MÃE TERRA
"TUDO O QUE EXISTE E VIVE PRECISA SER CUIDADO PARA CONTINUAR A EXISTIR E A VIVER:UMA PLANTA,UM ANIMAL,UMA CRIANÇA,UM IDOSO,O PLANETA TERRA"
Leonardo Boff
Leonardo Boff
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
Retrospectiva 2011 – Meio Ambiente
O ano de 2011 acabou. No entanto, alguns reflexos dele poderão ser sentidos no futuro, principalmente quando os acontecimentos estão ligados ao meio ambiente. Em meio às descobertas de novas espécies e o trabalho árduo de ONGs e órgãos governamentais em proteger a biodiversidade, o que o mundo presencia ainda é uma grande devastação.
Este ano foi o mais quente já registrado, entre todos os que contaram com a presença do fenômeno climático La Niña, que tende a resfriar a Terra. Muitos países ainda têm suas emissões de gases de efeito estufa crescendo a cada dia e as consequências disso são aumento na poluição, na temperatura global, eventos climáticos extremos, enchentes e queimadas. O homem continua deixando uma marca profunda na natureza.
O CicloVivo separou os assuntos relacionados ao meio ambiente que tiveram destaque neste ano.
Código Florestal
As mudanças no atual Código Florestal já vêm sendo discutidas há muito tempo e pelo menos nos últimos dois anos, o tema tem tido destaque constante na mídia. De um lado estão os ruralistas que querem mais espaço para plantar e criar gado. De outro estão as ONGs ambientais e os ativistas que enxergam o problema que a aprovação da proposta pode causar.
O senado fez as suas restrições, mas aprovou a ideia. O próximo passo é levá-la novamente à Câmara e por último conseguir a aceitação da presidente Dilma Rousseff. Enquanto isso, os manifestos contra a nova legislação tomam conta das redes sociais e de ruas por todo o Brasil. A hashtag #vetadilma é constantemente usada no Twitter e no Facebook, acompanhada de um pedido para que a presidente cumpra a promessa de governo e vete o projeto de lei que deve aumentar o desmatamento.
Recentemente o tema foi alvo de discussões durante a COP 17 (Conferência Climática da ONU), realizada em Durban, na África do Sul; quando a ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva se mostrou contra a proposta, argumentando que a mudança tornará mais difícil o caminho do Brasil na redução das emissões dos gases de efeito estufa.
Belo Monte
A construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte é outro tema tão polêmico quanto o Código Florestal e que também tem se arrastado por anos. A proposta de aproveitar as águas do rio Xingu para a produção de energia e gerar desenvolvimento é um pouco controversa quando são avaliados os impactos ambientais e sociais desta estrutura.
Em 2010, o cineasta canadense James Cameron veio ao Brasil e se juntou às causas indígenas, participando de protestos contra a construção. Neste ano foi a vez dos atores globais juntarem esforços para impedir que as obras, que já foram iniciadas, tenham continuidade. O viral Gota D’Água surtiu efeito nas redes sociais e despertou a atenção de muitas pessoas para o tema. A usina também inspirou o trabalho investigativo que resultou no documentário “Belo Monte – Anúncio de uma guerra”.
As autoridades brasileiras ainda enxergam a construção como um passo ao desenvolvimento sustentável. No início de dezembro o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, declarou que a usina é necessária para que o país não se torne dependente da queima de carvão ou óleo diesel para a produção de energia.
Desastre nuclear de Fukushima
Em maio de 2011 o mundo todo entrou em estado de alerta. Após uma sequência de fortes terremotos que atingiram o Japão, a Usina Nuclear de Fukushima sofreu explosões em reatores e isso resultou na liberação de altos níveis de radiação na atmosfera e também no oceano.
O país asiático ficou em estado de alerta e 140 mil pessoas que habitavam a região de Fukushima foram obrigadas a saírem de suas casas. O acidente serviu como lição, relembrando o mundo sobre o perigo que a energia nuclear pode representar.
Se é possível tirar algo positivo deste desastre, certamente é a mudança de postura de países que possuem usinas nucleares e que estão planejando fechá-las em troca de investir em energia limpa e segura.
COP 17
Os resultados mais positivos em prol do meio ambiente neste ano foram fruto da Conferência Climática da ONU, realizada em Durban, na África do Sul. Após discussões, os representantes das mais de 190 nações presentes no encontro concluíram que o Protocolo de Kyoto deveria ser prorrogado até 2017. O acordo, que estabelece metas de redução nas emissões de gases de feito estufa para as nações desenvolvidas, expiraria oficialmente em 2012.
Além disso, o Fundo Verde saiu do papel e a Coreia do Sul é o primeiro país a aceitar investir capital para proporcionar o desenvolvimento sustentável dos países emergentes. A Conferência foi finalizada com a aceitação da proposta de que nos próximos anos todos os países sejam obrigados a cumprir metas de redução nas emissões, para evitar que a temperatura global suba além do esperado.
O saldo negativo ocorreu no dia seguinte ao encontro, com o Canadá pedindo para se retirar do Protocolo de Kyoto. O argumento usado pelo ministro canadense do Meio Ambiente, Peter Kent, é de que o acordo não funcionava. O país norte-americano não cumpriu suas metas de redução das emissões de gases de efeito estufa e, caso continuasse no acordo, seria obrigado a pagar multas bilionárias. O ato foi criticado por outros países que permaneceram comprometidos com o acordo.
Thaís Teisen - Redação CicloVivo
Este ano foi o mais quente já registrado, entre todos os que contaram com a presença do fenômeno climático La Niña, que tende a resfriar a Terra. Muitos países ainda têm suas emissões de gases de efeito estufa crescendo a cada dia e as consequências disso são aumento na poluição, na temperatura global, eventos climáticos extremos, enchentes e queimadas. O homem continua deixando uma marca profunda na natureza.
O CicloVivo separou os assuntos relacionados ao meio ambiente que tiveram destaque neste ano.
Código Florestal
As mudanças no atual Código Florestal já vêm sendo discutidas há muito tempo e pelo menos nos últimos dois anos, o tema tem tido destaque constante na mídia. De um lado estão os ruralistas que querem mais espaço para plantar e criar gado. De outro estão as ONGs ambientais e os ativistas que enxergam o problema que a aprovação da proposta pode causar.
O senado fez as suas restrições, mas aprovou a ideia. O próximo passo é levá-la novamente à Câmara e por último conseguir a aceitação da presidente Dilma Rousseff. Enquanto isso, os manifestos contra a nova legislação tomam conta das redes sociais e de ruas por todo o Brasil. A hashtag #vetadilma é constantemente usada no Twitter e no Facebook, acompanhada de um pedido para que a presidente cumpra a promessa de governo e vete o projeto de lei que deve aumentar o desmatamento.
Recentemente o tema foi alvo de discussões durante a COP 17 (Conferência Climática da ONU), realizada em Durban, na África do Sul; quando a ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva se mostrou contra a proposta, argumentando que a mudança tornará mais difícil o caminho do Brasil na redução das emissões dos gases de efeito estufa.
Belo Monte
A construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte é outro tema tão polêmico quanto o Código Florestal e que também tem se arrastado por anos. A proposta de aproveitar as águas do rio Xingu para a produção de energia e gerar desenvolvimento é um pouco controversa quando são avaliados os impactos ambientais e sociais desta estrutura.
Em 2010, o cineasta canadense James Cameron veio ao Brasil e se juntou às causas indígenas, participando de protestos contra a construção. Neste ano foi a vez dos atores globais juntarem esforços para impedir que as obras, que já foram iniciadas, tenham continuidade. O viral Gota D’Água surtiu efeito nas redes sociais e despertou a atenção de muitas pessoas para o tema. A usina também inspirou o trabalho investigativo que resultou no documentário “Belo Monte – Anúncio de uma guerra”.
As autoridades brasileiras ainda enxergam a construção como um passo ao desenvolvimento sustentável. No início de dezembro o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, declarou que a usina é necessária para que o país não se torne dependente da queima de carvão ou óleo diesel para a produção de energia.
Desastre nuclear de Fukushima
Em maio de 2011 o mundo todo entrou em estado de alerta. Após uma sequência de fortes terremotos que atingiram o Japão, a Usina Nuclear de Fukushima sofreu explosões em reatores e isso resultou na liberação de altos níveis de radiação na atmosfera e também no oceano.
O país asiático ficou em estado de alerta e 140 mil pessoas que habitavam a região de Fukushima foram obrigadas a saírem de suas casas. O acidente serviu como lição, relembrando o mundo sobre o perigo que a energia nuclear pode representar.
Se é possível tirar algo positivo deste desastre, certamente é a mudança de postura de países que possuem usinas nucleares e que estão planejando fechá-las em troca de investir em energia limpa e segura.
COP 17
Os resultados mais positivos em prol do meio ambiente neste ano foram fruto da Conferência Climática da ONU, realizada em Durban, na África do Sul. Após discussões, os representantes das mais de 190 nações presentes no encontro concluíram que o Protocolo de Kyoto deveria ser prorrogado até 2017. O acordo, que estabelece metas de redução nas emissões de gases de feito estufa para as nações desenvolvidas, expiraria oficialmente em 2012.
Além disso, o Fundo Verde saiu do papel e a Coreia do Sul é o primeiro país a aceitar investir capital para proporcionar o desenvolvimento sustentável dos países emergentes. A Conferência foi finalizada com a aceitação da proposta de que nos próximos anos todos os países sejam obrigados a cumprir metas de redução nas emissões, para evitar que a temperatura global suba além do esperado.
O saldo negativo ocorreu no dia seguinte ao encontro, com o Canadá pedindo para se retirar do Protocolo de Kyoto. O argumento usado pelo ministro canadense do Meio Ambiente, Peter Kent, é de que o acordo não funcionava. O país norte-americano não cumpriu suas metas de redução das emissões de gases de efeito estufa e, caso continuasse no acordo, seria obrigado a pagar multas bilionárias. O ato foi criticado por outros países que permaneceram comprometidos com o acordo.
Thaís Teisen - Redação CicloVivo
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
Victoria’s Secret utiliza mão de obra infantil na produção de algodão
Clarisse Kambire, 13, uma criança que trabalha, à esquerda, e sua colega carregam cestos de vime cheios de algodão colhido a mão com o selo de comércio orgânico justo em Benvar, Burkina Faso l Foto: Chris Ratcliffe/Bloomberg
A revista Bloomberg Markets Magazine acusa a Victoria’s Secret de utilizar mão de obra infantil na produção de algodão orgânico. A empresa comercializa lingeries e produtos de beleza para o público feminino e é reconhecida mundialmente.
Mais uma grife de luxo entrou para a lista de marcas famosas acusadas de exploração infantil. De acordo com o repórter Cam Simpson, que apurou o caso por seis semanas, a prática ocorre na produção de algodão em fazendas de Burkina Faso, na África. As fibras produzidas são levadas para fábricas na Índia e no Sri Lanka, onde é feito o tecido e depois as lingeries da grife.
Um estudo da Federação Nacional do Algodão de Burkina, publicado em 2008, já havia afirmado que diversas crianças são forçadas a trabalhar no país na produção de algodão, sendo que muitas delas são retiradas de orfanatos. O repórter Simpson foi até o local verificar a situação e conheceu Clarisse Kambire, de 13 anos, que ainda de madrugada é acordada por um agricultor para trabalhar.
O tratamento não poderia ser pior, desde cedo já é ordenada a se submeter ao trabalho indesejado e logo se levanta de um tapete de plástico que serve como colchão. A menina sabe que apanha se não obedecer. “Fico pensando qual será a próxima vez que ele gritará comigo e me baterá”, disse a garota ao repórter. Muitas vezes ela passa o dia inteiro sem comer nada.
Os pais de Clarisse se separaram quando tinha quatro anos. Ela viveu até os nove anos com parentes, quando uma tia a abandonou na aldeia de Benvar em Burkina Faso. No local foi “adotada” por um agricultor que a obriga a trabalhar.
