MÃE TERRA

"TUDO O QUE EXISTE E VIVE PRECISA SER CUIDADO PARA CONTINUAR A EXISTIR E A VIVER:UMA PLANTA,UM ANIMAL,UMA CRIANÇA,UM IDOSO,O PLANETA TERRA"

Leonardo Boff

quinta-feira, 28 de julho de 2011

quarta-feira, 27 de julho de 2011

O grupo Coleta Seletiva em Cotia - A separação do lixo começa em casa




O grupo Coleta Seletiva em Cotia – Criação de Cooperativas de Catadores tem como objetivo conscientizar e mobilizar a população para então formarmos uma parceria com o poder público municipal, através da Secretaria de Meio Ambiente, para implantação da coleta seletiva em toda a cidade, tema de suma importância para que entremos de verdade no século 21, onde a questão ambiental tem um papel determinante na nossa qualidade de vida.
A cidade de Cotia está em plena expansão, surgindo bairros e inúmeros condomínios fechados e todos já sabemos deste fato. Então se faz mais que necessária a criação de uma política pública com relação ao destino da produção de lixo diária, e também dos entulhos em função da grande quantidade de obras da construção civil na cidade.
Nos dias de hoje sabemos todos que lixo reciclado é igual a dinheiro, então a formação de cooperativas é essencial para que possamos gerar renda e empregos diretos e indiretos advindos desta postura. Isto sem falar em colocar a nossa cidade de Cotia em outro patamar tanto na questão ambiental como nas ações derivadas deste processo. A separação do lixo começa em casa, então está em nossas mãos darmos início neste processo.

Edegar Ferreira
Grupo Coleta Seletiva

Guarda Ambiental de Cotia se prepara para atuar no município



prefeitura de Cotia

Com propósito de reforçar a segurança ambiental em Cotia, as Secretarias Municipais do Meio Ambiente e Agropecuária e Segurança Pública são parceiras na criação da Guarda Ambiental Municipal, para que haja um melhor policiamento a fim de coibir os diversos problemas ambientais que atingem a fauna e flora.
Por meio de um decreto assinado em 2009, o prefeito Carlão Camargo criou o órgão após a aprovação da Câmara Municipal através da Lei Orgânica em 1990, o artigo 228, que já previa o serviço. O objetivo é agregar responsabilidades entre a população e o verde do município.
Constituída por seis guardas (cinco homens e uma mulher), a Guarda Ambiental iniciou na última semana um treinamento com a equipe técnica da Secretaria do Meio Ambiente sobre educação ambiental, ecologia, especificidades ambientais dos espaços da cidade (Cotia Centro, Granja Viana, Caucaia, Caputera e Morro Grande) e leis municipais.
De acordo com o Secretário do Meio Ambiente, Rubens Gurgel, a Guarda Ambiental passará por treinamento com a Polícia Ambiental do Estado, visando uma formação mais ampla e complexa. O secretário diz que a Guarda Ambiental será de extrema importância e espera que o trabalho seja bem aproveitado no combate aos crimes ambientais.
Nas próximas semanas, a equipe atenderá denúncias de crimes ambientais, junto aos técnicos, para complementação de conhecimento e ação coercitiva

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Secretaria da Saúde de Cotia promoverá Semana ao Aleitamento Materno

A Prefeitura de Cotia, por meio da Secretaria Municipal da Saúde, promoverá de 1º a 5 de agosto, a semana de estímulo ao aleitamento materno. O lançamento da campanha de aleitamento 2011 acontecerá no dia 1º de agosto, com a presença de autoridades, profissionais da saúde, gestantes e mães do município, além das atividades, palestras, distribuição de material informativo e brindes.
De acordo com o Secretário da Saúde, Antonio Melo, a campanha é fundamental para atingir os objetivos na redução da mortalidade materna e infantil. "O leite materno é o alimento mais completo e nutritivo para garantir o pleno desenvolvimento da criança, exclusivo até os seis meses de vida e depois conciliado com outros alimentos até os dois anos de idade, como preconiza o Ministério da Saúde", destacou o secretário.
Para a coordenadora da Saúde da Criança e do Adolescente, Dra. Liamara D’Angelis, a campanha pretende sensibilizar e orientar as futuras mamães sobre a importância e vantagens do aleitamento materno para o desenvolvimento saudável das crianças, além de estreitar o vínculo de afeto e confiança entre a mãe e o bebê. “É fundamental lembrar que todo o contexto familiar pode e deve colaborar com este momento único vivenciado pela mãe. Vamos esclarecer durante a semana de aleitamento, por exemplo, sobre o que acontece quando as crianças são amamentadas com os famosos leites de caixinha”, destacou a coordenadora municipal.
Segundo a Secretaria da Saúde todas as unidades de saúde do município contarão com uma programação especial, durante a semana de incentivo ao aleitamento materno.
Lançamento da Campanha de Aleitamento Materno
Dia: 1º de agosto
Local: antigo prédio da CESEP- que fica na Rua Jorge Caixe, 306 Portão.
Horário: 9h.
Maiores informações pelo telefone: 4616-0800.

Expositores da Ecofeira (COTIA) são capacitados pelo SENAR



DA PREFEITURA DE COTIA
A Ecofeira Granja Vianna é um evento mensal que acontece desde setembro de 2010, com o objetivo de valorizar a produção de alimentos orgânicos, artesanato e alimentos saúdáveis, por meio do incentivo à comercialização dos produtos.
Cerca de 55 expositores participam hoje das Ecofeiras, numa organização conjunta da Prefeitura de Cotia, através da Secretaria de Cultura e Turismo, Site Granja Viana, Faculdade Mário Schenberg, Movimento Transition Town e Escola Granja Viana.
Para aperfeiçoamento da organização das Ecofeiras e maior envolvimento dos expositores na condução do processo, aconteceu nos dias 21, 22 e 23 de julho uma capacitação dirigida para Técnicas e Formas de Organização Comunitária, dentro das opções disponibilizadas pelo SENAR – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural para Cotia. O curso aconteceu no Sítio Anhangá, em Caucaia do Alto.
A facilitadora do SENAR, Dora Pedroso, conduziu durante os três dias de curso a reflexão sobre o papel de cada expositor para o sucesso do evento, bem como a construção coletiva do projeto Ecofeiras. Os cursos do SENAR é uma parceria entre a Prefeitura de Cotia e Sindicato Rural.
“A proposta é que o grupo de expositores da Ecofeira caminhe para a auto-gestão e, para que isso ocorra de maneira efetiva, o curso do SENAR foi uma parte importante do processo”, ressaltou a diretora de turismo Cristina Oka. “Na capacitação, os participantes tiveram noção das diferentes possibilidades associativas, além de discutirem parâmetros de engajamento na organização”, finalizou.
A próxima Ecofeira ocorrerá no dia 7 de agosto, das 9 às 14 horas, na Escola Granja Viana, localizada na Avenida José Félix de Oliveira 1270

Fonte:Conteudo Independente
EXEMPLO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

A secretaria do Meio Ambiente e Agricultura da cidade de Cotia desenvolve um projeto junto as escolas Estaduais, Municipais e particulares sobre educação ambiental na cidade. O projeto "árvore para todos". Nele técnicos ensinam as crianças a cuidar da terra, plantar, reconhecer a importância da biodiversidade, e a cuidar de espaços verdes. As escolas realizarão trabalho de construção de canteiros verticais, hortas suspensas, passeatas, entre outras. Os técnicos ambientais criarão o projeto para que a população interaja cada vez mais com a natureza.

Informações:4614 4014
MEIO AMBIENTE EM VARGEM GRANDE PAULISTA

A NATUREZA PAGANDO O PREÇO DO PROGRESSO

A prefeitura de Vargem Gde Pta vem promovendo entre os jovens um concurso denominado: "concurso jovem pelo verde", que estando em sua segunda edição visa gerar discussões e analises sobre o meio ambiente, incentivando estes jovens a mostrarem trabalhos relacionados ao tema.Com certeza estes jovens terão muito o que discutir e analisar



para ajudar a nossa atual prefeitura a melhorar a lamentável e triste situação ambiental de nosso município.

A criação de uma SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE, antes que não o tenhamos mais, a recuperação de todo o ecossistema afetado com as áreas desmatadas,

a falta de fiscalização perante os abusivos e constantes descartes de entulhos e LIXO praticado por moradores e pela própria prefeitura (vide CI ED.15 ), já serião um árduo começo para esses jovens.

