MÃE TERRA

"TUDO O QUE EXISTE E VIVE PRECISA SER CUIDADO PARA CONTINUAR A EXISTIR E A VIVER:UMA PLANTA,UM ANIMAL,UMA CRIANÇA,UM IDOSO,O PLANETA TERRA"

Leonardo Boff

domingo, 27 de novembro de 2011

OBESIDADE INFANTIL-RESPONSSABILIDADE DE TODA A FAMILIA

Foi-se o tempo que bebe fofinho e criança gordinha eram sinônimos de saúde.
Hoje o cenário é diferente.
A obesidade é uma das doenças que mais crescem no mundo. Em 2010 eram 300 milhões de crianças obesas Portanto GORDURA NÃO É SINÔNIMO DE SAÚDE.
De forma geral, até os dois anos, as mães tem controle sobre a alimentação dos filhos. O problema começa quando elas crescem e começam a ser influenciadas pelas propagandas de produtos que não contribuem em nada para a sua saúde, mas que infelizmente são mais acessíveis e baratos que os produtos saudáveis, estimulando assim o seu consumo.
A partir dos oitos anos a criança pode, caso já apresente um quadro de sobrepeso, usar a comida como válvula de escape diante das agressões verbais que costuma receber por conta de sua condição física. Come não para alimentar o físico e sim o emocional, que tende a ser frágil.
Durante seu crescimento os pais pregão a ideia de que devem comer bastante para ficarem forte, ou se comer tudo irá ganhar a sobremesa.
Um grande erro. Os pais tem que respeitar os limites de seus filhos. Desta forma eles irão desenvolver o seu ponto real de saciedade.
A família é fundamental neste processo. Se uma criança vive em um ambiente onde comem de forma descontrolada, sem horário e lugar correto, rápido, em frente à televisão, com frituras, refrigerantes, salgadinhos, fast foods, bolachas recheadas, guloseimas fora de hora e sem atividade física, inevitavelmente  desenvolvera um quadro de obesidade.
Os prejuízos são enormes. Além do impacto na autoestima, temos os problemas ortopédicos, infecções respiratórias e de pele, de excesso de gordura no fígado, apneia, colesterol alto, diabetes, problemas cardíacos, entre outras.
A família deve estipular horários e lugares corretos, limpos e calmos. Oferecer opções saudáveis de alimento como  frutas, verduras, legumes, sucos naturais (sem açúcar), pão integral, linhaça e água.
Após as refeições estimule os pequenos a movimentarem-se para fazer a digestão e incentive a pratica de atividade física.
Agindo desta forma, você poderá de maneira “controlada” deixar que elas degustem as desejadas guloseimas.
É importante que a reeducação alimentar envolva toda a família, e se for necessário que tenha o acompanhamento de um psicólogo, para que a criança gordinha venha a ser um adulto saudável e feliz.
Fernando Lei Proficional e militante na área da saúde, meio ambiente e cultura. E mail-sifer.lei@hotmail.com /Blog-maeterra- Fernando. blogspot.com

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