Após o auge da epidemia da gripe A H1N1, também conhecida por gripe suína, em 2009, responsável por mais de 46 mil casos e duas mil mortes, a população passou a adotar medidas de higiene simples, porém importantes, que previnem o contágio, além da vacinação que também passou a fazer parte do calendário nacional, priorizando grupos de risco, que incluem crianças, idosos, gestantes, obesos e imunodeprimidos.
Com a chegada do verão, no entanto, a atenção geral da população caiu, mas não deveria. “Embora mais prevalente no inverno, a gripe pode acometer a população em qualquer época do ano”, afirma o Dr. Igor Bastos Polonio, membro da diretoria da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SPPT).
O médico diz que mesmo os indivíduos que recebem a dose da imunização podem contrair a doença, mas as chances de complicação ficam muito reduzidas. “A vacina é, portanto, indicada não apenas para as pessoas dos chamados grupos de risco, mas para toda população”.
Em 2010, cerca de 90 milhões de doses de vacina foram aplicadas no país, ocasionando uma grande queda tanto no número de casos, quanto nas mortes por H1N1, que totalizaram 104.
Prevenção
Segundo o Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo, ao surgirem sinais e sintomas de gripe ou resfriado, como febre, tosse e dor de garganta, é importante que os farmacêuticos ou balconistas de farmácias e drogarias orientam a população a não tomar medicamentos por conta própria, uma vez que os sinais e sintomas podem ser mascarados, dificultando o diagnóstico.
Nestes casos, é importante procurar o serviço de saúde mais próximo para assistência médica, esclarecimento diagnóstico e tratamento adequado.rão
Nenhum comentário:
Postar um comentário