Questiono-me com muita preocupação se todas as áreas verdes atingidas pelos desmatamentos realizado para a construção de condomínios residenciais e industriais, estão sendo replantadas, se esta havendo o reflorestamento de outras áreas para compensar o que está sendo destruído, como consta na atual legislação.

Acredito que os jovens cada vez mais estão adquirindo uma "MENTALIDADE VERDE", e podem ajudar muito sugerindo a nossa prefeitura projetos como a COLETA SELETIVA DE LIXO, a criação de uma cartilha contendo os princípios básicos de sustentabilidade, de responsabilidade social e educação ambiental, projetos que poderiam agregar praticas e conceitos naturais e alternativos ao atual e ainda precario sistema de saúde, entre tantas outras ações. Sabemos que os caminhos para que um município alcance o equilíbrio entre o crescimento ordenado e a preservação do meio ambiente são dificeis e requer muito trabalho e empenho de todos, mas esperamos que a prefeitura de Vargem Grande Paulista não seja hipócrita e nem omissa como costumeiramente vemos acontecer pelo pais. Esperamos que as ações da prefeitura não se resumam em concursos e discursos, e sim em ações fundamentadas em realmente beneficiar o município e seus munícipes, que respeitem seus jovens habitantes que sonham com uma cidade próspera, sustentável e com seu meio ambiente preservado. Parabéns aos nossos "VERDEJANTES JOVENS TALENTOS".

Eletricidade sob suspeita

A hipótese teve o impacto de um choque: as correntes de alta tensão podem causar câncer. Pesquisas em vários países, incluindo o Brasil, tentam saber se isso é verdade. Nada está provado; a desconfiança é forte.

por Flávio Dieguez

As ondas eletromagnéticas são tão comuns que normalmente ninguém se dá conta delas. Estão presentes no calor que o peito da mãe transmite ao bebê, na luz do Sol e das estrelas, nas ondas de rádio e de televisão e também em torno das linhas de alta tensão que transportam pesadas cargas de energia para iluminar as cidades e mover as linhas de montagem industriais. Benéficas servas da humanidade, uma das marcas registradas do século XX, essas ondas estão agora sob a implacável luz de uma grave suspeita: mesmo nas fracas doses emitidas pela rede de distribuição de energia ou pelos eletrodomésticos, dos cobertores elétricos aos aparelhos de TV, dos secadores de cabelo às máquinas de café, elas poderiam causar câncer.
Forma modesta de radiação, as ondas eletromagnéticas se espalham pelo espaço porque a corrente elétrica nos fios não flui numa só direção como se viesse continuamente da hidrelétrica para o consumidor Ela se alterna como um pêndulo, indo e voltando de um pólo a outro. Cria assim forças elétricas e magnéticas à sua volta. O rumo da corrente se inverte sessenta vezes por segundo. Por isso, em linguagem técnica se diz que esse vai-vém representa uma freqüência de 60 hertz e corresponde à energia da radiação emitida. (Nos países europeus, a freqüência utilizada é de 50 hertz). As ondas nessa faixa são designadas pela sigla inglesa ELF. que quer dizer "freqüência extremamente baixa". Elas fazem jus ao nome: para se ter uma idéia de como são fracas, basta compará-las à luz, uma onda eletromagnética que se repete 10 trilhões de vezes por segundo.
Pelo fato de ser muito baixa a radiação emitida, a desconfiança de que ela pudesse conduzir ao câncer foi recebida com compreensível ceticismo. Não obstante a falta de apoio, um pequeno grupo de cientistas trabalhou dez anos no assunto, até que, em 1986, o Congresso dos Estados Unidos mandou estudar a questão e reconheceu que as linhas de transmissão não estão necessariamente isentas de risco. "Está claro que as ondas de baixa energia podem interagir com as células e órgãos e produzir mudanças biológicas", constata um relatório da comissão de assessoramento tecnológico do Congresso, datado de maio do ano passado, ressalvando que ainda não se sabe exatamente o que se passa com os organismos vivos expostos a tais ondas. Mas já não se pode dizer que o risco não existe.
A evidência mais importante havia sido levantada em 1979 pela bióloga e socióloga americana Nancy Wertheimer, da Universidade do Colorado. Ela comparou 900 crianças que viviam perto das linhas de alta tensão e dos transformadores de rua, na cidade de Denver, com outras tantas da mesma idade, que moravam mais longe da rede elétrica. Descobriu assim entre as primeiras uma incidência duas vezes maior de casos de câncer do sangue, ou leucemia — o que sugeriria pelo menos uma possibilidade de que doença e local de moradia estivessem relacionadas. Ignorada a princípio, a conclusão de Nancy foi confirmada em 1986 por uma equipe especialmente cética, chefiada pelo epidemiologista David Savitz, da Universidade da Carolina do Norte.,
A conclusão do estudo de Savitz — patrocinado por um grupo de empresas de eletricidade — surpreendeu a comunidade científica, embora os seus resultados. obtidos a partir de uma amostra com 500 crianças. fossem por assim dizer mais brandos que os da pesquisa de Nancy. Ele apontou no grupo vizinho à rede uma propensão à leucemia uma vez e meia maior do que no outro grupo. Do ponto de vista estritamente estatístico, isso significaria que pelo menos 10 por cento dos casos anuais de leucemia infantil registrados nos Estados Unidos poderiam ter sido causados pela eletricidade.
Em vista disso, a opinião dos especialistas americanos mudou. “Há menos de três anos, ninguém esperava encontrar nada", diz o biólogo Leonard Sagan, do Instituto de Pesquisa de Energia Elétrica de Palo Alto, na Califórnia. "Agora não se pode ignorar o conjunto de evidências." Algumas experiências indicam que as células cancerosas parecem gostar das ondas eletromagnéticas tornando-se mais numerosas e mais fortes quando banhadas por elas. Foi o que mostrou o biólogo Jerry Phillips, do Centro de Pesquisa e Terapia do Câncer, em San Antonio, também na Califórnia. Phillips utilizou dois grupos de células obtidas de pacientes de câncer e submeteu um dos grupos à radiação ELF, aquela de freqüência extremamente baixa. Como resultado, essas últimas células passaram a se multiplicar duas vezes mais rapidamente do que as células do primeiro grupo: em alguns casos a velocidade chegou a ser até vinte vezes maior.
Mesmo depois de afastada a radiação, o efeito se mantinha, mostrando que as células estavam transmitindo a nova aptidão para as suas descendentes, uma herança que se prolongava por centenas de gerações num período de meses. Ou seja, as células cancerosas, que normalmente têm um ritmo desembestado de crescimento, sob efeito da radiação parecem pisar ainda mais fundo no acelerador. Outro pesquisador, o físico Abe Liboff, da Universidade de Oakland, descobriu algo semelhante: sob efeito da radiação, os linfócitos, as células brancas do sangue, tanto normais quanto cancerosas, passam a produzir material genético em excesso, sinal de que estão de prontidão para crescer.
Barry Wilson, um pesquisador de Richland, Estado de Washington, concluiu que as ondas eletromagnéticas reduzem os níveis de melatonina, hormônio produzido pela glândula pineal, conhecido por prevenir em ratos o câncer da mama. Indícios parecidos foram assinalados por dezenas de especialistas, nos últimos anos. A primeira e até agora única pesquisa brasileira sobre o assunto abrangeu ex-funcionários da Light, no Rio de Janeiro. O epidemiologista Sérgio Koifman, da Escola Nacional de Saúde Pública, ligada à Fundação Oswaldo Cruz, descobriu que, entre 1 476 trabalhadores da empresa, falecidos de 1965 a 1986, 88 foram portadores de algum tipo de câncer - sempre numa proporção bem maior do que na população carioca em geral. Pelas estatísticas, o câncer no estômago, por exemplo, deveria ter acometido quarenta eletricitários na amostra examinada. Houve nada menos de 55 casos. Koifman verificou ainda uma incidência excessivamente alta de tumores cerebrais entre 202 daqueles 1 476 funcionários, que haviam passado muito tempo próximos de linhas de alta tensão. Isso o convenceu de que existe algum nexo entre a radiação e os males observados — embora o pesquisador advirta que os dados, muito preliminares, não autorizam conclusões taxativas. "Fica difícil, porém, imaginar que o câncer não se associa à radiação", confessa. "Estamos procurando sensibilizar as empresas do setor elétrico para a necessidade de um estudo de grandes proporções a respeito."
O estudo mais ambicioso atualmente se realiza na França e no Canadá, onde a vida de um total de 150 000 trabalhadores do setor de energia elétrica passou a ser minuciosamente esquadrinhada por uma pesquisa cuja meta é responder, com a precisão não alcançada por nenhuma das investigações anteriores, se a intimidade com a radiação de baixa freqüência é realmente prejudicial à saúde. Organizada pela empresa estatal francesa de eletricidade, a EDF, esta é desde já uma das maiores pesquisas epidemiológicas da história, que compreende ainda a análise de cada um dos 2 500 casos de câncer registrados de 1978 a 1988 entre os trabalhadores do setor.
Examinando a ficha profissional dessas pessoas, os especialistas tentam medir as doses radioativas a que elas foram submetidas e compará-las com as doses recebidas por 10 000 trabalhadores sorteados ao acaso, que não apresentaram sintomas de câncer. A comparação permitirá verificar se a doença pode ser atribuída a doses eventualmente excessivas de radiação. Durante vários meses no decorrer do estudo, todo o pessoal envolvido portou nos uniformes pequenos medidores de radiação, de modo a mapear a intensidade das ondas eletromagnéticas nos diversos postos de trabalho.
As primeiras conclusões deverão estar prontas no final de 1991. Mesmo enquanto se espera uma definição clara sobre a verdadeira ameaça representada pelas correntes elétricas, diversas medidas preventivas já estão sendo tomadas. Oito Estados americanos, por exemplo, decidiram impor limites às grandes linhas de energia que cruzam seus territórios. No caso das redes de transmissão, a idéia é programar melhor as novas linhas de modo a evitar, por via das dúvidas, que atravessem regiões populosas, ou passem perto de escolas e creches. Dentro de casa, recomenda-se estudar a disposição dos fios de forma a minimizar os campos de radiação, isto é, a distribuição da energia eletromagnética no espaço. Mas ninguém deve entrar em pânico e começar a jogar fora os seus eletrodomésticos, advertem, sem exceção, todos os especialistas. Dentro desse espírito, as fábricas americanas também estão sendo instadas a redesenhar os eletrodomésticos, ainda que os riscos oferecidos pelos velhos aparelhos convencionais, ao que tudo indica, sejam praticamente zero.
A única precaução imediata se refere aos cobertores elétricos, que só deveriam ser usados para aquecer a cama e desligados na hora de deitar. Esse cuidado está relacionado no relatório do Congresso americano, escrito sob encomenda por uma equipe de cientistas da Universidade Carnegie-Mellon. O epidemiologista David Savitz, da Carolina do Norte, também é cauteloso. "O que sabemos até agora não sugere nenhuma medida drástica de proteção", tranqüiliza.
Supondo, em todo caso, que se estabeleça para além de qualquer dúvida uma relação de causa e efeito entre eletricidade e câncer restaria explicar como se dá essa relação. Por ora, poucos cientistas ousam desenhar os hipotéticos mecanismos pelos quais a débil energia emanada dos fios elétricos poderia afetar o organismo humano. As ameaças conhecidas advêm das forças elétricas e magnéticas criadas por radiações mais potentes, como a dos raios X, empregados nas radiografias, ou a dos raios ultravioleta, emitidos pelo Sol junto com a luz. Esse tipo de onda eletromagnética recebe o nome de radiação ionizante porque é intensa o bastante para arrancar um ou mais elétrons de um átomo e transformá-lo numa partícula eletricamente carregada, chamada íon. Mas essa proeza está bem distante da radiação de 60 hertz, cuja força poderia, no máximo, acelerar íons já existentes no corpo humano.
Por causa dessa força, os íons de cálcio, importantes mensageiros químicos das células, passaram a ser encarados como um dos possíveis alvos da radiação não-ionizante. Segundo o fisiologista americano Ross Adey, de Loma Linda, Califórnia, um dos mais insistentes estudiosos do problema, as ondas eletromagnéticas facilitam o fluxo daqueles íons para fora das células, algo que pode alterar suas funções normais, incluindo o seu ritmo de reprodução, um dado crucial nas transformações cancerosas. A proposta faz sentido, especialmente porque se sabe que, quando a célula é estimulada a crescer, ocorrem mudanças drásticas no seu estoque de íons de carga positiva. Ora, uma das maneiras de saber se uma célula é cancerosa é medir o seu pH, ou seja, o número de cargas positivas. "As células tumorais se caracterizam por ter um pH mais alto", explica a bioquímica e bióloga molecular Mari Armelin, da Universidade de São Paulo. A hipótese de Adey, portanto, pode abrir uma trilha promissora na investigação, embora seja apenas um primeiro passo. Em princípio, a leucemia nada tem a ver com as ondas eletromagnéticas, pois até onde se sabe a doença começa com um desarranjo nos genes — um gene de nome abl, que funciona apenas ocasionalmente, incorpora um pedaço de outro gene e dispara a trabalhar fora de hora, iniciando a transformação maligna. O desarranjo original pode surgir por causa de um vírus, ou pode ser provocado por alguma toxina, como a cafeína ou o alcatrão do cigarro. O resultado final é um aumento desmesurado no número das células do sangue — o crescimento é tão grande que elas passam a competir com o organismo por alimento e o paciente acaba abatido por inanição.
A radiação de baixa freqüência também tem sido associada a diversos outros distúrbios, como a fadiga e a depressão; por causa disso, nos países do Leste europeu existe restrição à intensidade dos campos eletromagnéticos a que as pessoas possam ficar expostas. Na Polônia, por exemplo, a permanência por tempo indeterminado se limita a locais onde a radiação não supera certo patamar — o limite é fixado em termos do campo elétrico e vale 1 quilovolt por metro (ou 1 kV/m). Sob um fio de alta tensão, o campo elétrico chega a 10 kV/m. Na União Soviética, não se admite que alguém permaneça mais de três horas por dia sob um campo de 10 kV/m, ou mais de 10 minutos sob um campo de 20 kV/m. A expectativa é de que, a julgar pelo volume de pesquisas em curso, a preocupante pergunta sobre o nexo entre eletricidade e câncer não demore muito a ser respondida. Pode acontecer, no entanto, que a polêmica persista, à falta de resultados absolutamente conclusivos — o que não é raro em ciência. Nesse caso, como diz David Carpenter diretor da Escola de Saúde Pública do Estado de Nova York, continuaremos a ver a ponta do iceberg sem ter idéia do seu tamanho exato. "E isso nos deve preocupar a todos"




