que foi debatida entre todos os Ministérios com temáticas correlatas. A proposta final foi discutida com a sociedade por meio dos "Seminários Regionais de Resíduos Sólidos - Instrumentos para Gestão Integrada e Sustentável", promovidos em conjunto pelos Ministérios do Meio Ambiente, das Cidades, da Saúde, FUNASA e Caixa Econômica Federal. Desse processo resultou nova proposta, mais enxuta, que foi levada à Casa Civil em dezembro de 2005.
Há esse tempo, desde 1991, tramitava no Congresso Nacional - na Câmara dos Deputados - o PL no 203/91, que dispunha "sobre o acondicionamento, a coleta, o tratamento, o transporte e a destinação final dos resíduos de serviços de saúde" e, em julho de 2006, a Comissão Especial criada para avaliar esse Projeto de Lei aprovou seu substitutivo. Entretanto essa versão não incorporava diversas questões discutidas no âmbito do governo federal, junto à sociedade e ao setor produtivo.
O projeto em elaboração pelo Governo Federal após dezembro de 2005 foi rediscutido entre os Ministérios ligados ao tema e foi acordada uma proposta final. Em setembro de 2007 o governo encaminhou o anteprojeto à Câmara dos Deputados, que foi editado como Projeto de Lei no 1991/2007 e apensado e juntado a outros mais de cem projetos relacionados e que já tramitavam na Câmara Federal apensados ao PL 203/91, mais antigo.
O projeto em elaboração pelo Governo Federal após dezembro de 2005 foi rediscutido entre os Ministérios ligados ao tema e foi acordada uma proposta final. Em setembro de 2007 o governo encaminhou o anteprojeto à Câmara dos Deputados, que foi editado como Projeto de Lei no 1991/2007 e apensado e juntado a outros mais de cem projetos relacionados e que já tramitavam na Câmara Federal apensados ao PL 203/91, mais antigo.
O MMA, em sua posição de coordenador do Programa de Resíduos Sólidos no PPA do Governo Federal, por intermédio da Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano (SRHU), tem liderado o processo de construção da proposta de Política Nacional de Resíduos Sólidos junto aos demais órgãos da esfera federal.
Desde junho de 2008, foi instituído pela Mesa Diretora da Câmara dos Deputados o Grupo de Trabalho de Resíduos, para examinar o substitutivo aprovado pela Comissão Especial ao PL 203/91. Foram realizadas audiências públicas, visitas, debates e reuniões técnicas externas e, em 16 de junho de 2009, foi apresentada a "Minuta de Subemenda Substitutiva Global de Plenário ao PL 203/1991 e seus apensos", a qual foi aprovada pelo Plenário da Câmara em 10/03/2010.
O texto aprovado pela Câmara dos Deputados foi encaminhado ao Senado Federal, onde também foi aprovado, em 07/07/2010, com pequena alteração.
O texto aprovado pela Câmara dos Deputados foi encaminhado ao Senado Federal, onde também foi aprovado, em 07/07/2010, com pequena alteração.
Em 02/08/2010 o texto aprovado pelo Congresso Nacional foi sancionado pela Presidência da República, sem nenhum veto. A Lei 12.305 de 02 de agosto de 2010, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos, foi então publicada no Diário Oficial da União.
Posteriormente, em 23/12/2010, em ato acontecido em São Paulo - SP, durante a EXPO CATADORES 2010, o ex Presidente da República, Luis Inácio Lula da Silva, assinou o Decreto Nº 7404/2010, que regulamentou a Lei no 12.305/2010.
Na fase dos trabalhos desenvolvidos pelo Congresso Nacional, a SRHU teve uma atuação estratégica, não apenas em relação ao aperfeiçoamento do texto do Projeto de Lei, mas também no que se trata do acompanhamento dos trâmites nas Casas Legislativas e das atividades correlatas promovidas pelo Grupo de Trabalho de Resíduos da Câmara.
Essa atuação da SRHU teve continuidade durante a etapa referente à elaboração do regulamento.
A PNRS contempla princípios tais como o do poluidor-pagador, a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, o desenvolvimento sustentável e o controle social.
Ela traz ganhos nas três esferas de poder, mas principalmente na instância municipal para melhor gestão dos resíduos, ampliando a reciclagem e eliminando os lixões.
No que se refere aos instrumentos, contempla Planos de Resíduos Sólidos, Coleta Seletiva, Logística Reversa e, dentre outros:
- Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos (SINIR);
- Sistema Nacional de Informações em Saneamento Básico (SINISA);
- Sistema Nacional de Informações sobre Meio Ambiente (SINIMA), instrumento da Política Nacional de Meio Ambiente.
Entretanto, existe uma lacuna no tratamento de informações de outras naturezas, que não os Resíduos Sólidos Urbanos, tais como os resíduos agrosilvopastoris, os perigosos, de mineração, rurais, de transportes, de construção civil, do comércio e de serviços, tecnológicos, pneumáticos e de embalagem, dentre outros citados na lei.
Fonte:ANVISA
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