Assim como ela, foi identificado, pela Federação, que mais da metade dos 89 produtores pesquisados na região tinham 90 filhos adotivos com menos de 18 anos. Ainda que não fosse uma criança, o esforço pesado da fazenda deveria ter o apoio de equipamentos industriais, mas tudo é feito pela força braçal.
É surpreende que a propriedade seja certificada com um selo de sustentabilidade de comércio justo. O padrão de qualidade deveria garantir que tais práticas não ocorressem. A Federação nacional dos produtores de Burkina Faso são os responsáveis por administrar o programa de certificação. O fato expõe, para dizer o mínimo, a falha no sistema de certificação de matérias-primas sustentáveis.
Desde 2007, a Victoria’s Secret compra algodão da fábrica africana e afirma que não teve conhecimento sobre o estudo que denunciou a exploração infantil na região. Apesar da suposta falta de conhecimento, a grife não teve receio de criar uma etiqueta que dizia: “A Victoria’s Secret está comprometida a apoiar mulheres que possuem e operam pequenas fazendas em Burkina Faso, um país do oeste africano que luta contra a pobreza endêmica”. A linha especial de peças de algodão foi exclusiva para o dia dos namorados. Com informações do portal iG.
Mais uma grife de luxo entrou para a lista de marcas famosas acusadas de exploração infantil. De acordo com o repórter Cam Simpson, que apurou o caso por seis semanas, a prática ocorre na produção de algodão em fazendas de Burkina Faso, na África. As fibras produzidas são levadas para fábricas na Índia e no Sri Lanka, onde é feito o tecido e depois as lingeries da grife.
Um estudo da Federação Nacional do Algodão de Burkina, publicado em 2008, já havia afirmado que diversas crianças são forçadas a trabalhar no país na produção de algodão, sendo que muitas delas são retiradas de orfanatos. O repórter Simpson foi até o local verificar a situação e conheceu Clarisse Kambire, de 13 anos, que ainda de madrugada é acordada por um agricultor para trabalhar.
O tratamento não poderia ser pior, desde cedo já é ordenada a se submeter ao trabalho indesejado e logo se levanta de um tapete de plástico que serve como colchão. A menina sabe que apanha se não obedecer. “Fico pensando qual será a próxima vez que ele gritará comigo e me baterá”, disse a garota ao repórter. Muitas vezes ela passa o dia inteiro sem comer nada.
Os pais de Clarisse se separaram quando tinha quatro anos. Ela viveu até os nove anos com parentes, quando uma tia a abandonou na aldeia de Benvar em Burkina Faso. No local foi “adotada” por um agricultor que a obriga a trabalhar.
Assim como ela, foi identificado, pela Federação, que mais da metade dos 89 produtores pesquisados na região tinham 90 filhos adotivos com menos de 18 anos. Ainda que não fosse uma criança, o esforço pesado da fazenda deveria ter o apoio de equipamentos industriais, mas tudo é feito pela força braçal.
É surpreende que a propriedade seja certificada com um selo de sustentabilidade de comércio justo. O padrão de qualidade deveria garantir que tais práticas não ocorressem. A Federação nacional dos produtores de Burkina Faso são os responsáveis por administrar o programa de certificação. O fato expõe, para dizer o mínimo, a falha no sistema de certificação de matérias-primas sustentáveis.
Desde 2007, a Victoria’s Secret compra algodão da fábrica africana e afirma que não teve conhecimento sobre o estudo que denunciou a exploração infantil na região. Apesar da suposta falta de conhecimento, a grife não teve receio de criar uma etiqueta que dizia: “A Victoria’s Secret está comprometida a apoiar mulheres que possuem e operam pequenas fazendas em Burkina Faso, um país do oeste africano que luta contra a pobreza endêmica”. A linha especial de peças de algodão foi exclusiva para o dia dos namorados. Com informações do portal iG.
Aprenda a purificar água utilizando garrafa PET e luz solar
Deixe a garrafa descansar por pelo menos seis horas. Se a luz do sol for indireta ou se o dia estiver nublado, deixe a garrafa descansar por 24 horas. | Foto: SODIS
Mesmo quando a água parece cristalina, ela pode conter germes microscópicos - bactérias e vírus que podem causar estragos em seu corpo.
A água potável é normalmente desinfetada pelas estações de tratamento antes de entrar nas casas, mas se você estiver acampando ou for beber água de um poço rural, por exemplo, ela não será retirada de uma infraestrutura típica de purificação de água. Além disso, muitas regiões do mundo não possuem saneamento básico.
Para proteger seu intestino, com um método de purificação simples, o CicloVivo separou a dica aprovada pela Organização Mundial da Saúde. Esta abordagem é semelhante à água fervente, embora seja mais eficaz, porque junto com o calor, utiliza um espectro de luz UV-A que mata muitos microorganismos patogênicos. No entanto, ele não limpa totalmente uma água muito barrenta ou que contenha poluentes químicos tóxicos.
Itens necessários:
Garrafa plástica com o código de reciclagem 1 (PET / PETE); funil; um pedaço de pano limpo e um copo ou balde.
Passo 1: Lavar e secar uma garrafa de plástico e retirar todos os rótulos. A garrafa deve ser clara para deixar entrar tanta luz quanto possível.
Passo 2: Recolha, com um frasco qualquer, uma seção relativamente clara de água se você estiver recolhendo de um riacho. Lama e estruturas flutuantes diminuem a eficácia deste método.
Passo 3: Retire a tampa da garrafa, coloque o funil na boca do recipiente e um pedaço de pano. Estique o pano no funil e amare ou segure-o no lugar. O pano filtrará as partículas de água.
Passo 4: Colha um pouco de água com um copo ou um balde e despeje lentamente sobre o pano no funil.
Passo 5: Pare de encher a garrafa quando estiver 75 % completa. Coloque a tampa.
Passo 6: Agite vigorosamente o frasco durante cerca de 20 segundos.
Passo 7: Coloque a garrafa na horizontal sobre uma superfície plana. O ideal é que a superfície seja escura ou refletora, como telhados ou rochas. Telhados de zinco ondulado funcionam melhor, mas funciona em qualquer superfície, desde que receba luz solar direta.
Passo 8: Deixe a garrafa descansar por pelo menos seis horas. Se a luz do sol for indireta ou se o dia estiver nublado, deixe a garrafa descansar por 24 horas.
Dicas:
Este método também funciona com garrafas de vidro transparente, mas não vidro de janela. Embora funcione com plástico PVC, este material contém aditivos que podem ser prejudiciais à sua saúde. Certifique-se de sua garrafa de plástico é marcada com um número 1, ou que esteja totalmente clara e um pouco flexível. Se a água estiver muito barrenta, tente deixá-la precipitar em um balde ou recipiente por um dia até que a maior parte do sedimento esteja no fundo. Com muito cuidado retire a água mais limpa e passe-a através do filtro de pano.
Atenção
O plástico PET deforma sob o calor muito intenso transmitindo menos radiação UV, com o passar do tempo.
Clique aqui para ler o manual completo sobre o método (em inglês). As informações são da National Geographic.
Redação CicloVivo
A água potável é normalmente desinfetada pelas estações de tratamento antes de entrar nas casas, mas se você estiver acampando ou for beber água de um poço rural, por exemplo, ela não será retirada de uma infraestrutura típica de purificação de água. Além disso, muitas regiões do mundo não possuem saneamento básico.
Para proteger seu intestino, com um método de purificação simples, o CicloVivo separou a dica aprovada pela Organização Mundial da Saúde. Esta abordagem é semelhante à água fervente, embora seja mais eficaz, porque junto com o calor, utiliza um espectro de luz UV-A que mata muitos microorganismos patogênicos. No entanto, ele não limpa totalmente uma água muito barrenta ou que contenha poluentes químicos tóxicos.
Itens necessários:
Garrafa plástica com o código de reciclagem 1 (PET / PETE); funil; um pedaço de pano limpo e um copo ou balde.
Passo 1: Lavar e secar uma garrafa de plástico e retirar todos os rótulos. A garrafa deve ser clara para deixar entrar tanta luz quanto possível.
Passo 2: Recolha, com um frasco qualquer, uma seção relativamente clara de água se você estiver recolhendo de um riacho. Lama e estruturas flutuantes diminuem a eficácia deste método.
Passo 3: Retire a tampa da garrafa, coloque o funil na boca do recipiente e um pedaço de pano. Estique o pano no funil e amare ou segure-o no lugar. O pano filtrará as partículas de água.
Passo 4: Colha um pouco de água com um copo ou um balde e despeje lentamente sobre o pano no funil.
Passo 5: Pare de encher a garrafa quando estiver 75 % completa. Coloque a tampa.
Passo 6: Agite vigorosamente o frasco durante cerca de 20 segundos.
Passo 7: Coloque a garrafa na horizontal sobre uma superfície plana. O ideal é que a superfície seja escura ou refletora, como telhados ou rochas. Telhados de zinco ondulado funcionam melhor, mas funciona em qualquer superfície, desde que receba luz solar direta.
Passo 8: Deixe a garrafa descansar por pelo menos seis horas. Se a luz do sol for indireta ou se o dia estiver nublado, deixe a garrafa descansar por 24 horas.
Dicas:
Este método também funciona com garrafas de vidro transparente, mas não vidro de janela. Embora funcione com plástico PVC, este material contém aditivos que podem ser prejudiciais à sua saúde. Certifique-se de sua garrafa de plástico é marcada com um número 1, ou que esteja totalmente clara e um pouco flexível. Se a água estiver muito barrenta, tente deixá-la precipitar em um balde ou recipiente por um dia até que a maior parte do sedimento esteja no fundo. Com muito cuidado retire a água mais limpa e passe-a através do filtro de pano.
Atenção
O plástico PET deforma sob o calor muito intenso transmitindo menos radiação UV, com o passar do tempo.
Clique aqui para ler o manual completo sobre o método (em inglês). As informações são da National Geographic.
Redação CicloVivo
Artistas transformam rolhas de vinho em obras de arte
Na Albânia, um estilista criou uma obra de arte com 230 mil rolhas de vinho. A peça, que fica exposta na cidade, tornou-se atração turística no país. | Imagem: GreenDiary
São impressionantes as diversas possibilidades para reutilizar materiais que a maioria das pessoas considera lixo. Atentos a este fato, artistas criam infinitas peças a partir de rolhas de cortiça. Conheça quatro trabalhos feitos com tais produtos.
Jan Elftman é considerada a rainha das rolhas. Em uma de suas criações, ela colocou dez mil rolhas de vinho em volta de uma caminhonete. A ideia faz parte de uma série de trabalhos de arte em carros. As rolhas de cortiça foram recolhidas no restaurante em que ela trabalhou por 13 anos. Se a moda pegasse, o material seria útil para o automóvel, uma vez que tem a vantagem de ser impermeável.
A artista também desenvolve arte educacional para crianças e museus. Seu trabalho é feito em Minneapolis e St. Paul, nos Estados Unidos. “Uma parte importante do meu processo é recolher os componentes. As pessoas colaboram com o meu trabalho desde o início. O público também me ajuda a coletar os objetos que veem no meu trabalho”. Algumas pessoas entregam os produtos pessoalmente, enquanto outros deixam na porta da casa da artista ou colocam em sua caminhonete e há também os que enviam de vários cantos do país.
O designer alemão Wiese Gabriel prefere focar em trabalhos que tenham utilidades mais reais e assim criou uma cadeira feita a partir de rolhas. Com a ajuda de barras de aço, ele conseguiu fixar todo o material no móvel. A poltrona tem um design muito diferente e é aparentemente confortável. O objetivo dele é transformar uma simples rolha de cortiça em um objeto de arte. Gabriel já fez tapetes, tabuleiros de xadrez, entre outros projetos.
Na Albânia, um estilista criou uma incrível obra de arte com 230 mil rolhas de vinho. A peça, que fica exposta na cidade, mostra uma mulher tocando violão e tornou-se uma atração turística no país. Há outros trabalhos interessantes deste artista, um deles é a criação de uma peça de 25 metros quadrados usando grãos de café. Ele também já fez mosaicos com palitos de dente e pregos. Suas obras lhe renderam vários recordes mundiais.