Portas abertas pela radiação
Para explicar os supostos efeitos biológicos da radiação de baixa freqüência, o físico Abe Liboff, da Universidade de Oakland, nos Estados Unidos, está investigando o comportamento dos átomos eletricamente carregados, ou íons, que desempenham papel essencial como mensageiros químicos das células. Os campos de força criados pela radiação, imagina o cientista, podem dar um impulso extra em certos íons que atravessam a membrana celular e assim se perdem. Liboff mostrou que as forças químicas próprias da membrana, também de origem eletromagnética, fazem os íons de cálcio vibrar de um lado para o outro dezesseis vezes por segundo, ou com uma freqüência de 16 hertz.
Esse número aparece em outras experiências, nas quais células expostas a ondas eletromagnéticas de 16 hertz perdem grande quantidade de íons de cálcio. Isso acontece, por exemplo, com as células cerebrais dos frangos expostos a uma radiação de 16 hertz. A conclusão de Liboff: quando a freqüência externa se iguala à freqüência natural das aberturas celulares, há uma ressonância: as forças eletromagnéticas internas e externas se somam, com inevitável aceleração dos íons. Tudo se passa como se a radiação externa escancarasse as portas químicas das células e desarranjasse a sua rotina normalmente ordeira.

Fonte:revista Super Interessante

terça-feira, 26 de julho de 2011

SAÚDE
Para encarar o frio
Alergias e problemas respiratórios são grandes vilões do inverno
Depois da s altas temperaturas , a chegada do inverno é muito bem-vinda. O problema é que o frio aliado às baixas temperaturas e à poluição agrava doenças alérgicas e pulmonares, e quem padece desses males precisa ter cuidado. No caso de bebês e crianças, então, o sofrimento é ainda maior.
Segundo pesquisa da organização internacional Isaac (International Study of Asthama and Allergies in Childhood), 26% das crianças e 30% dos adolescentes brasileiros sofrem de rinite alérgica. As formas mais graves da doença predominam na região Sudeste, onde há mais concentração de poluição. Bronquites e asmas atingem entre 10 e 15% as crianças brasileiras, de acordo a Asbai (Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia). "Há maior incidência de todo tipo de doenças infecciosas, desde resfriados comuns até doenças bacterianas", afirma Fátima Rodrigues, alergista e diretora da Asbai.

