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Leonardo Boff

sábado, 13 de agosto de 2011

PROGRAMA DE AIDS EM SÃO PAULO GASTA SÓ 18% DO PREVISTO

Folha de S.Paulo destaca que Programa de Aids da cidade de SP gasta só 18% do previsto


13/08/2011

Na edição deste sábado, 13 de agosto, o jornal Folha de S.Paulo informa que o Programa de DST/Aids da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo gastou no ano passado “só R$ 2,95 milhões dos R$ 16 milhões (18%) previstos” para ações de prevenção do HIV e capacitação de profissionais, por exemplo.

Segundo o texto da jornalista Cláudia Collucci, a verba que faz parte do PAM (Plano de Ações e Metas) deveria ser aplicada para ampliar a testagem do HIV, da sífilis e das hepatites virais, assim como na distribuição de camisinhas e géis lubrificantes.

A reportagem ouviu o infectologista Caio Rosenthal, o pesquisador Mário Scheffer e o ativista Américo Nunes Neto, que criticaram o não uso total do dinheiro previsto para o combate da epidemia, que segundo eles, ainda traz muitos problemas para o município, sobretudo, entre a população de homens que fazem sexo com homens.

Por meio de nota, a Secretaria Municipal da Saúde informou ao jornal que não há falta de insumos, preservativos, testes rápidos ou qualquer outro material de prevenção às DST/aids na cidade, e explicou que, quando se faz o planejamento financeiro, há necessidade de reservas orçamentárias destinadas a garantir a oferta de insumos e testes à população em condições adversas ou imprevisíveis.

"A destinação dos recursos está diretamente relacionada à procura dos insumos e testes pela população. Além disso, os insumos são materiais perecíveis e, por isso, não é possível reservar grandes estoques”, informou parte da nota da Secretaria destaca pela Folha de S.Paulo.

Ativistas já reclamavam da demora no repasse das verbas do PAM para as ONGs

Em fevereiro, a Agência de Notícias da Aids destacou a renião entre ativistas e o chefe de Gabinete da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, Odeni de Almeida. No encontro foi discutido, entre outros temas, o repasse da verba do Plano de Ações e Metas (PAM) para as organização não governamentais que lutam contra a doença.

Segundo o vice presidente do Fórum de ONG/Aids do Estado de São Paulo, José Roberto Pereira, “a reunião foi positiva e o chefe de gabinete afirmou que iria dar prioridade para essa pauta e se comprometeu a repassar o dinheiro para as ONGs até o começo de abril”, informou.

Até 2010, o governo estadual recebia o dinheiro da União e repassava para as ONGs através de editais, mas neste ano, o governo resolveu descentralizar o recurso, repassando direto para algumas prefeituras.

“O último repasse ocorreu em dezembro, mas o intervalo do financiamento entre editais precisa ser menor”, lamenta Roberto. Para ele, esse prazo interfere diretamente no trabalho das ONGs.

Outro assunto que obteve destaque na reunião foi sobre a demora que o paciente está encontrando nos serviços de saúde entre o diagnostico positivo e a primeira consulta.

Redação da Agência de Notícias da Aids

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