O designer americano Scott Gundersen substitui os pincéis convencionais por rolhas de cortiça. Através de sua técnica inovadora, ele consegue um resultado excelente em suas obras ao reproduzir, por exemplo, uma fotografia com nuances de tonalidade e sombra que impressionam, pois teve apenas um esboço em lápis antes de ser coberto.
Com informações do GreenDiary.
Redação CicloVivo
Jan Elftman é considerada a rainha das rolhas. Em uma de suas criações, ela colocou dez mil rolhas de vinho em volta de uma caminhonete. A ideia faz parte de uma série de trabalhos de arte em carros. As rolhas de cortiça foram recolhidas no restaurante em que ela trabalhou por 13 anos. Se a moda pegasse, o material seria útil para o automóvel, uma vez que tem a vantagem de ser impermeável.
A artista também desenvolve arte educacional para crianças e museus. Seu trabalho é feito em Minneapolis e St. Paul, nos Estados Unidos. “Uma parte importante do meu processo é recolher os componentes. As pessoas colaboram com o meu trabalho desde o início. O público também me ajuda a coletar os objetos que veem no meu trabalho”. Algumas pessoas entregam os produtos pessoalmente, enquanto outros deixam na porta da casa da artista ou colocam em sua caminhonete e há também os que enviam de vários cantos do país.
O designer alemão Wiese Gabriel prefere focar em trabalhos que tenham utilidades mais reais e assim criou uma cadeira feita a partir de rolhas. Com a ajuda de barras de aço, ele conseguiu fixar todo o material no móvel. A poltrona tem um design muito diferente e é aparentemente confortável. O objetivo dele é transformar uma simples rolha de cortiça em um objeto de arte. Gabriel já fez tapetes, tabuleiros de xadrez, entre outros projetos.
Na Albânia, um estilista criou uma incrível obra de arte com 230 mil rolhas de vinho. A peça, que fica exposta na cidade, mostra uma mulher tocando violão e tornou-se uma atração turística no país. Há outros trabalhos interessantes deste artista, um deles é a criação de uma peça de 25 metros quadrados usando grãos de café. Ele também já fez mosaicos com palitos de dente e pregos. Suas obras lhe renderam vários recordes mundiais.
O designer americano Scott Gundersen substitui os pincéis convencionais por rolhas de cortiça. Através de sua técnica inovadora, ele consegue um resultado excelente em suas obras ao reproduzir, por exemplo, uma fotografia com nuances de tonalidade e sombra que impressionam, pois teve apenas um esboço em lápis antes de ser coberto.
Com informações do GreenDiary.
Redação CicloVivo
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
O futuro da energia
À medida que milhões de pessoas entram no mercado de consumo todo ano, sobretudo na Ásia, a demanda global de energia não para de crescer. A crise nuclear no Japão e a revolta no Oriente Médio levantam a dúvida - haverá energia para todos?
Ana Luiza Herzog e Tatiana Gianini
Revista Exame - 20/04/2011
Revista Exame - 20/04/2011
[img02] A cidade que esbanja luz na foto ao lado não está nos Estados Unidos, na Alemanha ou em outro país rico do mundo. É Xangai, a "cabeça do dragão", a locomotiva da China, nação que entre 2000 e 2008 viu seu consumo de energia se multiplicar por 2. O salto foi provocado por novas fábricas, obras de infraestrutura, consumidores ávidos por eletrodomésticos e carros. Será justamente na Ásia, e pelos mesmos motivos, que a demanda por energia irá crescer - e crescer de forma voraz - nas próximas décadas. A China, desde 2009 o maior consumidor de energia do mundo, deverá continuar sua escalada no ritmo dos últimos anos. Espera-se que outros países sigam o mesmo caminho. Até 2030, segundo estimativas da Agência Internacional de Energia, a fatia da Ásia no consumo de energia global será maior do que a da América do Norte e a da Europa juntas. Para o conjunto da humanidade, trata-se de uma conquista a comemorar.
Somente na Índia, são 400 milhões de pessoas às escuras, número equivalente a duas vezes a população brasileira. Mas, para iluminar o continente asiático - e, em menor escala, o latino-americano e o africano -, o mundo terá de aumentar a produção de energia em 30% até 2030. Trata-se de um desafio que já estava colocado, mas que assumiu proporções dramáticas desde o início do ano. Primeiro, as revoltas no Oriente Médio jogaram o preço do petróleo nas alturas. Depois, a crise nuclear no Japão fez renascer antigos pavores. O desafio energético, hoje mais do que nunca, preocupa não apenas os países emergentes, ansiosos para seguir avançando, mas os ricos também, que terão de dividir os recursos energéticos de que dispomos hoje.
De onde virá a energia que vai iluminar nossas cidades e movimentar nossas fábricas? Ninguém tem respostas acabadas, mas alguns consensos começam a surgir. "Se não existisse o petróleo, teríamos de inventá-lo." A frase de Robert Bryce, autor de Power Hungry - the Myths of "Green Energy" and the Real Fuels of the Future ("Fome de energia - os mitos da energia verde e os reais combustíveis do futuro", numa tradução livre), vale também para o carvão e o gás natural. Nos anos 70, essas três fontes dominavam a matriz do planeta. Hoje, ainda reinam - respondem por 81% da oferta. Daqui a 20 anos, a participação deve cair, mas elas ainda terão uma fatia de 75%. "O petróleo é essencial para o transporte, e o carvão é o responsável por 40% da geração de energia elétrica do mundo", diz Lynn Orr, diretor do Instituto Precourt de Energia da Universidade Stanford, nos Estados Unidos. Por isso, a ideia de que podemos viver sem petróleo é simplesmente errada.
VEJA QUADRO: A evolução da energia no mundo
MUDANÇAS LENTAS Essa dependência explica a esperança que o mundo passou a depositar na energia nuclear na última década. Em 1973, ela representava apenas 1% da matriz. Hoje, responde por 5,8%. O colapso na usina japonesa de Fukushima, porém, trouxe à tona os fantasmas do acidente de Chernobyl, na Ucrânia. Os especialistas não acreditam que o episódio - ainda sem desfecho - fará com que a energia resultante da fissão dos átomos seja esquecida. "O que vai haver é uma desaceleração", afirma William Hogan, professor de política energética global da Universidade Harvard e editor do recém-publicado The Natural Resources Trap (numa tradução livre, "A armadilha dos recursos naturais"). "Cerca de 80% da eletricidade da França vem das usinas nucleares", diz o físico José Goldemberg, um dos maiores especialistas em energia do Brasil. "Eles vão desativá-las? Claro que não." A China tem 14 usinas em operação, 26 em construção e outras 28 planejadas. A Índia conta com 18 em funcionamento e 11 entre as que já começaram a ser montadas e as que ainda estão no papel. O Brasil está construindo sua terceira usina, Angra 3. Pela crescente pressão da opinião pública, é provável que governos de diferentes países decidam construir usinas mais seguras e reformar as existentes, o que fará com que o custo da energia suba.
Uma das principais características do setor de energia é sua lentidão. As obras costumam ser grandes e caras. A construção de hidrelétricas e de usinas nucleares, a exploração de novos poços de petróleo e a operação de gasodutos podem demorar anos. É por isso que se costuma comparar o setor a um transatlântico - e navios desse porte não dão cavalos de pau. "É bom ninguém esperar mudanças radicais de uma hora para outra", diz José de Sá, sócio da consultoria Bain & Company, em São Paulo. As previsões da Agência Internacional de Energia dão força a esse argumento. A estimativa é que as renováveis, hoje responsáveis por 12% da matriz mundial, terão uma fatia de 17% em 2030. Uma evolução, sem dúvida - mas não uma revolução.
Nos países emergentes, a corrida das renováveis já começou. No ano passado, pela primeira vez, o volume total de energia eólica instalada nos países em desenvolvimento superou o dos Estados Unidos e o da Europa juntos. Só a China colocou de pé 16 000 megawatts em 2010, pouco mais de uma Itaipu, e até 2035 é o país que mais deverá investir na expansão de fontes renováveis de eletricidade - algo como 1,4 trilhão de dólares. A Índia tem instalados 13 000 megawatts em eólicas e realizou em 2010 o primeiro leilão para incentivar também a energia solar. Em março, a chanceler alemã Angela Merkel se comprometeu a acelerar a transição para as energias limpas. Hoje, as turbinas eólicas geram 9,3% da eletricidade da Alemanha, pouco se comparado à Dinamarca, onde a fatia é de 24%.
Apesar do justificado entusiasmo pelas fontes renováveis, a grande estrela do cenário energético global nos próximos anos deverá ser o gás natural. Algumas razões explicam seu status de bola da vez. Uma delas é o apelo ambiental. Entre os fósseis, ele é de longe o mais limpo: emite cerca de 50% menos CO2 do que o carvão e 40% menos do que o petróleo. "É o combustível ideal para a transição a uma economia de baixo carbono", diz Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura. Outro motivo é sua própria oferta. Diferentemente do petróleo, a trajetória do gás como commodity é recente. Foi só no início da década de 80 que a tecnologia para que ele pudesse ser liquefeito e, assim, transportado sem o uso de gasodutos começou a ser economicamente viável. Países como a Rússia, detentora das maiores reservas do mundo, devem se beneficiar da nova onda do gás, assim como o Brasil - que pode ter no pré-sal volume suficiente para entrar nessa disputa. No ano passado, a Petrobras ofereceu ao mercado cerca de 2 milhões de barris por dia. Para 2020, considerando o pré-sal, estima-se que o volume poderá chegar a 7 milhões. É um chute calibrado. O que se sabe hoje é que as reservas de petróleo e gás podem ser de até 44 bilhões de barris equivalentes de petróleo - mas o que o país terá de um ou do outro só poderá ser conhecido quando a exploração começar.
Há cerca de cinco anos, o desenvolvimento de uma tecnologia para extrair reservas de gás que estão aprisionadas sob o solo - o chamado gás de xisto, ou shale gas, em inglês - fez aumentar a oferta do combustível. Nos Estados Unidos, em 2000, o shale gas representava apenas 1% do abastecimento do insumo. Hoje, ele é cerca de 25% e pode subir para 50% dentro de duas décadas. Como quase toda geração de energia, essa também tem seus críticos. A técnica para extração nos Estados Unidos inclui a injeção de agentes químicos no solo para a retirada do gás, e tem causado polêmica. Numa cena do documentário Gasland, indicado ao Oscar neste ano, americanos que arrendaram suas terras para as empresas que exploram o shale gas mostram como a água que sai de suas torneiras literalmente pega fogo - resultado da contaminação dos lençóis freáticos. "Não acredito que a atividade será proibida, mas o risco ambiental deve encarecer bastante a exploração", afirma Robert McNally, da consultoria Rapidan Group, especializada em energia.
No lado da oferta, não resta dúvida de que as energias sujas continuarão a ter um papel importante nas próximas décadas. No lado da demanda, existe a certeza de que os asiáticos, em particular, e os emergentes, em geral, vão ser a mola propulsora do mercado. Por uma razão simples - sempre que uma pessoa avança economicamente, seu consumo de energia se multiplica. Em média, um americano consome cinco vezes mais do que um latino-americano, seis vezes mais do que um asiático e dez vezes mais do que um africano. À medida que as populações vão enriquecendo, crescem as demandas por habitação, transporte e energia elétrica. Esse movimento é muito mais pronunciado em países em estágios iniciais de desenvolvimento e industrialização. De 1990 a 2008, o PIB da China cresceu como nenhum outro - a taxas médias anuais de 10%. Esse ritmo permitiu que um mundo de gente saísse da pobreza. Segundo o FMI, em 2000 a renda média dos chineses era de 945 dólares. Em 2010, atingiu 4 280 dólares. Nos últimos três anos, a frota de carros e caminhões dobrou e chegou a 40 milhões. A perspectiva é que o ritmo das vendas continue a galope, mas o país - felizmente - continua longe do modelo americano. A China tem cerca de 30 carros para cada 1 000 habitantes - ante 700 nos Estados Unidos.