Theo, de dois anos, é uma criança que convive com os problemas respiratórios. Aos seis meses de vida, o pequeno sofreu uma condição conhecida pelos médicos como "bebê chiador", que ocorre quando os brônquios pulmonares, responsáveis pela chegada do oxigênio aos pulmões, estão mais contraídos e dificultam a passagem do ar. O bebê sibila durante a respiração e pode sentir falta de ar. "Ele piorou, ficou internado durante três dias com máscara de oxigênio", comenta a mãe Lilian Melim, 23 anos.
Mesmo após o fim da crise, Theo ainda sente dificuldade para respirar, mas os pediatras ainda não confirmaram se ele sofre de bronquite ou asma. "Theo toma vitamina C diariamente e, quando começa a ter coriza, ele faz inalação com soro fisiológico. Em casos mais graves, procuro um médico para adicionar remédios à nebulização", conta a mãe. Além disso, Lilian toma uma série de precauções em casa, pensando também na caçula Nina, de quatro meses. "Os quartos estão sempre muito limpos. Mantenho a maioria dos bichos de pelúcia guardados, apesar de o Theo sentir falta deles", afirma.

Cuidado com as bactérias

As medidas utilizadas contra alergias também são muito eficazes para prevenir infecções bacterianas. Karina Lanzillot ta, 29 anos, mãe de Milena, de quatro anos, e Karen, de dez, sabe bem disso. A filha mais velha morou até os cinco anos de idade em São Gonçalo, região metropolitana do Rio de Janeiro, em uma casa com muita umidade e infiltrações. Por isso, vivia gripada. "Sempre tentei compensar com vitamina C e uma alimentação adequada, mas aos oito meses de idade Karen teve uma pneumonia que a levou ao hospital", comenta a mãe. A pequena ficou internada durante três dias, recebendo inalação e fortes antibióticos.
A mudança de residência ajudou muito na melhora do quadro de Karen, mas a mãe não deixou os cuidados de lado. "Evito tapetes, carpetes e bichos de pelúcia em casa. Quando a Karen ganha algum de presente com potencial para causar alergia, coloco em um saco e guardo", conta. A estratégia surtiu efeito. Milena, a caçula, não passa pelos mesmos problemas da irmã.

O que fazer em caso de crises
- Simples resfriados, comuns no inverno, exigem apenas repouso e hidratação; os sintomas desaparecem em cerca de dois dias;
- Outros vírus, como o da gripe, exigem acompanhamento. Somente um exame clínico é capaz de determinar a gravidade do caso e também a melhor forma de tratamento;
- Mantenha o calendário de vacinações em dia. A gripe suína merece atenção especial. "É importante que todos, não apenas as crianças, estejam protegidos do H1N1", afirma Fátima Rodrigues. A vacina está disponível em postos de saúde públicos e privados.
- Agentes alérgicos crescem em ambientes úmidos e fechados. Por isso, locais limpos e arejados contribuem para acabar com as alergias. Manter as mucosas hidratadas com soro fisiológico também é uma boa opção;
- Defina o perfil alérgico dos pequenos logo cedo, por meio de análise do histórico familiar e exames de sangue ou pele;
- Crianças que sofrem de asma ou bronquite também precisam de acompanhamento médico e de remédios que controlam os sintomas.

Aposte na prevenção
Dicas para imunizar um ambiente contra alergias e doenças respiratórias:

- Mantenha uma rotina constante de limpeza do local;
- Nunca use espanador, pois ele apenas espalha a sujeira pelo ambiente. Retire o pó com um pano úmido;
- Remova todo o carpete e tapetes. Se não for possível, evite os felpudos e prefira os baixos, que acumulam menos poeira;
- Lave roupas de cama com água muito quente uma vez por semana;
- Travesseiros e colchões contêm material fibroso, ideal para o crescimento de ácaros. Forre-os com protetores herméticos de plástico ou vini l e lave-os a cada duas semanas com água quente;
- Evite a utilização de velas, principalmente as que têm essências;
- Sempre que for tomar banho, abra uma janela para reduzir a umidade. Os ácaros se reproduzem em ambientes quentes e úmidos;
- Animais de pelúcia devem ser lavados uma vez por semana, e guardados longe da cama.


Fonte:www.alobebe.com.br
Felipe Dermatini - Fotos: Marinheiro MansoPublicação: Maio 2010 - Edição: 36

EMERGENCIA

SERVIÇO
Emergência!
Onde levar seu filho?
A cidade de São Paulo conta cerca de uma centena de hospitais, a maioria equipada para prestar pronto socorro infantil. Mas, nos momentos de angústia que marcam a necessidade de rápido e eficiente atendimento aos pequenos, os pais estão sujeitos à desatenção no que se refere à estrutura física e profissional de clínicas e hospitais.

O pronto socorro é a porta de entrada de uma instituição de saúde, a começar pelo atendimento. Tempo de espera não é o mais importante, já que pode variar de acordo com uma demanda aumentada, por exemplo, devido a condições climáticas. Mas já na triagem, quando o serviço de enfermagem avalia o quadro geral da criança e seus sinais vitais, é possível observar que qualidade de atendimento poderá ser obtida.

Informar-se sobre a estrutura oferecida – serviços de raio x, tomografia, ressonância magnética e laboratórios de análises clínicas não podem faltar – é uma forma simples de avaliar a capacidade de atendimento adequado. "Mas deve-se estar atento principalmente à equipe profissional que irá prestar o atendimento", afirma o pediatra Hamilton Henrique Robledo, co-responsável pelo Serviço de Urgência Pediátrica do Hospital e Maternidade São Camilo da unidade Pompéia.
Capacitação profissional
Ele lembra que não basta a presença de pediatras plantonistas. "É preciso ter uma equipe profissional na retaguarda." Cirurgião, pneumologista, cardiologista e neurologista com especialização pediátrica devem fazer parte do quadro do hospital e terem disponibilidade para o pronto atendimento. Além disso, o trabalho em unidades de pronto socorro requer formação especial, como cursos de emergência e constante reciclagem, diz Robledo. O pediatra informa que o tempo de espera desejável não deve ultrapassar uma hora, "porém, o mais importante é um bom atendimento e a resolução do problema", destaca. Também o pediatra Vanderlei Wilson Szauter, diretor clínico do Pronto Socorro Infantil Sabará, chama a atenção para a forma de atendimento e especialmente a orientação que os pais recebem após a consulta e procedimentos necessários para resolver o problema da criança. Sobre o tempo de espera, prefere não determinar um período máximo, assinalando que, de março a setembro, por exemplo, a procura cresce significativamente e não é possível fazer previsões.
Serviço público
A realidade é bastante diferente quando o pronto socorro procurado presta atendimento pelo SUS. No pronto atendimento do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas, uma referência em atendimento público na cidade e no país, a demanda é muito grande e o tempo de espera pode ultrapassar a marca de duas horas. "A população que nos procura acha que aqui terá um atendimento melhor que no posto de saúde ou hospital de referência próximo de casa", diz a pediatra Silvia Maria de Araujo Shimomoto.

Ela explica que, por isso, apesar de bem equipado e com um quadro de 14 profissionais, o pronto socorro do instituto muitas vezes não consegue dar o suporte adequado a todos. O que ocorre é uma triagem rigorosa e, de aproximadamente 250 crianças que vão até lá todos os dias, uma média de 60 são de fato atendidas. As demais, que não requerem cuidados urgentes, são encaminhadas para outros locais.

A maioria das crianças atendidas no Instituto da Criança, informa a pediatra, têm doenças de base, que exigem tratamento especial, como imunodeficiências, câncer e problemas renais, entre outros. "Grande parte da população que nos procura quer acompanhamento pediátrico e investigação, o que pode ser feito nos postos de referência", esclarece.

