MÃE TERRA

"TUDO O QUE EXISTE E VIVE PRECISA SER CUIDADO PARA CONTINUAR A EXISTIR E A VIVER:UMA PLANTA,UM ANIMAL,UMA CRIANÇA,UM IDOSO,O PLANETA TERRA"

Leonardo Boff

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Insônia – Ataques Cardíacos

 

Insônia – Ataques Cardíacos
Além de ser ruim para os que sofrem com ela, a insônia também está relacionada com problemas do coração – é o que afirma um estudo norueguês publicado recentemente pelo jornal Circulation, da Associação Americana de Cardiologia. Segundo a pesquisa, indivíduos com problemas de sono apresentam risco de 27% a 45% maior de sofrer um ataque cardíaco. A apneia do sono não foi considerada nessa análise, uma vez que já foi associada a doenças cardiovasculares.
O estudo, que foi desenvolvido ao longo de 11 anos, é um alerta para aqueles que costumam tratar a insônia com desleixo. Segundo Lars Laugsand, principal autor do trabalho e pesquisador do Departamento de Saúde Pública da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia, problemas com sono são bem frequentes, mas possuem tratamento, e diante da relação da insônia com ataques cardíacos é importante informar ao médico a existência desta.
Para a realização do estudo foram coletados dados de 52.610 adultos que responderam a uma pesquisa nacional sobre sintomas de insônia realizada entre 1995 e 1997. Nos 11 anos que se seguiram, com base nos informes hospitalares e no registro nacional de óbito, foram identificados 2.368 indivíduos que tiveram seu primeiro ataque cardíaco. Após a avaliação de fatores como idade, sexo, pressão arterial, colesterol, diabetes, peso, atividade física, turno de trabalho, entre outros, os cientistas identificaram risco maior nos indivíduos que relataram problemas para dormir.
A pesquisa avaliou diferentes graus de risco de acordo com o problema relatado. Entre os indivíduos que conseguem conciliar o sono, mas não dormir a noite inteira, o risco é 30% maior do que no grupo que afirmou dormir bem. Já entre os que relataram não acordar revitalizados, o aumento foi de 27%.
Dr. Laugsand acrescentou, no entanto, que, por se tratar de um único estudo, os mecanismos responsáveis por essas associações ainda não estão claros e para poder explicá-los será necessário realizar novas pesquisas.

Editora médica: Dra. Anna Gabriela Fuks (615039RJ)
Jornalista responsável: Roberto Maggessi (31.250 RJ)

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