Além das ruas, as casas chinesas estão se transformando. As vendas de TVs no país somaram 35 milhões de unidades em 2010 - um crescimento de 45% em relação ao ano anterior. Dados como esse, associados ao fato de que a China é, desde 2009, o maior exportador mundial de bens manufaturados, explicam o pulo da demanda da indústria local por energia. Em 2000, o setor fabril chinês consumia 16% da energia demandada pelo segmento industrial em escala global. Hoje, a proporção é de 28%. A Índia segue um caminho semelhante. Segundo a fabricante coreana de eletroeletrônicos LG, o país deve se transformar no seu maior mercado de aparelhos de ar-condicionado em 2012. Hoje, o continente asiático já responde por 30% do consumo mundial de energia. Até 2030, a fatia deverá subir para 38%. Quem perderá o primeiro lugar serão os Estados Unidos, onde os aparelhos de ar-condicionado têm 90% de penetração - na Índia, eles têm só 3%.
Os Estados Unidos, aliás, hoje são vistos como exemplo a ser evitado. Em média, um europeu gasta a metade da energia consumida por um americano, embora tenha acesso ao mesmo conforto material. O principal motivo para a diferença é o urbanismo. Na Europa, as grandes cidades são, em geral, compactas e contam com uma boa rede de transporte público. Nos Estados Unidos do pós-guerra, a classe média decidiu morar nos subúrbios e andar de um lado para o outro com seus automóveis. "Pedir a um americano para largar o carro é o mesmo que falar para ele abandonar a casa", diz Edward Glaeser, professor de economia na Universidade Harvard e um dos maiores especialistas mundiais em urbanização. "O mundo emergente, onde muito ainda está por construir, pode evitar esse erro."
BRASIL, POTÊNCIA ENERGÉTICA? Num mundo faminto por energia, o Brasil aparece como solução, não como problema. Poucos países contam com um potencial enérgico tão magnífico. Hoje, as reservas nacionais de petróleo e gás natural somam 16,9 bilhões de barris equivalentes de petróleo, mas podem mais que dobrar até 2020. Produzimos 90 000 megawatts de energia elétrica nas usinas hidrelétricas, mas temos um potencial de 170 000 megawatts. Isso sem falar no etanol, na biomassa de cana, na energia eólica e na solar. Mas entre ter o potencial e usá-lo há um mar de discórdias. O grosso do que sobrou de rios a ser explorados está no Norte do país, mais precisamente na Amazônia, onde a construção das usinas é questionada pelas ONGs.
"Nenhum país deve desperdiçar potencial hidrelétrico", afirma uma das mais importantes autoridades do país no tema ambiental, que prefere não se identificar. "Mas precisamos discutir calmamente o assunto, não de maneira atabalhoada e tardia como aconteceu com a usina de Belo Monte."
Se quisermos mesmo aproveitar nosso potencial, alguns obstáculos terão de ser superados. No momento, está faltando etanol nos postos de combustível, e a resposta do governo até agora se resume a reclamar dos usineiros e das empresas do setor. "Está faltando álcool, entre outros motivos, porque o consumo cresceu muito com o carro flex, e a produção não acompanhou", afirma Pires. "É preciso definir uma política para o etanol, e não transformá-lo ora em herói, ora em bandido, como nos últimos anos."
O governo podia definir também políticas claras para a eletricidade gerada da biomassa da cana. Hoje, sobra bagaço, mas faltam nas usinas caldeiras modernas de alta pressão para gerar energia e um sistema elétrico adaptado para jogá-la na rede. O resultado é que no estado de São Paulo, berço do setor sucroalcooleiro, apenas 30% das 184 usinas existentes exportam energia para a rede elétrica. A modernização das caldeiras é necessária porque apenas 38% das que estão em operação têm menos de dez anos. Não é, porém, um processo barato. Calcula-se que ele custe até 4 milhões de reais por megawatt gerado, mas faltam linhas de financiamento. "Sabemos do significado estratégico e ambiental dessa energia e queremos encontrar uma maneira de viabilizá-la", diz José Aníbal, secretário paulista de Energia. Adaptar a rede para receber a energia das usinas é uma questão importante também para a indústria de energia eólica, que começa a sair do papel. O país tem 930 megawatts de capacidade instalada de energia dos ventos. É pouco. Quando os 4 000 megawatts vendidos nos últimos leilões se transformarem em realidade, e isso deve acontecer até 2013, é provável que deparem com o mesmo problema. Também não há ainda nenhuma diretriz clara para a energia fotovoltaica - que converteria a incidência de sol em eletricidade. Por tudo isso, o Brasil corre o risco de não aproveitar o momento. Sabemos que a demanda por energia não vai parar de crescer. Sabemos também que a maioria dos países terá de fazer muito, com poucos recursos energéticos, para manter o crescimento econômico. "Aqui temos tudo: vento, sol, biomassa, rios, petróleo", diz Goldemberg. "Infelizmente, só isso não basta."
PARECE FÁCIL, MAS...
O Brasil é um dos países com maior potencial de fontes de energia e pode ter seu crescimento impulsionado por uma matriz diversificada. Mas há obstáculos nesse caminho
Petróleo e gás natural
O que temos de reservas hoje - 16,9 bilhões de barris equivalentes de petróleo (BEP)
Potencial para 2020 - 44 bilhões de barris equivalentes de petróleo(1)
O que pode atrapalhar - As exigências sobre os índices de nacionalização dos equipamentos podem atrasar e encarecer a exploração do pré-sal. O monopólio na operação e a obrigatoriedade de 30% de participação da Petrobras nessas áreas podem tornar a exploração refém da capacidade de investimentos da estatal
Hidrelétrica
O que temos de reservas hoje - 90 000 megawatts
Potencial para 2020 - 170 000 megawatts
O que pode atrapalhar - A maior parte desse potencial inexplorado está na Região Norte, mais precisamente na Amazônia, onde há muita resistência das ONGs à construção de usinas, sobretudo as que possuem reservatórios e geram energia em períodos de seca
Biomassa de cana
O que temos de reservas hoje - 3 600 megawatts
Potencial para 2020 - 26 000 megawatts(2)
O que pode atrapalhar - As usinas precisam investir em caldeiras de alta pressão mais eficientes, mas o setor alega que não há linhas de crédito para essa modernização. O sistema elétrico também precisa ser adaptado para coletar e distribuir essa energia
Nuclear
O que temos de reservas hoje - 2 000 megawatts
Potencial para 2020 - 1 405 megawatts(3)
O que pode atrapalhar - A usina de Angra 3 está prevista para entrar em operação em 2015. O incidente recente na usina de Fukushima, no Japão, no entanto, reacendeu a antiga polêmica sobre os riscos dessa fonte de energia e pode atrasar o projeto
Eólica
O que temos de reservas hoje - 981 megawatts
Potencial para 2020 - 350 000 megawatts
O que pode atrapalhar - A indústria é incipiente no Brasil e não houve tempo para medir seu real desempenho. O primeiro leilão de compra dessa energia aconteceu em 2009 e só em 2016 o governo terá tido tempo para avaliar se os parques estão entregando o prometido
Etanol
O que temos de reservas hoje - 27 bilhões de litros
Potencial para 2020 - 65 bilhões de litros(4)
O que pode atrapalhar - O governo controla o preço da gasolina, que não acompanha as altas do mercado internacional e, por isso, se torna artificialmente mais atrativa que o etanol. Falta infraestrutura de armazenagem para reduzir a variação de preço do biocombustível ao longo do ano
(1) Estimativa Petrobras, sócios, OGX e cessão onerosa para 2020 *
(2) Estimativa Unica para 2020
(3) Dado leva em conta o início das operações de Angra 3
(4) Estimativa Unica para 2020
Fontes: ABEEólica, CBIE, EPE e Unica
Somente na Índia, são 400 milhões de pessoas às escuras, número equivalente a duas vezes a população brasileira. Mas, para iluminar o continente asiático - e, em menor escala, o latino-americano e o africano -, o mundo terá de aumentar a produção de energia em 30% até 2030. Trata-se de um desafio que já estava colocado, mas que assumiu proporções dramáticas desde o início do ano. Primeiro, as revoltas no Oriente Médio jogaram o preço do petróleo nas alturas. Depois, a crise nuclear no Japão fez renascer antigos pavores. O desafio energético, hoje mais do que nunca, preocupa não apenas os países emergentes, ansiosos para seguir avançando, mas os ricos também, que terão de dividir os recursos energéticos de que dispomos hoje.
De onde virá a energia que vai iluminar nossas cidades e movimentar nossas fábricas? Ninguém tem respostas acabadas, mas alguns consensos começam a surgir. "Se não existisse o petróleo, teríamos de inventá-lo." A frase de Robert Bryce, autor de Power Hungry - the Myths of "Green Energy" and the Real Fuels of the Future ("Fome de energia - os mitos da energia verde e os reais combustíveis do futuro", numa tradução livre), vale também para o carvão e o gás natural. Nos anos 70, essas três fontes dominavam a matriz do planeta. Hoje, ainda reinam - respondem por 81% da oferta. Daqui a 20 anos, a participação deve cair, mas elas ainda terão uma fatia de 75%. "O petróleo é essencial para o transporte, e o carvão é o responsável por 40% da geração de energia elétrica do mundo", diz Lynn Orr, diretor do Instituto Precourt de Energia da Universidade Stanford, nos Estados Unidos. Por isso, a ideia de que podemos viver sem petróleo é simplesmente errada.
VEJA QUADRO: A evolução da energia no mundo
MUDANÇAS LENTAS Essa dependência explica a esperança que o mundo passou a depositar na energia nuclear na última década. Em 1973, ela representava apenas 1% da matriz. Hoje, responde por 5,8%. O colapso na usina japonesa de Fukushima, porém, trouxe à tona os fantasmas do acidente de Chernobyl, na Ucrânia. Os especialistas não acreditam que o episódio - ainda sem desfecho - fará com que a energia resultante da fissão dos átomos seja esquecida. "O que vai haver é uma desaceleração", afirma William Hogan, professor de política energética global da Universidade Harvard e editor do recém-publicado The Natural Resources Trap (numa tradução livre, "A armadilha dos recursos naturais"). "Cerca de 80% da eletricidade da França vem das usinas nucleares", diz o físico José Goldemberg, um dos maiores especialistas em energia do Brasil. "Eles vão desativá-las? Claro que não." A China tem 14 usinas em operação, 26 em construção e outras 28 planejadas. A Índia conta com 18 em funcionamento e 11 entre as que já começaram a ser montadas e as que ainda estão no papel. O Brasil está construindo sua terceira usina, Angra 3. Pela crescente pressão da opinião pública, é provável que governos de diferentes países decidam construir usinas mais seguras e reformar as existentes, o que fará com que o custo da energia suba.
Uma das principais características do setor de energia é sua lentidão. As obras costumam ser grandes e caras. A construção de hidrelétricas e de usinas nucleares, a exploração de novos poços de petróleo e a operação de gasodutos podem demorar anos. É por isso que se costuma comparar o setor a um transatlântico - e navios desse porte não dão cavalos de pau. "É bom ninguém esperar mudanças radicais de uma hora para outra", diz José de Sá, sócio da consultoria Bain & Company, em São Paulo. As previsões da Agência Internacional de Energia dão força a esse argumento. A estimativa é que as renováveis, hoje responsáveis por 12% da matriz mundial, terão uma fatia de 17% em 2030. Uma evolução, sem dúvida - mas não uma revolução.