DICAS

Recicle Milhões de Vidas
Promover um meio ambiente equilibrado e saudável, transformando o lixo em moeda social e em vidas é o objetivo da ONG Recicle Milhões de Vidas. Projeto social voltado para o meio ambiente, a entidade transforma materiais recicláveis (papel, papelão, latas de alumínio e aço, plásticos e vidros) em recursos financeiros para organizações beneficentes que cuidam de crianças carentes ou com câncer. Criado em 1998, o projeto – que funciona em parceria com associações de bairros, empresas e condomínios residenciais e o apoio institucional da Prefeitura de São Paulo – coletou, nos cinco primeiros meses de 2000, 250 toneladas de materiais. Esse número saltou para 935 até fevereiro deste ano. A Associação de Apoio à Criança com Câncer, o Grupo de Apoio à Criança e ao Adolescente com Câncer, a Associação para Crianças e Adolescentes com Tumor Cerebral, o Pestalozzi e a APAE-SP são as entidades que recebem os recursos arrecadados.

Maiores informações pelo telefone (11) 5549-9807.

Lista preciosa
Quais os critérios na escolha de bons livros para oferecer às crianças e adolescentes? Muitas vezes subjetivos, julgamentos apressados podem levar papais, mamães, titias e amigos a opções questionáveis. Então preste atenção: dicas e sugestões valiosas podem ser encontradas no site www.doceletra.com.br, que traz uma relação com a seleção anual da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil. São mais de cem títulos classificados nas categorias Criança, Jovem, Poesia, Imagem, Informativo, Tradução, Teatro, Livro-brinquedo, Teórico e Reconto. Os livros da preciosa lista trazem o selo “Altamente Recomendável” e fazem parte da safra produzida no ano passado.
PRIMEIROS SOCORROS
Perigos na Cozinha
Cuidado!
Muitas mães deixam de sair de casa por medo, na tentativa de proteger seus filhos da violência urbana. Porém, a sua casa pode ser um lugar bastante perigoso e cheio de armadilhas. Para as crianças pequenas, o risco é ainda muito maior. Todos os anos muitas pessoas e crianças sofrem acidentes domésticos que, em geral, acontecem à noite ou nos finais de semana, período em que ficam mais tempo em casa.
Para a criança, a cozinha pode ser uma diversão, um ambiente descontraído, onde ela coloca em prática toda a sua criatividade, nas brincadeiras de fazer comidinhas, ou até mesmo fazendo companhia para a mamãe na hora do preparo das refeições. Mas a atenção tem que ser redobrada. Nunca deixe uma criança sozinha na cozinha, cuide para que sempre tenha um adulto por perto na hora de uma brincadeira.
Segurança em primeiro lugar
  • Use sempre duas luvas ou pegadores para retirar peças quentes do forno. Nunca use panos finos ou molhados para esta função.
  • Vire sempre os cabos das panelas para o lado de dentro do fogão, quando estiver cozinhando. Você mesma ou a criança podem esbarrar e derrubá-las.
  • Mantenha as facas fora do alcance das crianças, como também mantenha armários e gavetas bem fechados.
  • Limpe imediatamente o chão sempre que cair algum alimento ou respingos de gordura, para não escorregar.
  • Seque bem as mãos antes de ligar uma tomada e nunca desligue um aparelho puxando pelo fio.
  • Guarde os líquidos perigosos, como água sanitária e desinfetante, longe do alcance das crianças. Não guarde líquidos perigosos e materiais de limpeza em recipientes de comida ou perto dos alimentos.
  • Se houver criança pequena em casa, não use toalhas de mesa que fiquem penduradas para o lado de fora da mesa. Ela poderá puxá-la e o que estiver em cima cairá sobre a sua cabeça.
  • Mantenha sacolas plásticas de supermercado e de embalagens de comida longe das crianças. Se elas colocarem em torno da cabeça, poderão se sufocar.
Dica:

Mantenha bebês e crianças pequenas fora de perigo na cozinha, mas à sua vista, colocando-os em um cercadinho enquanto prepara as refeições. As crianças mais velhas podem ficar ocupadas brincando de fazer comidinha com massinha feita de farinha de trigo e água
Fonte::www.alobebe.com.br


Priscilla GermanoPublicação: Outubro 2003 - Edição: 18
MAMÃE FAZ TUDO
Cuidado com os acidentes domésticos
Prevenção de Acidentes na Infância
Prevenção de Acidentes na Infância Faz parte da missão do pediatra alertar a família sobre os riscos que corre a criança no lar ou mesmo fora dele (mas sobretudo no lar, quando a criança é pequena).

Ele deve orientar a família para a criação de uma verdadeira mentalidade de prevenção de acidentes, isto é, para que se pense no acidente antes que o mesmo ocorra - assim como se pensa em determinada doença contra a qual foi aplicada a vacina respectiva. Vejamos, a seguir, alguns acidentes mais frequentes e como preveni-los.

Quedas:

Na criança pequena, as quedas ocorrem quase sempre porque ela é subestimada. Quedas frequentes e perigosas ocorrem também do cadeirão - a criança que nela foi colocada não deve ser deixada só nem por uma fração de segundo. Passando a engatinhar e a andar, o risco maior são as escadas: as crianças serão protegidas com a colocação de grades ou portões adequados. Todas as janelas acima do térreo devem ter grades de proteção. Evite pisos escorregadios, principalmente em banheiros, e coloque sempre um tapete antiderrapante no box do chuveiro.
Queimaduras e choques:

O máximo cuidado deverá ser tomado com a temperatura da água do banho: a criança somente deve entrar na água já testada pela mãe. Mamadeiras ou alimentos muito quentes podem queimar toda a boca da criança. Nunca se deve dar uma caixa de fósforos para a criança brincar - é um "chocalho" perigoso pois, mais cedo ou mais tarde, ela levará à boca a caixa e/ou os palitos, que contêm substâncias tóxicas; mais cedo ou mais tarde, ela aprenderá a riscar o palito na caixa,correndo o risco de se queimar ou mesmo de incendiar a casa. Não permita que a criança se aproxime do fogão: ainda assim, utilize as bocas de trás do mesmo ou, pelo menos, mantenha os cabos das panelas voltados para dentro. As tomadas de luz devem ser obturadas através de plugue próprio ou mesmo com esparadrapo. Nunca deixe uma criança tocar em lâmpadas acesas que estejam ao seu alcance (abajures, por exemplo) - a queimadura será inevitável.
Asfixia (sufocamento):

A asfixia pode ocorrer por corpo estranho ou por imersão. A criança pequena costuma explorar o ambiente muitas vezes através da própria boca. Todo brinquedo deverá ser analisado com espírito crítico pelo adulto, verificando quais os possíveis riscos que ele possa oferecer (rodinhas de automóvel, olhos de bonecas etc.) Em princípio, a criança pequena terá brinquedos grandes (que não caibam na boca), reservando-se os brinquedos pequenos (peças de montar) para as crianças maiores. Recomenda-se não utilizar, antes dos três meses de vida, mosquiteiros no berço, nem usar correntes ou fitas no pescoço - há o risco de sufocação. Quanto à asfixia por imersão (afogamento), devem-se tomar cuidados profiláticos básicos: nunca deixar a criança sozinha na banheira ou em piscinas.
Intoxicações:

É fundamental fazer-se rigorosa triagem nos armários sob a pia da cozinha, depósito de substâncias cáusticas, detergentes, produtos de limpeza e até soda cáustica ou formicidas que, quando ingeridos, podem causar graves e até fatais intoxicações. Nunca transferir para garrafa de refrigerante restos de detergentes ou de qualquer outro produto de limpeza: a memória visual da criança é surpreendentemente ótima e assim ela poderá ingerir substâncias altamente tóxicas julgando estar tomando inocente refrigerante de seu agrado. Os medicamentos devem ser guardados a sete chaves. Deve haver particular cuidado com três grupos de medicamentos: a aspirina (muitas vezes com visual e/ou odor agradáveis) que pode causar grave intoxicação; todos os medicamentos de uso nasal (à exceção do soro fisiológico), quase sempre derivados da efedrina, que podem levar até à parada cardíaca; e os sedativos de tosse à base de codeína, narcótico que pode produzir grave depressão respiratória e que nunca deveria ser prescrito antes dos três anos de idade.
Ferimentos:

Facas, garfos, tesouras e outros objetos cortantes nunca deveriam permanecer ao alcance das mãos das crianças. Tampouco se permitirá que uma criança de tenra idade ande pela casa levando em suas mãos ainda inseguras um copo, uma garrafa ou outro objeto de vidro - ela pode cair sobre o mesmo, sofrendo cortes sérios e múltiplos.
Portas e chaves:

Há apartamentos providos de fechadura dita de segurança, cuja maçaneta externa não gira. Pode ocorrer que a mãe, estando só com seu filho, e indo atender à porta, a criança, mesmo engatinhando, fechar a porta com um simples empurrão, deixando a mãe no hall do elevador sem possibilidade de entrar e a criança presa no apartamento. A partir de certa idade, é preciso remover todas as chaves das portas internas, pois a criança pode se trancar e não saber como abrir a porta. Os banheiros devem ser providos de fechaduras tipo borboleta em que a porta pode ser aberta por fora com chave romba, que deverá estar sempre em local acessível à família.
Elevadores:

Por motivos óbvios, enquanto a criança não atingir certa maturidade, ela não deverá utilizar o elevador a não ser em companhia de um adulto.
A criança no automóvel:

As viagens à noite não são recomendáveis: geralmente o motorista já está cansado e com seus reflexos diminuídos. Além disso, à noite qualquer pequeno defeito mecânico tornaria o reparo mais problemático e demorado. A viagem deverá ser programada para o período da manhã. A velocidade será moderada, prevendo-se várias paradas em lugar sombreado para trocar, alimentar e oferecer água à criança, fazer refeições ligeiras, podendo-se, no dia da viagem, dispensar-se a sopinha e substituí-la por mamadeira. A criança nunca viajará no banco dianteiro, só ou no colo da mãe; numa freada brusca ou num acidente, ela pode ser projetada contra o pára-brisa, o que pode ter conseqüências fatais. Ela poderá ser transportada no banco traseiro e, dependendo de sua idade, no moisés ou em cadeiras próprias, sempre protegida pelo cinto de segurança. De um modo geral, a criança pequena suporta bem qualquer tipo de viagem, inclusive aérea, não estando ainda sujeita aos enjôos da criança mais velha.
Educação para o trânsito:

À medida que a criança for crescendo, ela deverá ser educada para o trânsito. Mostre-lhe que é perigoso brincar em ruas de movimento e lhe ensine a somente atravessar as vias públicas nas respectivas faixas de segurança. Lembre-se de que ela se espelhará no exemplo dos mais velhos: se o pai, ao dirigir o automóvel, não respeita os sinais de trânsito, se é um mau motorista, que esperar do filho quando o mesmo começar a dirigir?


Dr. Manuel Naves Publicação: Janeiro 2000 - Edição: 3
SAÚDE
Prevenir é melhor remediar
Quando o menino Henrique Farinas tinha dois anos, seus pais notaram algo de errado em seu sorriso. Além de manchas brancas, parecia que faltava um pedaço de um dos dentinhos. Preocupados, os pais levaram a criança ao odontopediatra e tomaram um susto com o diagnóstico: mesmo com a pouca idade, Henrique tinha oito dentes cariados. "Não imaginava que crianças poderiam ter cáries. Sou da geração que ia pouco ao dentista, eu mesmo só tive minha primeira consulta aos sete anos", conta Rafael Farinas, pai de Henrique, que hoje tem três anos.
Popularmente conhecida como cárie de mamadeira, a cárie precoce de infância pode atacar os primeiros dentinhos e tem uma evolução muito rápida, o que pode causar dor e até a perda precoce do dente. "A cárie é uma doença infecciosa causada por bactérias, que metabolizam restos de alimentos e eliminam ácidos capazes de desmineralizar os dentes", explica a odontopediatra Lúcia Coutinho, especializada em odontologia para bebês. Inicialmente, a cárie aparece como pequenas manchas brancas e depois evolui para cavidades. "Nas crianças, os dentes mais acometidos por cáries são os incisivos centrais e laterais, que são os quatro dentinhos do meio da arcada superior", completa a especialista.
Prevenção

Como nos adultos, a prevenção é feita por meio da higiene bucal e de bons hábitos alimentares. No caso de Henrique, um dos agravantes foi a mamadeira com leite e açúcar. "Ele dormia com a mamadeira na boca, e nós não tínhamos o hábito de escovar os dentinhos dele", conta o pai. A escovação deve ser feita três vezes ao dia, sempre com a supervisão de um adulto. De acordo com Lúcia, a mais importante é aquela antes de dormir - a que os pais de Henrique não faziam -, porque a saliva deixa de ser produzida durante o sono. "A saliva tem um efeito protetor sobre os dentes, pois normaliza e equilibra o pH da boca", explica.
A higiene bucal é um hábito que começa bem cedo. Por volta dos seis meses de idade, o primeiro dentinho começa a nascer. A limpeza deve ser feita com uma gaze ou fralda embebida em água filtrada, três vezes ao dia. "A mãe deve massagear o dente, a gengiva e a bochecha com o dedo indicador para retirar os resíduos de leite e alimentos", ensina a especialista. Aos poucos, a escovação deve ser introduzida, sempre com o uso de uma escova com cerdas macias. "Deve-se usar pouco creme dental, o equivalente a um grão de arroz. O odontopediatra irá indicar a necessidade de pasta com ou sem flúor, dependendo da necessidade da criança", completa Lúcia.

Alimentação

Além da mamadeira antes de dormir sem a higiene correta, o menino Henrique costumava beber sucos industrializados a toda hora. Isso foi outro agravante para o surgimento das cáries. "Quando a criança se alimenta a toda hora, o pH da placa bacteriana mantém-se ácido por mais tempo. Isso favorece a desmineralização dos dentes e, consequentemente, o desenvolvimento das cáries", explica a odontopediatra. Isso significa que a criança pode comer de tudo, mas na hora certa. Doces, bolachas e chocolates não estão proibidos, mas devem ser consumidos como sobremesa, e não ao longo do dia. Os sucos, que Henrique tanto gosta, também devem ser servidos durante as refeições.

Ao contrário do que se pensa, as balas e doces não são os únicos vilões. "As bactérias que causam a cárie metabolizam principalmente restos de alimentos ricos em carboidratos, que incluem doces, pães, salgadinhos e bolachas", afirma Lúcia.

Geração cárie zero

Cuidar da alimentação dos filhos, não deixar que eles belisquem a toda hora e ter o hábito de limpar os dentinhos após as refeições são ótimas atitudes para garantir aquele sorriso bonito e saudável. Para completar os cuidados, a criança deve visitar um odontopediatra, o profissional mais indicado para cuidar dos pequenos. "Por volta de um ano de idade, o bebê já tem seus primeiros dentinhos. Este é o momento certo para a primeira visita ao profissional", afirma a odontopediatra Lúcia Coutinho.
Pode parecer estranho visitar o dentista cedo assim, mas a idéia é prevenir o surgimento das cáries em vez de tratá-las quando o problema já existe. "Na primeira consulta, o profissional irá orientar os pais sobre higiene, dieta e remoção de maus hábitos, como sucção de dedo, uso indevido de chupeta e mamadeira", explica Lúcia.

O odontopediatra também irá definir a frequência da aplicação do flúor e das consultas, geralmente a cada seis meses. Além disso, o profissional irá avaliar clinicamente os dentes que nasceram e acompanhar o desenvolvimento da arcada dentária. "Quanto mais precoce for detectado um problema, mais favorável é o prognóstico de tratamento. Crianças de quatro ou cinco anos podem usar aparelho para corrigir o encaixe incorreto dos dentes, por exemplo", conta a especialista.

Manoela Lários Sahd, de dois anos, vai ao dentista desde que o primeiro dente nasceu. A garota frequenta o consultório de Lúcia e não tem medo de ir ao dentista. Já foi possível perceber uma alteração na mordida da menina, e as providências para corrigir o problema já estão sendo tomadas. "Manoela apelidou a doutora Lúcia de 'tia do dentinho'. Ela gosta mesmo de ir às consultas", conta a mãe, Adriana.

A abordagem do odontopediatra tem justamente esse objetivo: fazer com que a criança goste de ir ao dentista. Por meio do condicionamento psicológico, a criança é familiarizada com a cadeira odontológica e com os instrumentos. "De uma forma lúdica, o odontopediatra ganha a confiança do paciente aos poucos, proporcionando um tratamento sem traumas, o que o torna mais tranquilo. Nosso objetivo é formar uma geração cárie zero e sem medo de ir ao dentista", finaliza Lúcia.