Nos países emergentes, a corrida das renováveis já começou. No ano passado, pela primeira vez, o volume total de energia eólica instalada nos países em desenvolvimento superou o dos Estados Unidos e o da Europa juntos. Só a China colocou de pé 16 000 megawatts em 2010, pouco mais de uma Itaipu, e até 2035 é o país que mais deverá investir na expansão de fontes renováveis de eletricidade - algo como 1,4 trilhão de dólares. A Índia tem instalados 13 000 megawatts em eólicas e realizou em 2010 o primeiro leilão para incentivar também a energia solar. Em março, a chanceler alemã Angela Merkel se comprometeu a acelerar a transição para as energias limpas. Hoje, as turbinas eólicas geram 9,3% da eletricidade da Alemanha, pouco se comparado à Dinamarca, onde a fatia é de 24%.
Apesar do justificado entusiasmo pelas fontes renováveis, a grande estrela do cenário energético global nos próximos anos deverá ser o gás natural. Algumas razões explicam seu status de bola da vez. Uma delas é o apelo ambiental. Entre os fósseis, ele é de longe o mais limpo: emite cerca de 50% menos CO2 do que o carvão e 40% menos do que o petróleo. "É o combustível ideal para a transição a uma economia de baixo carbono", diz Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura. Outro motivo é sua própria oferta. Diferentemente do petróleo, a trajetória do gás como commodity é recente. Foi só no início da década de 80 que a tecnologia para que ele pudesse ser liquefeito e, assim, transportado sem o uso de gasodutos começou a ser economicamente viável. Países como a Rússia, detentora das maiores reservas do mundo, devem se beneficiar da nova onda do gás, assim como o Brasil - que pode ter no pré-sal volume suficiente para entrar nessa disputa. No ano passado, a Petrobras ofereceu ao mercado cerca de 2 milhões de barris por dia. Para 2020, considerando o pré-sal, estima-se que o volume poderá chegar a 7 milhões. É um chute calibrado. O que se sabe hoje é que as reservas de petróleo e gás podem ser de até 44 bilhões de barris equivalentes de petróleo - mas o que o país terá de um ou do outro só poderá ser conhecido quando a exploração começar.
Há cerca de cinco anos, o desenvolvimento de uma tecnologia para extrair reservas de gás que estão aprisionadas sob o solo - o chamado gás de xisto, ou shale gas, em inglês - fez aumentar a oferta do combustível. Nos Estados Unidos, em 2000, o shale gas representava apenas 1% do abastecimento do insumo. Hoje, ele é cerca de 25% e pode subir para 50% dentro de duas décadas. Como quase toda geração de energia, essa também tem seus críticos. A técnica para extração nos Estados Unidos inclui a injeção de agentes químicos no solo para a retirada do gás, e tem causado polêmica. Numa cena do documentário Gasland, indicado ao Oscar neste ano, americanos que arrendaram suas terras para as empresas que exploram o shale gas mostram como a água que sai de suas torneiras literalmente pega fogo - resultado da contaminação dos lençóis freáticos. "Não acredito que a atividade será proibida, mas o risco ambiental deve encarecer bastante a exploração", afirma Robert McNally, da consultoria Rapidan Group, especializada em energia.
No lado da oferta, não resta dúvida de que as energias sujas continuarão a ter um papel importante nas próximas décadas. No lado da demanda, existe a certeza de que os asiáticos, em particular, e os emergentes, em geral, vão ser a mola propulsora do mercado. Por uma razão simples - sempre que uma pessoa avança economicamente, seu consumo de energia se multiplica. Em média, um americano consome cinco vezes mais do que um latino-americano, seis vezes mais do que um asiático e dez vezes mais do que um africano. À medida que as populações vão enriquecendo, crescem as demandas por habitação, transporte e energia elétrica. Esse movimento é muito mais pronunciado em países em estágios iniciais de desenvolvimento e industrialização. De 1990 a 2008, o PIB da China cresceu como nenhum outro - a taxas médias anuais de 10%. Esse ritmo permitiu que um mundo de gente saísse da pobreza. Segundo o FMI, em 2000 a renda média dos chineses era de 945 dólares. Em 2010, atingiu 4 280 dólares. Nos últimos três anos, a frota de carros e caminhões dobrou e chegou a 40 milhões. A perspectiva é que o ritmo das vendas continue a galope, mas o país - felizmente - continua longe do modelo americano. A China tem cerca de 30 carros para cada 1 000 habitantes - ante 700 nos Estados Unidos.
Além das ruas, as casas chinesas estão se transformando. As vendas de TVs no país somaram 35 milhões de unidades em 2010 - um crescimento de 45% em relação ao ano anterior. Dados como esse, associados ao fato de que a China é, desde 2009, o maior exportador mundial de bens manufaturados, explicam o pulo da demanda da indústria local por energia. Em 2000, o setor fabril chinês consumia 16% da energia demandada pelo segmento industrial em escala global. Hoje, a proporção é de 28%. A Índia segue um caminho semelhante. Segundo a fabricante coreana de eletroeletrônicos LG, o país deve se transformar no seu maior mercado de aparelhos de ar-condicionado em 2012. Hoje, o continente asiático já responde por 30% do consumo mundial de energia. Até 2030, a fatia deverá subir para 38%. Quem perderá o primeiro lugar serão os Estados Unidos, onde os aparelhos de ar-condicionado têm 90% de penetração - na Índia, eles têm só 3%.
Os Estados Unidos, aliás, hoje são vistos como exemplo a ser evitado. Em média, um europeu gasta a metade da energia consumida por um americano, embora tenha acesso ao mesmo conforto material. O principal motivo para a diferença é o urbanismo. Na Europa, as grandes cidades são, em geral, compactas e contam com uma boa rede de transporte público. Nos Estados Unidos do pós-guerra, a classe média decidiu morar nos subúrbios e andar de um lado para o outro com seus automóveis. "Pedir a um americano para largar o carro é o mesmo que falar para ele abandonar a casa", diz Edward Glaeser, professor de economia na Universidade Harvard e um dos maiores especialistas mundiais em urbanização. "O mundo emergente, onde muito ainda está por construir, pode evitar esse erro."
BRASIL, POTÊNCIA ENERGÉTICA? Num mundo faminto por energia, o Brasil aparece como solução, não como problema. Poucos países contam com um potencial enérgico tão magnífico. Hoje, as reservas nacionais de petróleo e gás natural somam 16,9 bilhões de barris equivalentes de petróleo, mas podem mais que dobrar até 2020. Produzimos 90 000 megawatts de energia elétrica nas usinas hidrelétricas, mas temos um potencial de 170 000 megawatts. Isso sem falar no etanol, na biomassa de cana, na energia eólica e na solar. Mas entre ter o potencial e usá-lo há um mar de discórdias. O grosso do que sobrou de rios a ser explorados está no Norte do país, mais precisamente na Amazônia, onde a construção das usinas é questionada pelas ONGs.
"Nenhum país deve desperdiçar potencial hidrelétrico", afirma uma das mais importantes autoridades do país no tema ambiental, que prefere não se identificar. "Mas precisamos discutir calmamente o assunto, não de maneira atabalhoada e tardia como aconteceu com a usina de Belo Monte."
Se quisermos mesmo aproveitar nosso potencial, alguns obstáculos terão de ser superados. No momento, está faltando etanol nos postos de combustível, e a resposta do governo até agora se resume a reclamar dos usineiros e das empresas do setor. "Está faltando álcool, entre outros motivos, porque o consumo cresceu muito com o carro flex, e a produção não acompanhou", afirma Pires. "É preciso definir uma política para o etanol, e não transformá-lo ora em herói, ora em bandido, como nos últimos anos."
O governo podia definir também políticas claras para a eletricidade gerada da biomassa da cana. Hoje, sobra bagaço, mas faltam nas usinas caldeiras modernas de alta pressão para gerar energia e um sistema elétrico adaptado para jogá-la na rede. O resultado é que no estado de São Paulo, berço do setor sucroalcooleiro, apenas 30% das 184 usinas existentes exportam energia para a rede elétrica. A modernização das caldeiras é necessária porque apenas 38% das que estão em operação têm menos de dez anos. Não é, porém, um processo barato. Calcula-se que ele custe até 4 milhões de reais por megawatt gerado, mas faltam linhas de financiamento. "Sabemos do significado estratégico e ambiental dessa energia e queremos encontrar uma maneira de viabilizá-la", diz José Aníbal, secretário paulista de Energia. Adaptar a rede para receber a energia das usinas é uma questão importante também para a indústria de energia eólica, que começa a sair do papel. O país tem 930 megawatts de capacidade instalada de energia dos ventos. É pouco. Quando os 4 000 megawatts vendidos nos últimos leilões se transformarem em realidade, e isso deve acontecer até 2013, é provável que deparem com o mesmo problema. Também não há ainda nenhuma diretriz clara para a energia fotovoltaica - que converteria a incidência de sol em eletricidade. Por tudo isso, o Brasil corre o risco de não aproveitar o momento. Sabemos que a demanda por energia não vai parar de crescer. Sabemos também que a maioria dos países terá de fazer muito, com poucos recursos energéticos, para manter o crescimento econômico. "Aqui temos tudo: vento, sol, biomassa, rios, petróleo", diz Goldemberg. "Infelizmente, só isso não basta."
PARECE FÁCIL, MAS...
O Brasil é um dos países com maior potencial de fontes de energia e pode ter seu crescimento impulsionado por uma matriz diversificada. Mas há obstáculos nesse caminho
Petróleo e gás natural
O que temos de reservas hoje - 16,9 bilhões de barris equivalentes de petróleo (BEP)
Potencial para 2020 - 44 bilhões de barris equivalentes de petróleo(1)
O que pode atrapalhar - As exigências sobre os índices de nacionalização dos equipamentos podem atrasar e encarecer a exploração do pré-sal. O monopólio na operação e a obrigatoriedade de 30% de participação da Petrobras nessas áreas podem tornar a exploração refém da capacidade de investimentos da estatal
Hidrelétrica
O que temos de reservas hoje - 90 000 megawatts
Potencial para 2020 - 170 000 megawatts
O que pode atrapalhar - A maior parte desse potencial inexplorado está na Região Norte, mais precisamente na Amazônia, onde há muita resistência das ONGs à construção de usinas, sobretudo as que possuem reservatórios e geram energia em períodos de seca
Biomassa de cana
O que temos de reservas hoje - 3 600 megawatts
Potencial para 2020 - 26 000 megawatts(2)
O que pode atrapalhar - As usinas precisam investir em caldeiras de alta pressão mais eficientes, mas o setor alega que não há linhas de crédito para essa modernização. O sistema elétrico também precisa ser adaptado para coletar e distribuir essa energia
Nuclear
O que temos de reservas hoje - 2 000 megawatts
Potencial para 2020 - 1 405 megawatts(3)
O que pode atrapalhar - A usina de Angra 3 está prevista para entrar em operação em 2015. O incidente recente na usina de Fukushima, no Japão, no entanto, reacendeu a antiga polêmica sobre os riscos dessa fonte de energia e pode atrasar o projeto
Eólica
O que temos de reservas hoje - 981 megawatts
Potencial para 2020 - 350 000 megawatts
O que pode atrapalhar - A indústria é incipiente no Brasil e não houve tempo para medir seu real desempenho. O primeiro leilão de compra dessa energia aconteceu em 2009 e só em 2016 o governo terá tido tempo para avaliar se os parques estão entregando o prometido
Etanol
O que temos de reservas hoje - 27 bilhões de litros
Potencial para 2020 - 65 bilhões de litros(4)
O que pode atrapalhar - O governo controla o preço da gasolina, que não acompanha as altas do mercado internacional e, por isso, se torna artificialmente mais atrativa que o etanol. Falta infraestrutura de armazenagem para reduzir a variação de preço do biocombustível ao longo do ano
(1) Estimativa Petrobras, sócios, OGX e cessão onerosa para 2020 *
(2) Estimativa Unica para 2020
(3) Dado leva em conta o início das operações de Angra 3
(4) Estimativa Unica para 2020
Fontes: ABEEólica, CBIE, EPE e Unica
Somente na Índia, são 400 milhões de pessoas às escuras, número equivalente a duas vezes a população brasileira. Mas, para iluminar o continente asiático - e, em menor escala, o latino-americano e o africano -, o mundo terá de aumentar a produção de energia em 30% até 2030. Trata-se de um desafio que já estava colocado, mas que assumiu proporções dramáticas desde o início do ano. Primeiro, as revoltas no Oriente Médio jogaram o preço do petróleo nas alturas. Depois, a crise nuclear no Japão fez renascer antigos pavores. O desafio energético, hoje mais do que nunca, preocupa não apenas os países emergentes, ansiosos para seguir avançando, mas os ricos também, que terão de dividir os recursos energéticos de que dispomos hoje.
De onde virá a energia que vai iluminar nossas cidades e movimentar nossas fábricas? Ninguém tem respostas acabadas, mas alguns consensos começam a surgir. "Se não existisse o petróleo, teríamos de inventá-lo." A frase de Robert Bryce, autor de Power Hungry - the Myths of "Green Energy" and the Real Fuels of the Future ("Fome de energia - os mitos da energia verde e os reais combustíveis do futuro", numa tradução livre), vale também para o carvão e o gás natural. Nos anos 70, essas três fontes dominavam a matriz do planeta. Hoje, ainda reinam - respondem por 81% da oferta. Daqui a 20 anos, a participação deve cair, mas elas ainda terão uma fatia de 75%. "O petróleo é essencial para o transporte, e o carvão é o responsável por 40% da geração de energia elétrica do mundo", diz Lynn Orr, diretor do Instituto Precourt de Energia da Universidade Stanford, nos Estados Unidos. Por isso, a ideia de que podemos viver sem petróleo é simplesmente errada.
MUDANÇAS LENTAS Essa dependência explica a esperança que o mundo passou a depositar na energia nuclear na última década. Em 1973, ela representava apenas 1% da matriz. Hoje, responde por 5,8%. O colapso na usina japonesa de Fukushima, porém, trouxe à tona os fantasmas do acidente de Chernobyl, na Ucrânia. Os especialistas não acreditam que o episódio - ainda sem desfecho - fará com que a energia resultante da fissão dos átomos seja esquecida. "O que vai haver é uma desaceleração", afirma William Hogan, professor de política energética global da Universidade Harvard e editor do recém-publicado The Natural Resources Trap (numa tradução livre, "A armadilha dos recursos naturais"). "Cerca de 80% da eletricidade da França vem das usinas nucleares", diz o físico José Goldemberg, um dos maiores especialistas em energia do Brasil.
2012 é o Ano da Energia
2012 é o Ano da EnergiaJá pensou em passar 24 horas sem luz? Pois mais de 1,4 bilhão de pessoas, em todo o mundo, enfrentam essa situação diariamente. Para tentar mudar essa realidade e oferecer acesso à eletricidade a todas as pessoas do mundo, a ONU declarou que 2012 será o Ano Internacional da Energia Sustentável para Todos
Falar no telefone, esquentar a comida no micro-ondas ou pegar um sorvete bem geladinho no congelador, tomar banho, assistir à televisão, jogar videogame, navegar na internet... Você já pensou em como seria a sua vida, caso não existisse eletricidade na sua casa? Pois, infelizmente, essa é a realidade de mais de 1,4 bilhão de pessoas, em todo o mundo, que não possuem luz em casa. Acredita?
O dado foi divulgado pela ONU - Organização das Nações Unidas, que, para tentar mudar essa realidade, proclamou 2012 como o Ano Internacional da Energia Sustentável para Todos*. A ideia é chamar a atenção para o problema da falta de eletricidade em diversos cantos do mundo e, assim, incentivar governos, empresas, ONGs e os próprios cidadãos a promover ações que ajudem a resolvê-lo. Legal, né?
Essa iniciativa faz parte de um programa ainda maior da ONU - também batizado de Energia Sustentável para Todos - que tem três grandes metas a cumprir, até 2030:
- garantir que o mundo todo tenha acesso a serviços modernos de energia;
- reduzir em 40% a intensidade energética global - ou seja, baratear a conversão de energia em eletricidade e
- aumentar em 30% o uso de fontes renováveis - como a energia gerada a partir do sol e dos ventos.
Claro que não é uma tarefa fácil, mas ela não é impossível: basta todos se dedicarem, de verdade, à causa para garantir eletricidade - e, consequentemente, aumento de qualidade de vida - para todos os moradores do planeta Terra. Enquanto os adultos cumprem essas metas, você também pode fazer a sua parte. Que tal aproveitar que 2012 é o Ano da Energia e adotar hábitos que ajudem a economizá-la? Não dormir com a TV ligada, apagar a luz sempre que sair do quarto ou banheiro e desligar o computador quando for ficar longe dele por mais de 10 minutos é uma excelente forma de começar!
Débora Spitzcovsky Planeta Sustentável- 19/12/2011
Falar no telefone, esquentar a comida no micro-ondas ou pegar um sorvete bem geladinho no congelador, tomar banho, assistir à televisão, jogar videogame, navegar na internet... Você já pensou em como seria a sua vida, caso não existisse eletricidade na sua casa? Pois, infelizmente, essa é a realidade de mais de 1,4 bilhão de pessoas, em todo o mundo, que não possuem luz em casa. Acredita?
O dado foi divulgado pela ONU - Organização das Nações Unidas, que, para tentar mudar essa realidade, proclamou 2012 como o Ano Internacional da Energia Sustentável para Todos*. A ideia é chamar a atenção para o problema da falta de eletricidade em diversos cantos do mundo e, assim, incentivar governos, empresas, ONGs e os próprios cidadãos a promover ações que ajudem a resolvê-lo. Legal, né?
Essa iniciativa faz parte de um programa ainda maior da ONU - também batizado de Energia Sustentável para Todos - que tem três grandes metas a cumprir, até 2030:
- garantir que o mundo todo tenha acesso a serviços modernos de energia;
- reduzir em 40% a intensidade energética global - ou seja, baratear a conversão de energia em eletricidade e
- aumentar em 30% o uso de fontes renováveis - como a energia gerada a partir do sol e dos ventos.
Claro que não é uma tarefa fácil, mas ela não é impossível: basta todos se dedicarem, de verdade, à causa para garantir eletricidade - e, consequentemente, aumento de qualidade de vida - para todos os moradores do planeta Terra. Enquanto os adultos cumprem essas metas, você também pode fazer a sua parte. Que tal aproveitar que 2012 é o Ano da Energia e adotar hábitos que ajudem a economizá-la? Não dormir com a TV ligada, apagar a luz sempre que sair do quarto ou banheiro e desligar o computador quando for ficar longe dele por mais de 10 minutos é uma excelente forma de começar!
lixo eletrônico
Débora Spitzcovsky Planeta Sustentável- 07/11/2011
No Brasil, apenas em 2011, mais de 210 milhões de aparelhos celulares foram ativados. O número é maior do que a população inteira do país, que atualmente está em torno de 190 milhões - e o ano ainda nem acabou! -, o que comprova que tem muito brasileiro por aí usando mais de um celular e/ou trocando de modelo mais de uma vez por ano. Será que esse consumo exagerado é mesmo necessário?
Claro que não! O aparelho celular é importante para nos comunicarmos com nossos amigos e familiares quando estamos na rua - e, no caso dos adultos, pode ser um instrumento de trabalho muito útil -, mas não há necessidade alguma de trocar um aparelho que está em perfeito funcionamento por outro modelo mais novo, só porque, entre outros motivos, sua câmera fotográfica tem uma resolução maior, certo?
Este é o tema da nova animação do portal Akatu Mirim*, que pretende alertar todos nós a respeito da importância do consumo consciente de celulares - e, também, de outros aparelhos eletrônicos, como TVs, computadores e videogames.
Isso porque a fabricação desses produtos consome uma porção de recursos naturais - como água, petróleo, cobre e zinco - que, se consumidos em excesso e de forma desnecessária pelo homem, acabarão e farão muita falta aos seres vivos. Além disso, o descarte dos celulares também causa impactos para o meio ambiente e para a nossa saúde: eles ocupam espaço nos aterros sanitários e, ainda, contaminam o solo e a água.
Por isso, é muito importante que você pense bem antes de pedir outro celular aos seus pais. Será que você precisa, mesmo, de um novo aparelho? E, se a compra for realmente inevitável, não deixe de descartar seu celular antigo de forma correta: leve-o a um posto de coleta especializado em sua reciclagem.
Quer saber mais a respeito do assunto? Confira a animação do Akatu Mirim, além dos jogos e atividades que o portal criou sobre o tema, e não esqueça de compartilhar com seus pais, amigos e professores tudo o que aprender por lá!
Sucos
Começar seu dia com um belo copo de suco é uma excelente forma de se manter hidratada, ativa e cheia de energia.
Na verdade, fonte de vitaminas e fibras, essa bebida vai bem a qualquer hora do dia.
Ainda assim, especialistas reforçam que a água deve continuar sendo a principal fonte de hidratação, independentemente da quantidade de suco ingerido diariamente.
“Para manter a beleza o consumo de bastante água é imprescindível, pois é ela que transporta os nutrientes, eliminando as toxinas, corta a sensação de fome, elimina a fadiga, melhora o sono e a memória, revitaliza os cabelos, diminui o aparecimento de cravos e espinhas e, ainda, hidrata a pele..
Confira as propriedades de sucos com ingredientes funcionais e brinde a chegada do verão de forma saudável e refrescante:
Suco de maçã
Essa bebida é extremamente benéfica à saúde graças a sua quantidade de antioxidantes. O suco de maçã pode ser consumido puro, ou associado à cenoura, beterraba e aipo, aumento o poder desintoxicante.
Suco de uva
Também é um poderoso antioxidante, ajuda a diminuir o colesterol, e melhora a circulação, assim como o suco de morango e de melancia.
Suco de abacaxi e gengibre
Eles são considerados diuréticos, combatendo a retenção de líquido no organismo.
Essas bebidas diminuem o colesterol e favorecem o trabalho da vesícula biliar.
Suco de pêra, banana e alface
Estes estão no topo da lista dos sucos recomendados para a insônia.
Suco de maracujá e de mamão
Tem efeito calmante e o suco de mamão ajuda no bom funcionamento do intestino.
Suco de laranja e couve
Devido à quantidade de ferro e vitamina C são indicados para a acne.
fONTE:NATURALES CURANTUM
SORVETE DE KOUBO
Sorvete
Quem é fã de sorvete vai adorar saber que agora é possível se deliciar com essa sobremesa sem engordar, apresentamos o Sorvete de Koubo.
O Koubo é o extrato da cactácea Cereus sp com ação na redução do apetite, principalmente doces, e controle do peso. A fruta é uma delícia além de ser um extrato balanceado, entre diversas partes da planta (flor, fruta e caule).
O KOUBO é rico numa série de substâncias, dos quais, podemos citar; os responsáveis pela moderação do apetite (tiramina), redutor de medidas e queima de gorduras (n-metiltiramina), redutor de colesterol-LDL (ômega 6 e 9), diurético (betalaina e indicaxantina) e antioxidante (vitamina c).
O Koubo ativa um hormônio do nosso organismo, chamado GLUCAGON, que é responsável pela disponibilização da energia armazenada no corpo, ou seja, o KOUBO estimula o seu organismo a utilizar suas próprias reservas energéticas (açúcares e gorduras) além de inibir o apetite, principalmente, a vontade de comer doces dietéticas.
Trata-se de uma mistura em pó pronta para fabricar o sorvete em casa.
Mais informações, acesse: Koubo.com.br
Modo de preparo (Rende 1,5 litro de sorvete)
1- Despeje todo o conteúdo da mistura na batedeira*, em seguida adicione leite de soja ou água gelados.
2- Bata na velocidade mínima durante 1 minuto.
3- Limpe as laterais da tigela para que não sobre pó sem misturar.
4- Bata novamente aumentanto gradativamente a velocidade até atingir a rotação máxima durante 4 minutos.
5- Coloque em uma tigela, leve ao frezzer e deixe por 4 horas.
*Recomendamos a utilização de uma batedeira planetária para obter uma massa mais cremosa. .