Fonte:www.alobebe.com.br
Maíra Zanutto - Fotos Marinheiro MansoPublicação: Agosto 2010 - Edição: 37

TRÁGICO E IRREMEDIAVEL-Agua do Vale do Ribeira para grande São Paulo

Sem outras auternativas viaveis,a SABESP vai investir R$ 1 bilhão até 2016 em um unico projeto.O objetivo é não perder a guerra contra a escassez."ESTE É O ULTIMO SISTEMA PRONTO.DEPOIS DELE,TEREMOS QUE BUSCAR ÁGUA CADA VEZ MAIS LONGE." diz Dilma Pena,diretora-presidente da Sabesp.A captação será em uma represa entre as cidades de Juquitiba (72 km de SP)e Ibiúna(69 km de SP). A empresa atende 15,9 milhões de pessoas na zona metropolitana,e produz 67 mil litros de água por segundo.Mesmo que o projeto estiver funcionando em 2016,a segurança hidrica da metrópole está garantida só até 2020,indicam as estimativas da própia Sabesp."SERA PRECISO REDUZIR AS PERDAS PARA DAR CONTA DA DEMANDA" diz  Dilma Pena."A SITUAÇÃO TENDE A SER MAIS DRAMÁTICA NAS PRÓXIMAS DÉCADAS.A SAIDA É CUIDAR DA QUALIDADE DOS MANANCIAIS,SOB PENA DE SOBRAR SÓ ÁGUA MUITO POLUIDA PARA O CONSUMO" diz Miron da Cunha,vice-presidente do comitê da bacia do Alto Tietê.



Fonte:Jornal Gazeta de Cotia

ARROZ INTEGRAL

O grão de arroz integral é constituido de casca,pelicula,germe e endosperma.Esta pelicula segura o germe do grão que juntos formam uma dupla designada farelo.As vitamina e os minerais estão concentrados na pelicula e no germe.Podemos então conciderá-lo um alimento funcional.O arroz branco,por sua vez,não contém esta pelicula porque ela foi retirada no processo de refinação.Portanto,este arroz não contém farelo,não podendo ser indicado como alimento funcional.Substitua gradualmente o arroz branco pelo integral ou farelo de arroz.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

"A NATUREZA CRIOU O TAPETE SEM FIM QUE  RECOBRE A SUPERFICIE DA TERRA.DENTRO DA PELAGEM DESSE TAPETE VIVEM TODOS OS ANIMAIS,RESPEITOSAMENTE.NENHUM O ESTRAGA,NENHUM O RÓI,EXCETO O HOMEM"




                                                   Monteiro Lobato
"A CRENÇA DE QUE PODEMOS SUPRIR APENAS AS NOSSAS NECESSIDADES E OBJETIVOS NO PRESENTE EQUIVALE A REDUZIR  O VALOR DOS FILHOS ,DAS FAMILIAS ,DAS COMUNIDADES E DAS EMPRESAS QUE HABITARÃO O FUTURO"



                                                                   Perter Senge-autor de "A quinta disciplina"

sábado, 23 de julho de 2011

Curandeiros fazem ritual em hospital

Fonte: O Estado de S.Paulo
Notícia publicada:22/07/2011
Autor:João Naves de Oliveira

A medicina dos brancos recebeu ontem ajuda de curandeiros da etnia guarani-caiuá para salvar Thiely, uma índia de 8 anos. Ela está internada no setor de isolamento do Hospital Regional de Campo Grande (MS) para amputar uma das pernas. "Está com câncer, que iniciou no joelho e inutilizou todo o fêmur", explica o oncologista pediatra Marcelo de Souza, de 43 anos.

Os curandeiros chegaram ao hospital por volta das 16 horas, após uma viagem de 460 quilômetros a partir da Aldeia Porto Lindo, em Japorã, divisa com o Paraguai. Para eles - João Antônio Fernandes, de 87 anos, Vergília Romeiro, de 52, e Adair Ramiro, de 22 -, a menina será curada sem a necessidade da amputação. Creem no poder de xamãs.

O diretor-presidente do hospital, Ronaldo Queiroz, explicou que a pajelança foi aceita porque "a criança está em estado grave e não pode ser removida". Thiely foi diagnosticada há dois meses por médicos da Secretaria Nacional da Saúde Indígena. "Foi muito difícil convencer a família a internar a menor", lembra Souza.

A resistência aumentou após os primeiros exames. Segundo o médico Atala Mnayarji, os caiuás "acreditam que a ação dos curandeiros pode somar forças ao tratamento da nossa medicina". Eles também consideram a amputação "uma maldição".

O ritual no quarto de Thiely contou com cantos no dialeto caiuá e aplicação de uma espécie de óleo no joelho inc

UBUNTU

'''Ubuntu''' é uma [[ética]] ou [[ideologia]] de [[África]] (de toda a África, em particular a palavra é de origem Bantu. É uma filosofia Africana que existe em vários países de África) que foca nas alianças e relacionamento das pessoas umas com as outras. A palavra vem das línguas dos povos Banto; na África do Sul nas línguas [[Zulu]] e [[Xhosa]]. Ubuntu é tido como um conceito tradicional africano.
Uma tentativa de tradução para a [[Língua Portuguesa]] poderia ser "humanidade para com os outros". Uma outra tradução poderia ser "a crença no compartilhamento que conecta toda a humanidade".
Uma tentativa de definição mais longa foi feita pelo Arcebispo [[Desmond Tutu]]:
:''Uma pessoa com ubuntu está aberta e disponível aos outros, não-preocupada em julgar os outros como bons ou maus, e tem consciência de que faz parte de algo maior e que é tão diminuída quanto seus semelhantes que são diminuídos ou humilhados, torturados ou oprimidos.''
Ubuntu é visto como um dos princípios fundamentais da nova república da África do Sul (no Zimbabue por exemplo, Ubuntu tem sido usado como forma de resistência à opressão existente no país), e está intimamente ligado à idéia de uma [[Renascença Africana]]. Na esfera [[política]], o conceito do Ubuntu é utilizado para enfatizar a necessidade da união e do consenso nas tomadas de decisão, bem como na ética humanitária envolvida nessas decisões.
Louw ([[1998]]) sugere que o conceito do Ubuntu define um indivíduo em termos de seus relacionamentos com os outros, e enfatiza a importância como um conceito religioso, assentando na máxima Zulu ''umuntu ngumuntu ngabantu'' (uma pessoa é uma pessoa através de outras pessoas) que aparentemente parece não ter conotação religiosa na sociedade ocidental. No contexto africano, isso sugere que o indivíduo se caracteriza pela humanidade com seus semelhantes e através da veneração aos seus ancestrais. Assim, aqueles que compartilham do princípio do Ubuntu no decorrer de suas vidas continuarão em união com os vivos após a sua morte.
A jornalista e filósofa Lia Diskin no festival mundial da paz, em Floripa(2006),contou que um antropólogo estava estudando os usos e costumes de uma tribo na África,e quando terminou seu trabalho,enquanto esperava pelo transporte que o levaria até o aeroporto,propôs uma brincadeira com as crianças.Comprou uma porção de docês na cidade,botou em um cesto bonito e colocou em baixo de uma árvore.Chamou as crianças e falou que quando ele dissesse "já",elas deveriam sair correndo até o cesto,e a que chegasse primeiro ganharia todos os docês.Quando ele deu o sinal,as crianças instantaneamente se deram as mãos e sairam correndo em direção ao cesto.Chegando lá,começaram a distribuir os doces entre elas e comeram felizes.O antropólogo sem entender perguntou porque elas tinham ido todas juntas se uma só poderia ter ficado com tudo.Elas simplesmente responderam:"UBUNTU,tio.Como uma de nós poderia ficar feliz se todas as outras estivessem tristes?"Ele ficou desconcertado.Meses e meses trabalhando nisso,estudando a tribo,e ainda não havia compreendido,de verdade,a essência daquele povo, a UNIÃO,do contrario jamais teria proposto uma competição.UBUNTU significa:"SOU QUEM SOU,PORQUE SOMOS TODOS NÓS." Pelo que SOMOS,e não pelo que TEMOS.
                                                                                           AXÉ