Fonte:Naturales Curantum
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
CRONICA DE NATAL-2
A CARIDADE HIPÓCRITA E OPORTUNISTA DO ESPIRITO DE NATAL
É impressionante como o chamado “Espirito Natalino” nos preenche de bondade, senso de caridade, de um repentino e oportunista amor ao próximo.
O milagre da multiplicação do pão materializa-se e a comunhão dos homens de boa vontade é realizada.
O que me intriga e é claro que se deve considerar todas as exceções que abrange este assunto, é o porquê essa bondade quase que “santa”, só acontecer nessa época do ano.
Por exemplo: A adoção de crianças por famílias para passarem os dias de festas em suas casas, fartando-se de boa comida, presentes, boa roupa, carinho, amor...
Moradores de ruas que são “abençoados” com comida, bebida, presentes, brinquedos para crianças e até dinheiro.
Inúmeras instituições são literalmente invadidas por verdadeiros exércitos de doadores caridosos, benfeitores prontos a doar de tudo um pouco, a fim de satisfazer totalmente á todas às necessidades.
Empresários que saem pelas ruas em caminhões distribuindo cestas básicas, brinquedos, grandes almoços comunitários fazendo a alegria de todos.
E o dizer dos cantores e atores que nesta data trabalham dia e noite em eventos beneficentes em prol dos necessitados e claro tudo ás luzes das câmeras, holofotes e microfones.
Temos também os lideres religiosos que diante de seus rebanhos pregam fervorosamente segundo os ritos de cada um, as palavras e ações de Jesus, Buda, Oxalá...
E para finalizar é claro que não poderia deixar de citar os “santificados” feitos daqueles que são os mestres dos mestres quando falamos em caridade ao próximo, os senhores políticos.
Não existem limites para que possam demonstrar toda a sua devoção ao povo, principalmente se estivermos próximo a ano de eleição. Neste caso tornam-se verdadeiros Monges Franciscanos.
A dedicação ao povo chega a ser comovente principalmente quando acompanhado das promessas que fazem evaporar, extinguir todo e qualquer problema que tenham .Afinal é natal milagres acontecem e Papai Noel até existe.
Se analisarmos friamente estes casos poderemos chegar a conclusão que estes supostos atos de caridade nada mais são do que o velho e bom comércio, vendem suas imagens, seus atos e em troca conseguem ascensão em seus segmentos.
E nós assistindo a toda essa lição de bondade e caridade, como consumistas estúpidos e manipuláveis que somos compramos toda essa mentira.
E alguém já parou para pensar como ficam aquelas crianças que foram adotadas apenas por uma noite, tiveram do bom e do melhor e agora irão voltar a sua dura realidade. E os moradores de rua que no dia 26/12 vão precisar comer e não terão todas aquelas pessoas para doarem os alimentos. Da mesma forma os empresários, religiosos, políticos...
Fico indignado, pois estão se aproveitando da ignorância (natural), da inocência e boa vontade das pessoas para realizarem suas “obras caridosas”, vomitarem os seus 5 minutos de homens de fé, seguidores e praticantes da boa doutrina.
E eu pergunto como fica todo o restante do ano para os que foram abençoados com tanta bondade?
Acredito que para se fazer caridade não é necessário plateia, partido politico, religião e toda essa maquiagem inútil que utilizam nesta época.
Creio que a verdadeira caridade, a verdadeira doação pode ser feita de maneira natural, simples, sem data, hora ou lugar determinados, muito menos ser feita porque é natal.
A fome a falta de um lar de recursos para alguma instituição, uma palavra de carinho, o amor são necessários o ano todo.
Portanto deixe que o Espirito de Natal faça parte de seus atos e pensamentos o ano todo.
Fernando Lei
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
CRONICAS DE NATAL-1
O CONSSUMISMO TOLO QUE AS LUSES DE NATAL NOS TRAZEM
E mais uma vez é natal.
Andando pelas ruas ou assistindo aos noticiários nos deparamos mais uma vez com as mesmas situações de todos os anos.
Um mar de gente amontoadas nas lojas e pelas ruas em busca de seus “prazeres de consumo”, daquilo que se torna nesta época do ano em algo insubstituível, o grande sonho a se realizar.
Com dinheiro a mais no bolço vai ás compras a fim de saciar-se como ser consumista.
O comércio festeja os altos números alcançados pelas vendas, e as pessoas continuam até os últimos minutos comprando, deixando-se levar por está energia acelerada que as domina e não as deixa agir de maneira racional. Uma energia de desespero, desrespeito, de ansiedade, de uma competividade doentia que nos remete a uma falsa realidade.
Em minha opinião a muito tempo o ser humano está se deixando ser hipnotizado pelas falsas luzes de natal, luzes que são acesas pelo poder do dinheiro, do glamour, da falsa sensação de estarmos livres de todos os nossos problemas. Independente da classe social, todos nesse momento, senhores do poder consumista.
Não sou contra o aquecimento das vendas no comércio nesta época, mesmo porque, sou comerciante.
O que me faz parar para analisar esta questão é o fato de que ainda existem muitas pessoas totalmente alienadas a conceitos e padrões de vida já a muito superado e ultrapassado por quem tem o mínimo de sua atenção voltada para a nova realidade que o planeta, a natureza e as necessidades que muitos seres humanos vêm mostrando e pedindo para serem mudadas.
Por esse motivo me questiono o porquê de ainda existir esse tipo de consumo exagerado e sem fundamento, se é tão claro os sinais de mudança.
Dedicamo-nos de corpo e alma a tudo isso ao invés de direcionarmos nossas energias em coisas que realmente nos trarão bons resultados.
Quantas coisas boas estamos deixando de lado. Quantos param para agradecer por todos os presentes que recebem durante o ano inteiro, e não me refiro a coisas materiais, e sim aos presentes dados pela vida.
Agradecer a própria vida por tê-la.
Ser grato pelo alimento, pela agua, pela sua saúde e a dos seus, por poder ouvir, falar, andar, pegar...
São presentes que não pagamos para tê-los, são preciosos, vitais.
Fartamo-nos de comida, bebida e presentes, no aconchego de nosso lar, junto de nossa família e amigos e em nenhum momento nos lembramos do verdadeiro motivo de toda essa festa.Esquecemo-nos da verdadeira razão de tudo. Jesus, o Cristo, o grande homenageado que infelizmente na maioria das vezes só é lembrado como uma imagem no presépio.
Que nestes dias possamos sim contemplar as luzes que embelezam as cidades, apreciar e nos emocionar com as cantigas de natal, nos fartar em nossas mesas, e confraternizar com aqueles que amamos, mas que em todos esses momentos o grande AVATAR possa ser convidado a estar entre nós celebrando, se alegrando com nossa alegria, que seja lembrado e festejado como um membro de nossa família, e assim com certeza estaremos imbuídos no verdadeiro “Espirito de Natal”.
Fernando Lei
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
O chip que diagnostica AIDS em 15 minutos
Ele dispensa laboratórios de análise e médicos. Chega aos rincões mais distantes do planeta e custa apenas US$ 1
Felipe Van Deursen
Superinteressante
Superinteressante
[img01] Um aparelho portátil que promete detectar o vírus HIV em cerca de 15 minutos. Essa é a proposta do mChip, nome mais amigável para o termo técnico chip móvel microfluídico. O "chip-laboratório", como vem sendo chamado, é uma alternativa prática na hora de realizar testes para doenças sexualmente transmissíveis, como aids e sífilis, nas regiões mais remotas do globo, que muitas vezes também são as que mais sofrem com o problema, como a África subsaariana.
Para analisar o sangue de tribos isoladas, por exemplo, normalmente as amostras são enviadas a laboratórios distantes. Ou seja, os resultados podem demorar semanas. Com o mChip, basta uma espetada e uma gota de sangue para o teste sair em minutos, dizendo na hora se a pessoa está saudável ou não. O chip custa US$ 1 e já é testado em Ruanda, país onde a incidência de aids chegou a beirar 18% da população urbana, segundo a organização USAid.
Além disso, uma versão para câncer de próstata já foi aprovada para uso na Europa. O projeto foi desenvolvido pela universidade Columbia, dos Estados Unidos, em parceria com a empresa Claros Diagnostics. "Qualquer um pode usar", diz Vincent Linder, coinventor da tecnologia.
Para analisar o sangue de tribos isoladas, por exemplo, normalmente as amostras são enviadas a laboratórios distantes. Ou seja, os resultados podem demorar semanas. Com o mChip, basta uma espetada e uma gota de sangue para o teste sair em minutos, dizendo na hora se a pessoa está saudável ou não. O chip custa US$ 1 e já é testado em Ruanda, país onde a incidência de aids chegou a beirar 18% da população urbana, segundo a organização USAid.
Além disso, uma versão para câncer de próstata já foi aprovada para uso na Europa. O projeto foi desenvolvido pela universidade Columbia, dos Estados Unidos, em parceria com a empresa Claros Diagnostics. "Qualquer um pode usar", diz Vincent Linder, coinventor da tecnologia.
Para analisar o sangue de tribos isoladas, por exemplo, normalmente as amostras são enviadas a laboratórios distantes. Ou seja, os resultados podem demorar semanas. Com o mChip, basta uma espetada e uma gota de sangue para o teste sair em minutos, dizendo na hora se a pessoa está saudável ou não. O chip custa US$ 1 e já é testado em Ruanda, país onde a incidência de aids chegou a beirar 18% da população urbana, segundo a organização USAid.
Além disso, uma versão para câncer de próstata já foi aprovada para uso na Europa. O projeto foi desenvolvido pela universidade Columbia, dos Estados Unidos, em parceria com a empresa Claros Diagnostics. "Qualquer um pode usar", diz Vincent Linder, coinventor da tecnologia.
Diversas maneiras de reaproveitar a borra de café
A borra de café, que é normalmente jogada no lixo, pode ser reutilizada de diversas maneiras. O CicloVivo separou algumas dicas simples de como reaproveitá-la.
Para eliminar o mau cheiro dos encanamento da cozinha, basta usar a borra de café uma vez por semana. Basta despejar meia xícara de borra de café no ralo e imediatamente jogar a água fervente. O ideal é que sejam despejadas pelo menos cinco xícaras de água fervente depois da borra. A água empurrará os grãos e o encanamento deve permanecer sem cheiro por uma semana.
A borra de café é um excelente corante e pode ser utilizada para tingir objetos, desde tecidos à mobília. Para fazer o corante, basta colocar a borra dentro de um filtro e mergulhá-la em duas xícaras de água quente, de cinco a dez minutos e então ele estará pronto para o uso. Para objetos maiores, é necessário usar mais borra e mais água.
Os resíduos do café são extremamente abrasivos e ácidos, o que lhe dá uma vantagem quando se trata de limpeza difícil como panelas e cinzeiros com manchas. Se os objetos forem resistentes à mancha, basta misturar a borra com um pouco de água e esfregar com uma escova firme, assim a limpeza fica muito mais facilitada.
Ela também é uma excelente fertilizante para o solo do jardim, além de ser um pesticida natural. Mas é particularmente boa para o crescimento de cenoura e rabanete. Antes de plantar é só misturar a semente com a borra de café.
Colocar a borra seca dentro de uma meia-calça velha, fechar e amarrar a meia, é um jeito fácil de fazer sachês desodorizantes para armários ou qualquer área que precise ser refrescada. Os resultados vão durar por algumas semanas, talvez por um mês. Você pode aplicar o mesmo método ao seu congelador.
Em termos cosméticos a borra de café intensifica a cor do cabelo marrom ou preto e também dá um brilho extra. Esfregando o pó no couro cabeludo, a saúde da pele é melhorada, ajudando a evitar caspa. A técnica também dá um brilho especial aos pelos dos cachorros.
Pode servir também como inibidor de poeira. Antes de limpar uma lareira, vale colocar sobre as cinzas e a fuligem uma quantidade de borra molhada. Ela absorverá a poeira rapidamente, facilitando a limpeza e evitando que a poeira se espalhe pela casa.
E pra finalizar, o café que sobrou pode servir como amaciante de carne. O bife ficará mais macio e o café lhe dará um sabor diferente.
Fonte:Ciclo Vivo
Para eliminar o mau cheiro dos encanamento da cozinha, basta usar a borra de café uma vez por semana. Basta despejar meia xícara de borra de café no ralo e imediatamente jogar a água fervente. O ideal é que sejam despejadas pelo menos cinco xícaras de água fervente depois da borra. A água empurrará os grãos e o encanamento deve permanecer sem cheiro por uma semana.
A borra de café é um excelente corante e pode ser utilizada para tingir objetos, desde tecidos à mobília. Para fazer o corante, basta colocar a borra dentro de um filtro e mergulhá-la em duas xícaras de água quente, de cinco a dez minutos e então ele estará pronto para o uso. Para objetos maiores, é necessário usar mais borra e mais água.
Os resíduos do café são extremamente abrasivos e ácidos, o que lhe dá uma vantagem quando se trata de limpeza difícil como panelas e cinzeiros com manchas. Se os objetos forem resistentes à mancha, basta misturar a borra com um pouco de água e esfregar com uma escova firme, assim a limpeza fica muito mais facilitada.
Ela também é uma excelente fertilizante para o solo do jardim, além de ser um pesticida natural. Mas é particularmente boa para o crescimento de cenoura e rabanete. Antes de plantar é só misturar a semente com a borra de café.
Colocar a borra seca dentro de uma meia-calça velha, fechar e amarrar a meia, é um jeito fácil de fazer sachês desodorizantes para armários ou qualquer área que precise ser refrescada. Os resultados vão durar por algumas semanas, talvez por um mês. Você pode aplicar o mesmo método ao seu congelador.
Em termos cosméticos a borra de café intensifica a cor do cabelo marrom ou preto e também dá um brilho extra. Esfregando o pó no couro cabeludo, a saúde da pele é melhorada, ajudando a evitar caspa. A técnica também dá um brilho especial aos pelos dos cachorros.
Pode servir também como inibidor de poeira. Antes de limpar uma lareira, vale colocar sobre as cinzas e a fuligem uma quantidade de borra molhada. Ela absorverá a poeira rapidamente, facilitando a limpeza e evitando que a poeira se espalhe pela casa.
E pra finalizar, o café que sobrou pode servir como amaciante de carne. O bife ficará mais macio e o café lhe dará um sabor diferente.
Fonte:Ciclo Vivo
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
Escalda Pés
Para deixar os pés macios, uma receita bem antiga, mas eficaz são os escalda pés.
Mergulhar o pé em água morna cheia de ervas pode não só deixar com que seu pé se torne mais macio, mas também é uma excelente forma de relaxar, ficar livre do stress etc.
Existem diversas receitas e, na prática, várias combinações podem ser feitas para um bom escalda pés. Abaixo, uma destas possibilidades, utilizando de algumas ervas fáceis de se encontrar em mercados ou casas especializadas em plantas medicinais.
O mais interessante é fazer o escalda pés a noite.
Fonte:Receita Natural
Existem diversas receitas e, na prática, várias combinações podem ser feitas para um bom escalda pés. Abaixo, uma destas possibilidades, utilizando de algumas ervas fáceis de se encontrar em mercados ou casas especializadas em plantas medicinais.
Você vai precisar de:
- Dois litros de água
- Uma colher de sopa das seguintes ervas:
- Folhas de hortelã frescas
- Folhas e flores secas de camomila,
- Folhas secas de melissa
- Sementes frescas de erva doce
Modo de Preparo:
Ferva a água e coloque em uma bacia. Então acrescente as ervas e espere até que fique morno, a ponto de conseguir colocar os pés.Chás para Menstruação
Para as cólicas menstruais, já demos algumas dicas aqui no Receita Natural. Para completar, vamos com outras receitas para a menstruação afim de ajudar as leitoras, em vários aspectos.
São quatro receitas, para pouca menstruação, menstruação difícil, irregular e para voltar com a mesma.
Você vai precisar de:
São quatro receitas, para pouca menstruação, menstruação difícil, irregular e para voltar com a mesma.
Menstruação Difícil
Você vai precisar de:
- Cinco colheres de sopa de folhas verdes de hortelã pimenta
- Um litro de água
Modo de Preparo:
Esquentar a água até o ponto de fervura e despejar em um recipiente já com as folhas do hortelã. Deixe descansar por dez minutos. Uma xícara de duas em duas horas.Menstruação Irregular
Você vai precisar de:
- Quatro colheres de sopa de poejo (toda a planta, fresca e com flores)
- Um litro de água
Modo de Preparo:
Ferver o poejo por cinco minutos e beber uma xícara a cada duas horas.Voltar com menstruação
Você vai precisar de:
- Um punhado de chicória
- Um litro de água
Modo de Preparo:
Também ferva a chicória por cerca de cinco minutos e, depois de pronto, beber uma xícara de hora em hora.Pouca menstruação
Você vai precisar de:
- Três colheres de sopa com flores de artemísia
- Oito xícaras de água
Modo de Preparo:
Ferva as folhas de artemísia por cinco minutos na água. Beba do chá de hora em hora.Fonte:Receita Natural
Contra indicações dos chás
Por isso, é preciso ficar atento às quantidades de chá que são tomadas. Os especialistas alertam que as ervas não são prejudiciais quando consumidas moderadamente. Mais uma vez, o que faz mal é o exagero. Sendo assim, o ideal é seguir corretamente as instruções de preparo do chá e consumir plantas de boa procedência.
Contraindicações
Algumas ervas podem fazer muito mal para a saúde. Em alguns casos, as substâncias presentes na planta podem reagir com outros medicamentos, anulando o efeito do tratamento ou causando reações adversas. Pessoas que sofrem com doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, também precisam tomar cuidado com a ingestão de chás, pois alguns podem agravar os sintomas da doença. O mesmo cuidado deve ser tomado por gestantes, já que alguma ervas, quando consumidas em excesso, podem levar ao aborto.Veja algumas contraindicações dos chás medicinais, de acordo com as orientações da ANVISA:
Carqueja
A carqueja é bastante utilizada para problemas digestivos. No entanto, deve ser evitada por mulheres grávidas, pois pode causar contrações no útero. A erva também não deve ser consumida juntamente com remédios para hipertensão e diabetes, pois pode causar reações adversas.Alcachofra
A alcachofra também é utilizada para melhorar digestão, mas deve ser evitada por quem sofre com problemas hepáticos.Camomila
Nem o famoso chazinho de camomila fica livre das contraindicações. Quando usada em excesso, a camomila pode causar náuseas e insônia.Canela
Além de delicioso, o chá de canela também pode ser usado para problema digestivos, cólica e falta de apetite. As grávidas, contudo, devem ficar distantes da canela, pois pode causar abortos.Capim limão
O capim limão é comumente utilizada para quadros de ansiedade e insônia, mas não deve ser consumido com remédios sedativos, pois o efeito pode ser potencializado.Cavalinha
Se consumida em altas doses, a cavalinha pode causar irritação gástrica, irritação no sistema urinário e reduzir os níveis de vitamina B1 no organismo. A erva também deve ser evitada por pessoas com insuficiência renal e cardíaca, pois os sintomas da doença podem ser agravados.Hortelã pimenta
A hortelã pimenta é usada no tratamento de cólicas e problemas hepáticos. No entanto, não pode ser consumida por pessoas que sofram com problemas hepáticos graves, nem durante a amamentação.Poejo
O poejo é bastante utilizado como expectorante para tratamento dos problemas respiratórios, mas seu uso não é recomendado durante a gravidez e amamentação, nem em crianças menores de 6 anos. O uso constante e em grandes quantidades também pode causar danos ao fígadoFonte:Receita Natural
Plantas Medicinais Brasileiras
Biopirataria
Essa vasta biodiversidade representa uma variedade de plantas, incluindo as de uso medicinal. O problema é que outros países exploram nossa flora e nossa fauna, levam os produtos brasileiros para o exterior e registram as espécies encontradas. Essa prática, chamada de biopirataria, representa um entrave ao desenvolvimento de medicamentos e uso de plantas medicinais brasileiras no tratamento de diversas doenças.Várias medidas adotadas pelo Governo Federal, principalmente através do Ministério do Meio Ambiente e do Ibama, tentam conter a exploração da fauna e flora brasileira por países estrangeiros. As plantas medicinais são um grande alvo para a biopirataria, pois podem ser utilizados pelo indústria farmacêutica e render lucros para o país que as registrou. Algumas plantas brasileiras, com usos medicinais, foram registradas em outros países, como o cupuaçu, o açaí, a andiroba e o jaborandi.
Plantas medicinais brasileiras
Sucupira
A sucupiraAs sementes da sucupira são especialmente eficazes em casos de artrite e problemas ósseos.
Guaco
O guaco é um arbusto lenhoso e cheio de ramos, que se assemelha a uma trepadeira. A planta é conhecida tradicionalmente por seus usos medicinais e algumas pesquisas científicas comprovam esses usos. Estudos mostraram que o guaco funciona como broncodilatador e expectorante, sendo amplamente utilizado no combate a doenças respiratórias, como gripe, dor de garganta e bronquite. Pequisas realizadas pela Unicamp comprovaram que o guaco também é eficiente no tratamento de cáries e placas bacterianas nos dentes.Cupuaçu
O cupuaçu é uma árvore média, originária da Amazônia brasileira. Os frutos são amplamente utilizados no preparo de sucos, sorvetes, geleias e bombons, principalmente na região Norte do país. O consumo do cupuaçu é altamente recomendado, uma vez que se trata de um alimento bastante nutritivo. Ele é rico em ferro, fósforo e proteínas, que contribuem para a formação das células; possui alta concentração de vitaminas C, que melhora o sistema imunológico e combate a gripe; também possui vitaminas no complexo B, que funcionam como tonificante e auxiliam na formação das hemáceas; e contém taninos, que combatem as inflamações.Fonte:Receita Natural
O que são Fitoterápicos
Em resumo, os fitoterápicos são medicamentos feitos a partir de plantas medicinais
Alguns medicamentos comuns, como a aspirina e a colchicina, utilizam substâncias ativas de plantas em sua composição. No entanto, não são considerados como fitoterápicos por utilizares outras substâncias, não obtidas de vegetais.
Plantas Medicinais
Em 2007, a ANVISA estabeleceu uma lista com 71 plantas que podem ser utilizadas como fitoterápicos. Entre elas, estão- alho: anti-séptico, anti-inflamatório e anti-hipertensivo;
- camomila: no combate à dermatites;
- erva doce: para gases, cólicas e como calmante;
- capim santo: analgésica, diurética e expectorante;
- cavalinha: diarréias, infecções de rins e bexiga, estimulam a cicatrização;
Vantagens dos Fitoterápicos
- Em relação aos remédios comuns, os fitoterápicos tem um custo menos elevado;
- Os fitoterápicos, em geral, são menos agressivos ao organismo que outros medicamentos, causando menos efeitos colaterais;
- Medicamentos fitoterápicos podem oferecer um tratamento mais eficaz, no caso de algumas doenças, tais como
- problemas digestivos;
- ansiedade;
- ganho de peso.
Alguns Produtos Fitoterápicos
- Ginkgo biloba: é um fitoterápico com cerca de 20 substâncias ativas, produzindo vários efeitos à saúde, tais como
alívio das dores nas pernas e braços;
redução de tonturas;
melhoria da memória. - Chlorella: medicamento fitoterápico usado principalmente para redução do apetite e consequente perda de peso.
Cuidados
- Verifique, na caixa do produto, o número de inscrição do medicamento no Ministério da Saúde e só utilize medicamentos devidamente registrados pela ANVISA;
- Mesmo sem a necessidade de receita, o medicamento fitoterápico deve ser prescrito por um profissional. Segundo orientações do Ministério da Saúde, nutricionistas podem prescrever o uso desse tipo de medicação;
- O uso dos medicamentos fitoterápicos não é recomendado a gestantes e mulheres em fase de amamentação.
- Fonte;Receita Natural
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