quinta-feira, 21 de julho de 2011

OBESIDADE NA ADOLESCÊNCIA

Causas da obesidade na adolescência



A obesidade esta se tornando cada vez mais comum entre crianças e jovens, o que faz com que este assunto ou até mesmo fator não seja apenas mais um incomodo por causa das zoações. Muitas pessoas podem não imaginar, mas obesidade causa problemas serissimos.
A obesidade infantil tanto quanto o obesidade na adolescência podem causar problemas cardíacos, diabetes e até mesmo má formação no esqueleto. Após uma pesquisa foi possível detectar que mais de 15% das crianças e 8% dos jovens sofrem com a obesidade e o mais triste é que em cada oito adolescentes sete costumam seguir o mesmo ritmo de vida quando se encontra na fase adulta.
É muito fácil fazer com que uma criança e um adolescente ganhe peso, pois para que isso aconteça basta somente seguir um ritmo de vida como: se alimentar de maneira incorreta e em horários incorretos, inclinação genética, sedentarismo, distúrbios psicológicos como quando quem fica nervoso e precisa comer, problemas de convivência com a família, dentre vários outros.
As pessoas costumam dizer que as crianças obesas ingerem muitos alimentos, quando na verdade está afirmativa nem sempre é verdadeira, pois para engordar não é necessário que apenas ingira grandes quantidades de alimentos, mas sim que ingira alimentos que contenham alto teor calórico.
Como exemplo os hamburguês, misto-quente, cheesburguer, batatas fritas e bife na manteiga esses sim são os principais vilões da alimentação infantil, pois os mesmos contêm alto teor de caloria, ou seja, uma alimento destes pode equivaler a vários outros alimentos saudáveis que poderiam ter sido ingeridos e que fariam o mesmo efeito.
Outro assunto importante e que deve ser abordado dão os métodos alimentares dos país, pois as crianças costumam seguir a risca tudo o que os país fazem principalmente os seus modos de se alimentar. Então para que este fator seja mudado a dica é que os filhos sempre tenham o acompanhamento dos pais na mesa de almoço ou jantar e que os país sempre ingiram os mesmos alimentos fornecidos aos filhos.
A dica para as mamães que adoram preparar lanchihos calóricos e gordurosos para o seu filho é que sempre troque alguns alimentos por frutas ou cereais que podem fazer bem a saúde. Lembre-se nunca tire tudo de uma vez do seu filho, pois ele pode sofrer com as mudanças repentinas nos métodos alimentares, a ingestão de alimentos assim a cada uma ou duas vezes por mês não tem problema nenhum.
Como todos sabem julho é o mês das férias escolares e conseqüentemente é a época do ano que as crianças mais abusam durante as refeições e durante as tardes, pois elas aproveitam para comer doces, lanches, Danone, etc.. O que também deve ser evitado. Durante as férias é muito importante que a mamãe faça uma lista de refeições e de tudo aquilo que o filho ou a família irá ingerir durante cada dia da semana.
Mas antes que estas atitudes sejam tomadas o indicado é que os pais passe o filho em um nutricionista para saber quais são os alimentos certos a dar para ele, geralmente o caso de pessoas que sofrem com a obesidade por genética os tratamentos costumam ser um pouco diferente.
Além dos alimentos certos não se esqueça de praticar pequenas atividades físicas com a criança, aprenda a ter uma convivência familiar ainda mais elevada e nunca deixe de interagir com a criança da maneira que ela gosta.

Gostou? Então divulgue!

Bombas de Semente – aprenda a fazer a sua e participe do “exército verde”

11 de fevereiro de 2011 | Nas Categorias: Design Sustentável | Por: Laércio Bizzarri

Seed Bomb é sem dúvida um dos projetos mais criativos já criados para reflorestar áreas devastadas. Desenvolvido pelos designers Hwang Jin Wook, Jeon You Ho, Han Kuk Il e Kim Ji Myung o Seed Bomb é um conceito de “bombas” feitas em plástico biodegradável que ao serem lançadas soltam cápsulas com sementes para recuperar áreas degradadas.


Cada cápsula possui um solo artificial contendo as sementes. Ao “bombardear” o solo a cápsula se prende ao terreno e mantém a planta viva até que a umidade produzida por ela derreta o plástico e a planta consiga se fixar no solo. Com uma “arma” destas ao nosso alcance, poderíamos transformar grandes áreas devastadas em lindas paisagens.

Aprenda a fazer uma “bomba” de sementes


Por que não utilizar o mesmo conceito em lugares que estão a nossa volta?
Terrenos baldios, praças abandonadas e canteiros esquecidos poderiam virar verdadeiras áreas verdes com uma biodiversidade incrível, pensando nisso,  desenvolveu uma receita que pode ser preparada em casa para fazer a sua bomba de sementes.

Ingredientes:
  • Argila
  • Composto orgânico
  • Sementes de sua escolha.
Preparo: Para cada 5 partes de argila, deve-se misturar uma de composto orgânico e uma de sementes. Mitsture oss ingredientes e adicione água aos poucos até a mistura ficar homogênea. Por fim, basta apertar bem a massa que se formou, molda-la em pequenas bolinhas e deixar secar no sol por algumas horas até que a argila endureça.

Mais do que admirar projetos inovadores e revolucionários como as bombas ecológicas caseiras, é o espírito sustentável de cada um, aliado a atitude e vontade de transformar o local em que vivemos que conta. Que tal juntar os amigos e familiares e até ensinarmos as crianças a prepararem de maneira divertida, nossas próprias armas de transformação positiva?
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O HOMEM QUE DEIXOU DE SOFRER

Quando os grilhões se quebram e, as portas das prisões se abrem. Todos nós fomos, ou somos prisioneiros do medo que imaginamos Deixe de ser seu próprio escravo, liberte-se dos pensamentos que lhe aprisionam. Deixe de ser seu algoz! Venha para a auto libertação! A Paz interior é a sua grande libertadora. Junte-se a Ela!
Secretaria da Saúde apresenta CAPS Infantil em Cotia
Centro de Atenção Psicossocial atenderá crianças e adolescentes com transtornos mentais.
 
As crianças e adolescentes de 0 a 17 anos que apresentam algum tipo de transtorno mental contam com um novo Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) direcionado às suas necessidades. O CAPS Infantil (CAPS-i) abriu as portas nesta terça-feira (19/7) com uma equipe multidisciplinar preparada para apoiar pacientes e familiares nos momentos mais críticos.
A inauguração da unidade é mais uma etapa cumprida do projeto de reestruturação da assistência ao cidadão, iniciada pela Secretaria Municipal da Saúde em julho de 2010, por determinação do prefeito Carlão Camargo. “O CAPS Infantil marca  uma nova fase no programa de Saúde Mental do município. Já contamos com o CAPS II, que atende mais de 160 pacientes por mês, abrimos agora o CAPS Infantil e até o final do mês inauguraremos o CAPS Álcool e Drogas, voltado para apoiar os moradores que querem abandonar o vício”, afirmou o secretário Antonio Melo, que também apresentou as equipes que estarão à frente de cada unidade.
O CAPS tem uma proposta diferenciada no apoio aos pacientes com transtornos mentais. Além de oferecer assistência multidisciplinar (com psicólogo, assistente social, terapeuta ocupacional, psiquiatra, técnico de enfermagem, enfermeiro e fonoaudiólogo), oferece atendimento individual, em grupo e com as famílias, além de ações de inserção social, oficinas terapêuticas, e atividades sócio-culturais e esportivas. O objetivo é promover a inclusão dos pacientes na família e na sociedade.
“O CAPS Infantil terá um papel fundamental na melhoria da qualidade de vida dos pacientes com transtornos severos e persistentes”, explicou a psicóloga e diretora técnica do CAPS-i, Maria Cristina Garbini. A unidade é um serviço de atenção diária destinada ao atendimento de crianças e adolescentes comprometidos psiquicamente. Estão incluídos nessa categoria os portadores de autismo, psicoses, neuroses graves e outras doenças.
Segundo o coordenador da Saúde Mental do município, Dr. Messias Liguori Padrão, as possibilidades de tratamento são ampliadas se essas patologias forem tratadas desde cedo. “O CAPS-i trabalhará integrado com a Secretaria de Educação, que já tem um departamento de educação especial. Esse novo centro integrará a rede de atenção às pessoas com necessidades especiais, complementando o trabalho de inclusão desenvolvido na sala de aula e a assistência médica oferecida nos ambulatórios de psiquiatria do município”, enfatizou.
O CAPS-i funcionará de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. “Temos uma equipe preparada para acolher as crianças, os adolescentes e seus familiares. Após fazer a avaliação dos pacientes, desenvolveremos um projeto terapêutico individualizado, em cima das necessidades específicadas de cada um”, explicou Dr. Messias. A estimativa é atender diariamente 60 pacientes com transtornos mentais médios e graves.
O Centro de Atenção Psicossocial Infantil (CAPS-i) está localizado na Avenida Professor Manoel José Pedroso, 1601, Jardim Nomura, Cotia.
 
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